Anna é uma garota de vinte e quatro anos que faz faculdade de publicidade e trabalha como garçonete. Dean é um cara de vinte e seis anos que terminou a faculdade de administração e agora trabalha na empresa de tecnologia da família e logo assumirá a...
Chegamos em Nova Iorque e já vou direto para meu novo apartamento, eu preciso de um pouco de descanso. Andrew se dispôs a ir até a empresa resolver os último detalhes da festa, que seria amanhã a noite. Enquanto eu estava em casa, consegui atualizar mais os meus projetos. Andrew chega com um sorriso de lado e se eu conheço o meu amigo, alguma mulher está envolvida. — Fala logo, quem é a garota? — Lanço e ele se joga no sofá. — A sua nova secretária é bem bonita. — Respondeu. — Sorte a minha. — Você não tem jeito mesmo! — Debocho e ele sorri.
Chegou o dia da festa e eu chegaria um pouco mais tarde na festa, então comecei a me arrumar um pouco depois. Depois de um tempo, fui tomar banho e me vestir. Andrew termina também e fomos para a festa.
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Assim que chegamos, meu pai vem até nós. — Está pronto? Vou anunciá-lo agora! — Meu pai fala e eu assenti. Ele sobe no palco e começa a falar e me pede para subir, quando eu a vejo. Mal podia acreditar que era ela, Anna estava ali e parecia estar servindo a festa, continuava linda. Nossos olhares se encontram e eu estava em choque, ela também parecia atônita. E parar de olhá-la era bem difícil. Anna é uma mulher muito linda e atraente e não foi apenas a sua aparência que me cativou. Sua inteligência e o seu jeito de olhar o mundo me deixavam com ainda mais vontade de conhecê-la. Pensei que nunca mais a veria de novo, jamais imaginaria que ela morava em Nova Iorque, quero ficar e conhecê-la agora mais do que nunca. Saio dos meus pensamentos, quando meu pai me cutuca e eu lembro que preciso fazer um discurso. As palmas cessam e eu verifico o microfone. — Agradeço a empolgação de todos. Em breve trarei novidades em nossos produtos para que nossos clientes tenham ainda mais acesso a nossa tecnologia. — Digo e os aplausos ecoam pelo salão e eu passo o microfone para o meu pai, que chama Jonas para subir ao palco também. Porém, quando ele o considerou da família, eu estranho. — Obrigado Otávio. Será ótimo trabalhar com o meu genro. — Jonas agradece e eu fico sem entender o que estava acontecendo. As pessoas no salão ficam em choque e eu fico ainda mais chocado com o jeito que Jonas e meu pai me empurravam para Victoria. Eu o olhava sem entender aquela palhaçada, Victoria sobe ao palco e meu pai segura sua mão, ajudando-a a subir no palco. — É uma honra tê-la na família, querida. Meu pai fala para ela e eu cerro os punhos. Meus olhos se voltam para Anna e ela parecia confusa com tudo, então ela sai correndo do salão indo em direção a cozinha. Aquela palhaçada acaba e eu vou até o meu pai. — Que merda foi aquela ali naquele palco? — Cuspo as palavras e ele me olha surpreso. — Não me desafie, Dean. Eu avisei que queria Victoria na família. — Ele fala sem remorso nenhum. — Se o senhor está pensando que vou ceder a isso, está muito enganado! — Digo firme e com muita raiva. — Assim como eu lhe dei a presidência da Campbell's, eu posso muito bem tirá-la! — Ele ameaça. Mas eu não vou ceder a mais uma ameaça vazia. — Vá em frente. Eu tenho dinheiro suficiente para comprar a Campbell's e construir outra empresa do zero! — Revelo e a expressão dele de vitória se transforma em ameaçado. — O senhor precisa de mim, sou seu melhor programador e se eu sair da empresa tenho meus investimentos, procuro outra empresa e derrubo a Campbell's! Não gosto de ameaçar ou brigar com o meu pai por conta de negócios, mas me vejo sem saída ao ver que meu pai e Jonas estavam querendo me casar com Victoria a todo custo. — Não ouse me ameaçar, Dean! — Ele me repreende mais uma vez. — Falaremos sobre isso depois, aqui não é lugar e nem hora para isso! Vou até o bar e peço um whisky e dou um gole bem longo. Andrew vem até mim, desconfiado. — Como você está? — Perguntou preocupado. — O que você acha? Mas isso não vai ficar assim! — Digo e Andrew bufa nervoso. — Mas esse não é o pior de tudo... — Merda. O que houve? — Anna está aqui... — Conto e ele quase se engasgou com whisky. — A garota do Caribe?! — Perguntou confuso. — Ela mesma. Parece que ela está trabalhando no buffet da festa e ela descobriu tudo do pior jeito que sou rico e que tenho uma noiva, que nunca tive na vida! — Cuspo as palavras. — Conversa com ela, cara! — Disse ele e eu bufo. — Ela não saiu até agora daquela maldita cozinha! — Digo frustrado. — Bom, tem duas garçonetes vindo até aquela mesa ao lado da nossa. Qual delas é a Anna? — Andrew repara e eu olho para Anna novamente. — É a que tem cabelos longos... — Digo sem tirar os olhos dela. — Uau! Ela realmente é muito linda e a outra garçonete também é bem gata! — Andrew fala e eu reviro os olhos. Anna me olhava e eu a encarava mas não podia ao menos falar com ela, pois Victoria me olhava de um lado e meu pai de outro, mas eu não conseguia parar de olhar para ela. Anna era a mulher mais bonita daquele salão, ela me olha pela última vez antes de sair de perto da minha mesa e eu fico irritado por não poder falar com ela.
A festa estava no final, os convidados estavam indo embora e eu aproveitei a oportunidade de que as pessoas iam embora e fui até a cozinha e ela não estava lá, até que a vejo nos fundos, colocando o lixo para fora. — Anna... — Chamo e ela vira num susto. — Vai embora, eu não quero conversar com você! — Disse Anna e eu me surpreendo. Antes que ela pudesse fugir, eu seguro seu braço. — Anna, houve um engano... — Claro que teve... — Ela me interrompe, me deixando nervoso. — O engano foi ter te conhecido... foi ter transado com você! Anna cospe as palavras e eu fico sem reação ao ouvir aquilo, era a última coisa que eu pensei em ouvir quando fosse revê-la.
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— Me deixa explicar! — Peço e ela engole seco. — Eu não quero ouvir nada! — Anna fala firme e sai dali. — Merda! — Grito e passo as mãos na cabeça. — Dean!? — Andrew aparece e me olhava sem entender o que estava acontecendo. — O seu pai está te procurando. — Mais essa agora! — Reviro os olhos e volto para o salão.
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