CAPÍTULO 05

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ANNA

Acordo com o sol batendo no meu rosto, minha cabeça doía da ressaca, até que me dou conta de tudo que aconteceu na noite passada. Eu não fazia o tipo impulsiva, estava num quarto que não era o meu e transei com um cara que não conheço. Olho para todos os lados daquele quarto enorme e não tinha ninguém ali.
— Que ótimo... eu já devia ter imaginado que isso aconteceria, como eu sou uma idiota! — Resmungo levantando da cama.
— Pensei que ainda estava dormindo...
Me assusto quando viro e me deparo com Dean parado, me olhando.
— V-você n-não...
— Fui embora?! — Completou e eu assenti. — Eu nunca faria isso, apenas fui buscar um suco e remédio para dor de cabeça.
— Ah, er... — Fico sem reação e percebo que ainda estou de lingerie, pego o lençol e me cubro.
— Então, você mora aqui ou está de passagem? — Ele pergunta quebrando aquele silêncio constrangedor.
— Eu estou numa viagem em família, inclusive, iremos embora hoje a noite. — Respondo vestindo a roupa e Dean junta as sobrancelhas.
— Sério? — Ele fala surpreso. — Passa seu último dia no Caribe comigo, por favor? Eu gostei de estar com você.
Dean se aproxima de mim e eu sorrio timidamente.
— Tudo bem, eu topo. — Aceito o convite e ele sorri.
— Me encontra no saguão do hotel às duas?
— Claro! — Digo e volto para o meu quarto.
      Chego no meu quarto e Tomás estava dormindo lá, então ele acorda desesperado ao me ver, até que uma garota sai do meu banheiro e eu arqueio as sobrancelhas, era a Kriss.

— Anna, e-eu posso explicar

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— Anna, e-eu posso explicar... — Tomás fala se levantando.
— Primeiro, vista uma roupa. — Segundo, leve a Kriss para casa e depois conversamos.
Assim ele faz e eu aproveito para tomar um banho. A água caía pelo meu corpo, enquanto me lembrava da noite passada. Nunca tinha me sentido tão bem ao ser tocada, Dean fez eu me sentir viva novamente. Termino de me arrumar e Tomás chega.
— Sobre a Kriss e eu aqui no seu quarto...
— Está tudo bem. — O interrompo e ele junta as sobrancelhas. — Eu vou deixar minhas malas prontas para quando formos embora e depois vou dar uma volta pela cidade.
— Se você diz. — Murmurou. — Eu também vou dar uma volta com a Kriss.

Chegou a hora de encontrar com Dean. Visto um short jeans claro, um body preto e um salto de salto grosso preto, fiz uma maquiagem bem leve e vou para o saguão do hotel.
Dean estava sentado numa poltrona, ele estava com uma calça jeans preta, uma camisa branca, uma jaqueta de couro preta e um tênis esportivo preto. Quando ele me vê se levanta e fica me olhando admirado.
— Nossa... você está linda! — Dean me elogia e eu sorrio.
— Obrigada. Você também está ótimo. — Agradeço e também retribuo o elogio.
— Pronta?! — Ele pergunta e eu assenti.

Fomos para a cidade antiga de Havana e era tão lindo, as pessoas eram amadas e tinham uma gentileza que me deixava confortável.
Fomos até algumas lojas de artesanatos e entramos em uma chamada "O ouro do Caribe", lá era vendido de tudo um pouco, mas principalmente jóias com algumas pedras retiradas das minas daqui.
— Por que viemos numa loja de jóias? — Pergunto curiosa.
— Eu não podia deixar você ir embora sem que se lembrasse do que nós passamos aqui. — Explicou e eu sorrio.
— Jamais vou esquecer de você, Dean! — Digo.
— Eu também nunca vou esquecer de você, mas eu quero te dar um presente.
    Procuramos alguma coisa que combinasse conosco, até que eu encontro  dois colares com uma corrente dourada e uma pequena pedra azul. Fomos até o caixa para pagar, um senhor nos atendeu e na sua camisa tinha uma lapela com o seu nome nela. Percebi que Dean ia pagar os colares sozinho, então sou mais rápida e ponho uma parte da quantia no balcão.
— Você não vai pagar sozinho! — Digo firme e ele junta as sobrancelhas.
— Sua namorada é bem decidida hein, meu jovem. — O senhor do caixa fala e nós nos olhamos tímidos.
— N-não, nós...
— É, ela é! — Dean fala admirado e eu fico com vergonha.

Fomos para uma ilha um pouco afastada da cidade e já estava anoitecendo e meu vôo para Nova Iorque seria às quatro da manhã. Dean e eu havíamos nos aproximado muito e isso me preocupava, afinal, voltaríamos para nossas realidades.
— No que está pensando? — Dean pergunta me tirando dos meus pensamentos.
— Que amanhã tudo isso vai acabar...
— Infelizmente, mas então vamos aproveitar ao máximo a nossa última noite! — Ele fala e me pega nos braços, correndo mar adentro.
       Saímos do mar e eu corro até uma cabana que Dean havia alugado para aquela noite. Dean me leva para o quarto e não sei o que me levou a dar o primeiro passo, quando me dei conta, minhas mãos estavam em sua camisa, puxando-o para mim. Dean me segura pela cintura, me puxando para mais perto dele e me beija. Nossas bocas se moviam como se necessitácemos daquele beijo, ele mordiscava meu lábio inferior, então se afastou e me lançou um de seus olhares intensos. Dean me pega no colo e eu passo as pernas em sua cintura, ele caminha comigo até a cama beijando e lambendo a pele do meu pescoço e colo, deitando-me na cama.

Gemi baixo, arranhando suas costas nuas e ele solta um gemido baixo, o que me deixa confiante

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Gemi baixo, arranhando suas costas nuas e ele solta um gemido baixo, o que me deixa confiante. Naquele momento não me importava mais nada, eu só queria sentí-lo novamente pela última vez.
Dean me despiu lentamente, beijando cada parte exposta, enquanto eu fazia o mesmo, nossos corpos nus, quase fundidos um no outro. Ele dava atenção a todos os lugares que me davam prazer, a cada beijo, a cada toque, ele fazia questão de me olhar nos olhos.

Estava cada vez mais difícil de controlar os gemidos, então ele começa a trilhar beijos da minha barriga até a minha boca, o beijo era incrível, nossas línguas se encontravam dando toques a mais

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Estava cada vez mais difícil de controlar os gemidos, então ele começa a trilhar beijos da minha barriga até a minha boca, o beijo era incrível, nossas línguas se encontravam dando toques a mais. Chegamos ao ápice do prazer juntos.
       Terminamos ofegantes, deito no peito de Dean e ele passava a mão nos meus cabelos. Eu não queria sair dali, era bom estar com ele, pena que durou tão pouco. Olho para ele e percebo que ele havia dormido, passo a mão pelo seu rosto e eu nunca vou esquecer esse rosto. Já eram quase três da manhã, eu tinha que ir para o hotel, escrevo um bilhete e deixo na mesa de cabeceira ao lado da cama.
Chamo um táxi e volto para o hotel, Tomás estava me esperando.
— Bem na hora, maninha! — Disse e eu dou um meio sorriso. — Você está bem, Anna?
— Depois eu explico, Tomás. — Falo cabisbaixa segurando o colar.
Meus pais terminam de fazer o check-out no hotel e nós fomos para o aeroporto, então pegamos o vôo de volta para casa.

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