Capítulo 5

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     Todos na mansão acordaram um pouco mais tarde já que é sábado e não tem aula, Ana e Fernando foram os primeiros a levantar.

      — Bom dia senhor. — disse Ana que está tomando café.

     Fernando com uma péssima aparência e dor de cabeça responde:

     — Bom dia Ana...

      — Aceita um café? — ela fala com deboche e um sorriso.

     — Sim, e bem forte por favor.Fernando sentou em uma cadeira.

     — Deve estar com uma tremenda dor de cabeça, não?

     — Sim, infelizmente exagerei na bebida ontem...

     — Só na bebida?Ana resmungou enquanto preparava o café. — Eu sei senhor, o modo que chegou, dava pra sentir o cheiro do álcool de longe.

      — Cheguei? Fernando percebeu que não lembra como conseguiu chegar e ir para a cama. Que horas cheguei?

     — Como assim, não lembra? Ela serviu o café para ele. — Chegou depois da dez, com a senhorita Valentina.

      — Valentina veio aqui?

     — Sim senhor, ela não te deu bom dia? — Ana se segurava para não rir.

      Fernando se assustou Ela dormiu aqui?

     Ana deu risadaNão senhor, ela não chegou a entrar.Ana percebeu o alivio que ele sentiuO senhor chegou e foi dormir.

       — Menos mal. Fernando lembrou da parte do beijo, ele não queria fazer aquilo de verdade. — Obrigada Ana. — disse pelo café.

      Ela sorriu. Fernando tomou um pouco do café, fez uma careta pois estava forte mesmo.

     — Delicioso, não? Ana se divertia com a situação dele; bem feito;

      — Bem amargo. As crianças vão entrando na cozinha dando bom dia, a dor de cabeça de Fernando só piora.

     — Silencio crianças, o pai de vocês está com enxaqueca. — Ana avisou.

     —Bom dia crianças, isso mesmo, então vou me retirar um pouco. Com licença.

      — Toda! disse Ana enquanto segurava o riso.

     Fernando deixou a cozinha e foi se deitar novamente. Ana serviu o café das crianças e logo depois foi par o jardim. Resolveu mandar de vez uma mensagem para Franco.

     — Oi é a Ana, tudo bem? desculpa não ter ligado ontem, tive problemas. 

     Quase de imediato ele respondeu:

     — Olá, não tem problema. Estou bem e você? Tudo certo para mais tarde? 

     — Sim, estou bem, obrigada. Claro, que horas? 

     — Eu te busco as nove. Veremos o último espetáculo, pode ser? 

      — Perfeito, estarei esperando

Ele respondeu algo tipo 'já estou contando os minutos'. Ana bloqueou a tela do celular e ficou olhando o jardim, pensando nos acontecimentos recentes e relembrando de sua infância com Franco, ela se pegava dando sorrisos bobos as vezes, isso devido aos bons sentimentos que sentia.   Quando noite, Ana e Fernando estavam prontos, ambos iriam ao mesmo evento, mas não sabiam. Na sala se encontraram.

SENTIMENTOS DISTINTOSOnde histórias criam vida. Descubra agora