Anna é uma garota de vinte e quatro anos que faz faculdade de publicidade e trabalha como garçonete. Dean é um cara de vinte e seis anos que terminou a faculdade de administração e agora trabalha na empresa de tecnologia da família e logo assumirá a...
Meu pai estava irritado, David estava parado ao lado dele com cara de quem estava adorando ver aquela cena. Andrew estava com uma expressão de preocupação e claro, era de se preocupar pois eu estava prestes a dar um soco em David. Mas eu estava mais preocupado com o que estava prestes a acontecer. — Perdeu a língua, Dean? — David debocha. — Fique quieto, David! — Digo firme e ele levanta as mãos em sinal de rendição. — Você está querendo afundar a nossa família com essa história de namoro com uma garçonete?! — Meu pai fala furioso e sinceramente não consigo entender o motivo de tanta raiva. — A garçonete tem nome e eu vou ficar com ela o senhor querendo ou não! — Falo firme. — Jonas está furioso, ameaçou tirar o investimento da sua empresa por conta do seu showzinho no baile. — Contou ele me fazendo revirar os olhos. — Victoria está se sentindo humilhada! — Humilhada?! — Murmuro com desdém. — Anna foi a única humilhada nessa história, eu não me importo com o investimento do Vandort. Isso tudo foi ideia sua, o investimento foi por pura ganância! — Vandort é o homem mais influente do mundo e investiu na sua empresa e agora você está a ponto de destruir tudo por conta de uma mulher que apenas quer o seu dinheiro! — Meu pai grita furioso. — O senhor não a conhece... — E precisa?! Está na cara que ela está te usando para ficar rica! — David se mete e eu explodo. — Lave a sua boca para falar dela... você é o último que deve falar sobre a minha namorada, já que você trata as mulher d como lixo! — Cuspo as palavras e David faz a menção de vir para cima de mim, mas Andrew entra na frente intervindo. — Não estamos falando do seu irmão e sim de você que mal conhece essa garota e já se deixou levar por ela! — Meu pai o defende e eu reviro os olhos. — Eu a conheço a um bom tempo e não duvido nem um pouco da honestidade da Anna! — Digo e meu pai me olha juntando as sobrancelhas. — Como é que é? — Perguntou. — Há quanto tempo essa garota está na sua vida? — Desde a nossa viagem ao Caribe! — Respondo e meu pai da um soco na mesa. — Essa garota nunca será aceita na minha família, entendeu?! — Ele grita e sai pisando forte. — Mandou mal, irmãozinho! — David sai debochando. — Fica tranquilo, cara. Não deixe que isso a abalar você e a Anna, vocês são mais fortes que isso. — Andrew tenta me acalmar. — Não é que eu tenha medo de não ser digno para ela, estou dando o meu melhor mas não sei se vai ser o suficiente que ela merece. — Falo com as mãos no cabelo.
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— Você e Anna vão conseguir, eu acredito nisso. — Andrew fala otimista. — Preciso de um tempo, quero ficar sozinho. — Digo e saio da empresa.
Vou para o bar que sempre ia com Andrew e começo a beber, nunca bebi tanto como nesse dia. As memórias do baile beneficente estavam ainda presas na minha cabeça, ver Anna tão linda e feliz ao meu lado logo se transformar em um pesadelo onde as lágrimas e a humilhação a envolviam, vê-la sair correndo acabou comigo. Saí do bar porque ele já estava fechando, não me importei com o que iriam falar, eu apenas andei sem rumo, até que me deparo com a casa dos pais de Anna. Eu precisava vê-la, ao menos queria falar com ela. Depois de algumas tentativas, jogo mais uma pedrinha em sua janela, que quase acertam seu rosto. Anna estava com um short rosa claro de seda e tinha umas rendas do lado e uma blusa que combinava com ele, Anna estava incrível mesmo com os cabelos presos e sem alguma maquiagem, ela tinha uma beleza única.
