capitulo 17

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-Helena, vem comigo. Vou levar-te ao um lugar muito especial para mim.
- Onde Carlos, já está tarde. Não é muito longe daqui. Respondi...
Subimos no táxi que ia para o Benfica, levei ela à praia.
Estava muito linda, a lua, as estrelas.
  - Nossa Carlos, eu costumo a vir à praia, mas nunca vim nesse horário. E é muito lindo.
Digo em direção à areia. - Aqui é o meu refúgio, quando me sinto sufocado com um mundo de fora.
De repente ficamos de mão dadas, e ficamos a caminhar e a conversar. Chegamos até à ponte, a Maria Helena fica na minha frente em pé.
- Estou com frio Carlos, se me avisasses que veríamos a praia, eu ia trazer casaco.
- Posso abraçar-te? Pergunto, mas com receio.
- Podes sim. Respondeu.
Então a abracei, encontrei um certo conforto naquele abraço. Dei razão a uma tese. " O mundo não cabe nos braços, mas em um abraço podemos sentir o mundo".
- Espera só um pouco. Disse tirando os meus braços em volta dela.
Subo para a Ponte, eseguro na mão dela.
- Essa ponte é segura Carlos? Perguntou com ar de desconfiada.
- Confia em mim. Disse com um ar de confiança.
Então ela sobre, caminhamos até no meio da ponte. Sentamos na ponte 
- Queres sentir uma coisa boa? Pergunto.
- Sim, quero! Ela respondeu com uma certa empolgação.
- Fecha os olhos, diga-se na ponte. Conseguis sentir o som das ondas chegando a beira?
- Sim, respondeu com um sorriso bobo.

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