Anastasia
Christian me puxa pelas escadas, beijando e cheirando meu pescoço. Atravessamos o corredor até a última porta, ainda grudados um no outro.
— Esse agora é o nosso quarto, baby. Curiosa? — balanço a cabeça, dando pulinhos.
— Abre a porta logo. — ele sorri e beija minha testa antes de girar a maçaneta e empurrar a porta aberta.
Pisei no carpete claro e arfei. Uma das paredes era uma janela panorâmica com vista para a cidade enquanto as outras eram escuras. Uma cama de casal enorme estava centralizada, um divã roxo pouco à frente. À minha esquerda havia um mini bar e à direita duas portas que eu imagino serem o banheiro e o closet. A televisão enorme na parede completava o ambiente moderno e chique.
— As janelas dão para um terraço privado. — Christian apontou para fora onde duas espreguiçadeiras se destacavam na iluminação suave. — Seu lugar é aqui comigo, dea. — ele me abraçou por trás e espalmou a mão na minha barriga, meu coração acelerando. — Gostou?
— É lindo, baby. Eu amei. — giro nos seus braços e esfrego seu peito, empurrando-o até a cama. — Agora que tal voltarmos àquele assunto de mais cedo?
Ele riu e puxou minha cintura com força, me fazendo perder o equilíbrio e cair por cima dele. Arregalei meus olhos e me afastei um pouco, meu coração acelerando ainda mais.
Deus, meu filho.
— Tudo bem, dea? Ficou pálida de repente. — ele me puxa novamente, mais suavemente dessa vez e me senta na cama, pressionando a mão no meu peito. — Sente dor?
— Não, só acho que ainda não estou completamente recuperada. Foi só uma náusea passageira. — sorri. — Que tal tomarmos um banho e assistirmos televisão abraçadinhos? — ele riu, tirando meu cabelo do rosto e beijando meu nariz. — Além do mais o nosso casamento é em alguns dias e eu acho que deveríamos manter as boas maneiras e costumes.
Christian gargalhou, olhando para mim com descrença.
— Boas maneiras e costumes? Eu sou um mafioso, se lembra não é? — revirei os olhos, fazendo-o rir ainda mais. — Tudo bem, baby, eu posso lidar com isso. Você está um pouco tensa hoje, posso te levar para a banheira e te fazer uma massagem?
— Nada disso. Eu te conheço muito bem e essa massagem tem um interesse obscuro por trás. — Christian bufou e levantou as mãos.
— Eu tinha que tentar pelo menos. — ele pegou na minha mão e me puxou para o banheiro. — Tome um banho quente e relaxe, vou arrumar o seu pijama.
Uma hora mais tarde estávamos abraçados na cama assistindo uma comédia na tevê. Christian acariciava meus cabelos tranquilamente enquanto ria das piadas.
— Não tem legenda? Quero rir também. — ele riu e pegou o controle, ativando as legendas em inglês.
— Precisamos começar a trabalhar o seu italiano, baby. — ele murmurou, jogando o controle no colchão. — À partir de segunda vamos começar com algumas aulas.
— E você também vai aprender espanhol? Seria legal brigar com você em outro idioma que não seja o inglês ou o italiano. — Christian riu, me apertando no seu abraço.