CAPÍTULO 10

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DEAN

Chegamos em Nova Iorque e já vou direto para meu novo apartamento, eu preciso de um pouco de descanso. Andrew se dispôs a ir até a empresa resolver os último detalhes da festa, que seria amanhã a noite. Enquanto eu estava em casa, consegui atualizar mais os meus projetos.
    Andrew chega com um sorriso de lado e se eu conheço o meu amigo, alguma mulher está envolvida.
— Fala logo, quem é a garota? — Lanço e ele se joga no sofá.
— A sua nova secretária é bem bonita. — Respondeu. — Sorte a minha.
— Você não tem jeito mesmo! — Debocho e ele sorri.

Chegou o dia da festa e eu chegaria um pouco mais tarde na festa, então comecei a me arrumar um pouco depois. Depois de um tempo, fui tomar banho e me vestir. Andrew termina também e fomos para a festa.

Assim que chegamos, meu pai vem até nós

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Assim que chegamos, meu pai vem até nós.
— Está pronto? Vou anunciá-lo agora! — Meu pai fala e eu assenti.
Ele sobe no palco e começa a falar e me pede para subir, quando eu a vejo. Mal podia acreditar que era ela, Anna estava ali e parecia estar servindo a festa, continuava linda. Nossos olhares se encontram e eu estava em choque, ela também parecia atônita. E parar de olhá-la era bem difícil. Anna é uma mulher muito linda e atraente e não foi apenas a sua aparência que me cativou. Sua inteligência e o seu jeito de olhar o mundo me deixavam com ainda mais vontade de conhecê-la. Pensei que nunca mais a veria de novo, jamais imaginaria que ela morava em Nova Iorque, quero ficar e conhecê-la agora mais do que nunca. Saio dos meus pensamentos, quando meu pai me cutuca e eu lembro que preciso fazer um discurso. As palmas cessam e eu verifico o microfone.
— Agradeço a empolgação de todos. Em breve trarei novidades em nossos produtos para que nossos clientes tenham ainda mais acesso a nossa tecnologia. — Digo e os aplausos ecoam pelo salão e eu passo o microfone para o meu pai, que chama Jonas para subir ao palco também. Porém, quando ele o considerou da família, eu estranho.
— Obrigado Otávio. Será ótimo trabalhar com o meu genro. — Jonas agradece e eu fico sem entender o que estava acontecendo. As pessoas no salão ficam em choque e eu fico ainda mais chocado com o jeito que Jonas e meu pai me empurravam para Victoria. Eu o olhava sem entender aquela palhaçada, Victoria sobe ao palco e meu pai segura sua mão, ajudando-a a subir no palco.
— É uma honra tê-la na família, querida.
Meu pai fala para ela e eu cerro os punhos.
   Meus olhos se voltam para Anna e ela parecia confusa com tudo, então ela sai correndo do salão indo em direção a cozinha. Aquela palhaçada acaba e eu vou até o meu pai.
— Que merda foi aquela ali naquele palco?  — Cuspo as palavras e ele me olha surpreso.
— Não me desafie, Dean. Eu avisei que queria Victoria na família. — Ele fala sem remorso nenhum.
— Se o senhor está pensando que vou ceder a isso, está muito enganado! — Digo firme e com muita raiva.
— Assim como eu lhe dei a presidência da Campbell's, eu posso muito bem tirá-la! — Ele ameaça. Mas eu não vou ceder a mais uma ameaça vazia.
— Vá em frente. Eu tenho dinheiro suficiente para comprar a Campbell's e construir outra empresa do zero! — Revelo e a expressão dele de vitória se transforma em ameaçado. — O senhor precisa de mim, sou seu melhor programador e se eu sair da empresa tenho meus investimentos, procuro outra empresa e derrubo a Campbell's!
     Não gosto de ameaçar ou brigar com o meu pai por conta de negócios, mas me vejo sem saída ao ver que meu pai e Jonas estavam querendo me casar com Victoria a todo custo.
— Não ouse me ameaçar, Dean! — Ele me  repreende mais uma vez. — Falaremos sobre isso depois, aqui não é lugar e nem hora para isso!
Vou até o bar e peço um whisky e dou um gole bem longo. Andrew vem até mim, desconfiado.
— Como você está? — Perguntou preocupado.
— O que você acha? Mas isso não vai ficar assim! — Digo e Andrew bufa nervoso. — Mas esse não é o pior de tudo...
— Merda. O que houve?
— Anna está aqui... — Conto e ele quase se engasgou com whisky.
— A garota do Caribe?! — Perguntou confuso.
— Ela mesma. Parece que ela está trabalhando no buffet da festa e ela descobriu tudo do pior jeito que sou rico e que tenho uma noiva, que nunca tive na vida! — Cuspo as palavras.
— Conversa com ela, cara! — Disse ele e eu bufo.
— Ela não saiu até agora daquela maldita cozinha! — Digo frustrado.
— Bom, tem duas garçonetes vindo até aquela mesa ao lado da nossa. Qual delas é a Anna? — Andrew repara e eu olho para Anna novamente.
— É a que tem cabelos longos... — Digo sem tirar os olhos dela.
— Uau! Ela realmente é muito linda e a outra garçonete também é bem gata! — Andrew fala e eu reviro os olhos.
Anna me olhava e eu a encarava mas não podia ao menos falar com ela, pois Victoria me olhava de um lado e meu pai de outro, mas eu não conseguia parar de olhar para ela. Anna era a mulher mais bonita daquele salão, ela me olha pela última vez antes de sair de perto da minha mesa e eu fico irritado por não poder falar com ela.

    A festa estava no final, os convidados estavam indo embora e eu aproveitei a oportunidade de que as pessoas iam embora e fui até a cozinha e ela não estava lá, até que a vejo nos fundos, colocando o lixo para fora.
— Anna... — Chamo e ela vira num susto.
— Vai embora, eu não quero conversar com você! — Disse Anna e eu me surpreendo. Antes que ela pudesse fugir, eu seguro seu braço.
— Anna, houve um engano...
— Claro que teve... — Ela me interrompe, me deixando nervoso. — O engano foi ter te conhecido... foi ter transado com você!
Anna cospe as palavras e eu fico sem reação ao ouvir aquilo, era a última coisa que eu pensei em ouvir quando fosse revê-la.

 foi ter transado com você!Anna cospe as palavras e eu fico sem reação ao ouvir aquilo, era a última coisa que eu pensei em ouvir quando fosse revê-la

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— Me deixa explicar! — Peço e ela engole seco.
— Eu não quero ouvir nada! — Anna fala firme e sai dali.
— Merda! — Grito e passo as mãos na cabeça.
— Dean!? — Andrew aparece e me olhava sem entender o que estava acontecendo. — O seu pai está te procurando.
— Mais essa agora! — Reviro os olhos e volto para o salão.

— Mais essa agora! — Reviro os olhos e volto para o salão

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