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Bárbara 

Acho que agora eu podia dizer os dias de glorias haviam chegados, eu era a pessoa mais feliz ao lado de Victor. Ele era o marido perfeito, as vezes tínhamos algum desentendimento mas nada que fosse anormal.

Vicente estava mais feliz do que nunca, acho que morarmos juntos fez toda diferença na vida dele. Aos sete anos ele era um pouco talvez demais danado, conhecido como LOUD VI, ele brincava de ser streamer nas horas vagas era de se esperar já que ele vive nesse mundo. Acreditamos que ele nasceu com o talento não deixávamos ele perder a infância mas as vezes era impossível tirar algo que ele tanto gostava.

Victor e Eu ainda tínhamos a mesma rotina de antes, gravação e lives, acho que isso já fazia parte de nós dois e não tinha mais como evitar.

Descobri que estava gravida novamente um mês depois que nos casamos, imagine a felicidade de Victor, dessa vez ele poderia acompanhar de perto, estava super feliz. Eu estava mimada mais do que normal, ninguém me deixava nem buscar água.

Dessa vez era menina, estavamos em um impasse entre nomes seria AURORA OU AYLA nomes diferenciados mas com significados especiais ligados ao espaço já que nosso amor era titulado como infinito.

No final da gravidez eu já estava esgotada, pesava o dobro do que meu corpo aguentava, eu mal andava mas não deixava meus gadinhos sem live. Sinto pontadas na barriga o que forçaram a encerrar a live.

- até meus amores, mesmo horário amanhã, eu amo vocês. - digo a finalizar por completo. Ao tentar me levantar sinto um liquido escorrer pela minha perna, ia nascer. - socorro - grito

- babiiiii - milena vem apavorada -

- Vai nascer - digo

- Vai nascer - ela grita o que foi suficiente para começar um furdunço naquela mansão, de um lado Jesus com a câmera, e do outro Victor chorando parecendo que era até ele que estava com dor.

Seguimos para o hospital, era tanta gente que a sala de espera foi esgotada todos estavam ansiosos para saber enfim como era.

Meia noite em ponto nasce Ayla, ela nasceu na noite mais iluminada do ano onde era possível enxergar apenas a lua, por isso Ayla, "luz da lua".

Como sempre nove meses carregando para ela nascer a cara do pai, parecia um pequeno anjo, a pele branquinha, olhinhos pretos como os do pai.

- A nossa menininha - Victor  diz sorrindo - Agora somos quatro, pra sempre

- Até o infinito - eu digo 

- até - ele diz deixando o cair uma lagrima de seus olhos.


F I M

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𝐒𝐡𝐞 | 𝐁𝐚𝐛𝐢𝐜𝐭𝐨𝐫Onde histórias criam vida. Descubra agora