Capítulo 7

228 21 4
                                    

     Fernando acordou com o mesmo sentimento de ontem quando saiu do apartamento de Valentina, vazio. Sua vida não tinha mais alegria, isso mudou depois que ele descobriu as mentiras de Ana, mas não é só isso que o deixa assim, a falta de Ana é o que mais lhe afeta. Ele levantou depois que as crianças foram para escola, tomou um banho, se vestiu e foi separar alguns documentos para levar para a reunião, depois disso foi ate a cozinha e preparou ele mesmo seu café, só uma xícara e nada mais, a única coisa positiva disso é que ele não ficou de ressaca.

     — Bom dia senhor, o carro está pronto. — disse Erasmo quando chegou na cozinha e viu Fernando lá.

     Nesse momento também entraram Ana e Bruno, o mordomo diz:

     — Bom dia senhor, pensei que estivesse no trabalho.

     —Bom dia. — Fernando responde aos dois Pode me dar a chave, não vou precisar que vá comigo Erasmo.Ele pegou as chaves Ana diga as crianças que não venho para jantar, elas podem dormir cedo.

      Todos estranharam o comportamento de Fernando, Ana notou tristeza em seu tom de voz, pensou que talvez tivesse brigado com Valentina, nenhum quis questionar, apenas deixaram ele fazer o que quiser, então Fernando saiu de sua casa dirigindo o carro e foi para a empresa, quando chegou todos perceberam o desanimo dele, isso não acontecia muitas vezes, Fernando foi direto para a sala de reuniões, onde já deu de cara com Franco se servindo um café.

      — Bom dia Fernando, como passou o final de semana? ele pergunta com um sorrisoO meu foi ótimo, eu e Ana nos divertimos muito.

     No final da frase ele fez uma cara de prazer que incomodou muito o Fernando, ciente de que franco só fez isso para provocá-lo respondeu apenas o Bom dia! Fernando passou direto e colocou sua pasta sobre a mesa, se sentou e aguardou começar...

      — O que ele tinha? — pergunta Ana para bruno, ambos na cozinha da mansão e Ana batucando na mesa com a unha.

      — Não faço ideia. Talvez algo na empresa. Bruno responde.

      — Não... Quando é isso ele fica estressado... Ana suspirou pensativa hoje ele parecia.Ela parou de batucar a mesa, um sentimento intenso tomou conta do interior dela triste.

      Bruno percebeu que ela estava ficando pálida. — É verdade, até o tom de voz dele estava... está tudo bem Ana?

      —Sim... Só preciso de um ar... — Ana se levantou, saiu pela porta de serviço e foi para i jardim.

     Toda essa angustia que sente só prova o quanto ela se preocupa com Fernando.

      — Preciso ligar para ele. — Ela sentiu um alivio imenso admitindo isso. Agora. — Sem nem perceber Ana estava sorrindo, pegou o celular e quando selecionou o contato "Fernando" imediatamente apareceu "Franco" na tela.

      — O que ele quer... ela teve que atender.

      — Olá. Ana deitou-se na grama, a claridade fez com que ela feche os olhos.

      — Olá. Tenho um convite par a o final de semana, e você não poderá recusar. disse franco do outro lado.

      — Não posso recusar. O que é? Em cada segundo ela pensava que deveria estar falando com Fernando agora.

SENTIMENTOS DISTINTOSOnde histórias criam vida. Descubra agora