Capítulo VII

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Srta A B Braga 

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Os dias com Raffaela eram muito mais divertidos. Ela me incentivava a ser uma mulher mais vaidosa, me mostrava que sou linda e tenho que me aceitar do jeito que sou.

Confesso que agora gosto de usar maquiagem e usar roupas decotadas. É algo que se encaixou tão bem em mim que não consigo me ver sem esses itens.

Catarina Kaiser morreu naquele incêndio e renasceu das cinzas.

Agora eu sou apenas a Cat.

Uma mulher muito bonita que adora passear pela ilha com Raffaela, paquerar turistas e dançar nas festas da cidade.

Mas infelizmente tudo o que é bom acaba.

Cerca de dez dias depois que Raffa chegou, Augustus nos comunicou que viajaríamos todos até a Sicília.

- Isso é seguro Vicenzo? - perguntei enquanto arrumava as minhas malas.

- Iremos encontrar com a minha Famiglia. Augustus é meu primo, meu pai é capo. Vocês estarão seguras conosco. - ele comentou risonho.

Vicenzo em pouco tempo se tornou um amigo querido. Ele sempre estava no telefone ou em reunião na ilha, mas todas as manhãs e noites fazia questão de participar das refeições comigo e Raffa.

- E você Vicenzo, o que é? - Ele parou de sorrir e ficou sério.

- Eu sirvo a Famiglia, Cat. Não tem muito o que falar, faço o que meu pai ordena, o que Tio Costa ordena ou um de meus irmãos. Em nosso mundo devemos lealdade e obediência aos nossos superiores. - mordi os lábios.

- Eu acho que eles não te dão o devido valor.   Deveria repensar esse caminho que escolheu, não combina com você Vicenzo, aquele dia... aquele dia do tiroteio, depois o incêndio. Eu... Eu tive medo de você. - ele se levantou no mesmo instante.

- Hey Cat! Madona mia! Sou eu Vicenzo, somos amigos, não? Aquele dia eu estava defendendo Augustus e nossos homens, as vezes nós temos que machucar as pessoas, senão elas nos machucam. Lembra que você teve que machucar alguns? Nos salvou da morte! Nós fazemos isso. - ele me segurou com as duas mãos e explicou como se estivesse falando com uma criança.

- Eu não sou cega Vicenzo, sei que vocês são traficantes, assassinos de aluguel e outras coisas que eu não quero nem pensar. Já treinei o meu ouvido para entender o italiano, ouço suas longas ligações  - ele começou a se afastar e pegou em sua cintura por instinto.

Me mexi desconfortável e ele pareceu se tocar do gesto involuntário.

- Cat, geralmente as mulheres das Famiglias não se metem nesses assuntos dos homens. Elas cuidam de jantares beneficentes, festas da Famiglia e tem filhos. - me virei de costas puta com essa fala machista. - não que eu concorde com isso, mas quem sou para contestar alguma coisa? Sou o garoto dos recados dos meus irmãos, ou que aparece para limpar a barra deles. Eu sou o advogado da famiglia, sabia? Quis me formar para meu babo ter orgulho de mim, para poder ajudá-lo, mas ele nunca me deu um caso para cuidar. O máximo que eu faço é pagar os policiais de Palermo para ficarem calados quando os meus aprontam em alguma de nossas boates.

- Não pode sair dessa vida? Recomeçar em um local longe?

- Impossível. Eu seria caçado até ser morto. Fazemos votos de sair somente mortos. - arrepiei com esse comentário.

Meu Vizinho Mafioso (FINALIZADA)Onde histórias criam vida. Descubra agora