Capitulo 24" A primeira crise"

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Vou caminhado até a paragem, que não fica muito longe da casa da Helena, mas estava a pensar muito na conversa com o pai da Helena, subo para o táxi, sento ao lado da janela, para sentir o ar batendo no meu rosto, me ajudava a pensar. Chego em casa, me atiro na cama, o meu corpo já estava a pedir descanso, mas a minha mente não parava de funcionar. "Será que o pai dela tem razão"? Disse passando a mão ao rosto, em seguida bateu uma "BAD" os meus demônios internos começaram a aparecer, algo estranho. Desde que comecei a sair com a Helena, eles nunca mais despertaram, pensei na minha avó, fechei os olhos e disse: " Se a senhora tivesse aqui, saberia o queme dizer e eu ia querer ouvir os teus conselhos". Depois senti um aperto no coração. Me sentia insuficiente, sentia que ela precisava de alguém com os meus padrões de vida dela, que eu só tinha uma vida miserável para lhe oferecer. Mil pensamentos surgiram nessa mesma noite.
Fiz o que fazia sempre que ficava sufocado, saí para caminhar até a praia, para a minha querida" Ponte de madeira" eu saia sempre renovado, parecia uma máquina que tira os teus fardos, o que tenho que fazer é só ir até lá, me deitar e fechar os olhos, que tudo ficaria bem. Mas nessa noite tomei uma decisão muito idiota.
                              ****
  Dia seguinte acordo, e encontro uma mensagem da Maria Helena. " Bom dia meu idiota, dormiu bem? Tenha um ótimo dia, te amo. " Era sábado, então não irei à universidade".
Vou para k trabalho. Visualizo a mensagem a mensagem, mas não respondo.
Fui ao trabalho, não estava animado, só fui porque eu tinha que trabalhar, e ficar em casa estaria em companhia dos meus demônios internos. Trabalhei até o meu período as 16h, mas eu não queria voltar para casa, porque eu sei que se eu for para casa essa hora, os meus companheiros de braços abertos ( Demônios internos), prontos para me torturar, eu estava tão cansado psicologicamente, que precisa me ocupar, só para não pensar na maldita conversa com o pai da Helena, 18h chegou a hora de fechar a loja, recebo de novo uma mensagem da Helena. " Amor, desde de manhã não deste nehum sinal, está tudo bem? Estou preocupada". Visualizo e não respondo. Volto para casa, para a minha prisão, onde os outros prisioneiros ( Meus pensamentos) gritavam por liberdade, eu estava a ficar louco. Já não era só a conversa com o pai da Helena, eram todos os meus traumas.

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