Delegado Siqueira on:
Acho que está na hora de abrir o jogo,eu sou o pai do Matheus e da Mari mas eles não sabem ,pensam que eu os abandonei mas não foi bem assim eu precisei me afastar pois minha família estava sofrendo ameaças, então juntei minhas coisas e partir, a mãe deles nunca me viu aqui na delegacia,ela me reconheceria na hora.Estou analisando os trabalhos de hoje quando Matheus entra todo assustado na minha sala.
_Delegado eu a beijei._Ele fala se sentando na minha poltrona.
_E por que está assim?_Pergunto para ele que está tremendo.
_Eu não posso ter um relacionamento,eu tenho que pensar na Júlia sabe ela é minha prioridade._Ele fala e ali vejo o quanto o meu filho é diferente de mim,ele luta pelos seus ideais.
_Teu, você precisa crescer,arrume uma casa e construa a sua família, primeiro você e a Júlia e depois quem sabe a Fernanda._Digo e ele me olha sorrindo,ele se levanta e me abraça .
_Obrigada senhor,eu precisava desse conselho ._Ele fala e resolvo finalmente abrir o jogo com ele.
_Matheus ,eu sou seu pai._Falo e ele cai na gargalhada.
_Senhor meu pai nos abandonou, sei que o senhor tem um carinho por mim._Ele fala e eu começo a chorar.
_Meu filho me desculpe eu precisei sair de casa ,porque eu sofria ameaças. _Digo e ele me olha com tristeza.
_Então o senhor é meu pai?_Ele pergunta .
_Sim._Ele me abraça chorando.
_Pai eu sempre quis esse abraço sabe ,muitas vezes eu me vi perdido, a mamãe é maravilhosa mas eu precisava do senhor._Ele fala e eu começo a chorar ,como eu fui capaz de abandonar meu filho?Ficamos em silêncio por algum tempo até ele me encarar novamente.
_Pai o senhor tem que contar para a Mari e para a mamãe. _Ele fala e sai da minha sala.
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Um amor nada convencional!
RomanceNo início Júlia é apenas uma menininha de 4 anos, já Maré é um homem amargurado,dono de morro em busca de uma vingança que não faz sentido, pois quem ele culpa não é o verdadeiro culpado.Mas bastou o primeiro encontro onde uma menininha preocupada e...