Capítulo 24

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Uma grande explosão, fazendo com que as paredes desmorona-se sob o seu impacto, o vidro das janelas estouraram pelo sentir do tremor do chão e também por causa do toque da pressão envolvida no ar juntamente com o fogo, os fios de eletricidade que traziam energia a casa, romperam se desligando as do poste, o teto veio abaixo, e as pessoas que ali estavam perto desta explosão foram arremessados alguns metros ao longe donde se encontravam. A cidade acorda para ver este desastre, perante aquela rua, buscando entender o que ocorreu, se alguém se feriu ou morreu, mas naquele momento e diante dos olhos de uma das pessoas que foi arremessada por diante da explosão via sua esperança de solucionar este grande mistério morrer em frente de seu olhar, tudo o que outrora reuniu, conseguiu com muito esforço, se via agora destruído, não se havia mais paredes, eram apenas ruínas, e o perigo maior sendo exposto no pensamento de Alex é de que seus irmãos poderiam ter se machucado devido àquilo.
Alex se levanta com muito custo, sua visão turva, pensamentos embaralhados, dor extrema em seus membros, sentia as pernas latejar, um corte devido a queda se fez em sua testa. Vendo ele Fátima desacordada, e Abner gemendo de dor, suplicando por ajuda. Alex mesmo não conseguido enxergar direito, ele vai a direção a Fátima que está desacordada.

- Fátima!!! Fátima!!! - Diz Alex desesperado. Mas ela inconsciente permanece sem responder as chamadas de Alex. - Socorro!!!! Alguém nos ajude!!!! - Aos gritos de Alex parece ninguém ouvir o que está acontecendo ali, Abner pede sua ajuda pois sente algo estranho.
- Alex!! Me ajuda!! - Abner
- Tô aqui mano, tô aqui!!! - diz Alex chegando se perto de Abner.
- Alex eu tô com medo!!! - Abner, nervoso.
- Calma, vai ficar tudo bem, a casa a gente da um jeito.
- Eu não tô falando disso Alex. Eu tô com medo porque não tô sentindo as minhas pernas. Por favor me ajuda. - Abner diz com o olhar lacrimejando. Sem resposta Alex paralisa diante disso, olhando para as pernas de Abner e elas sem movimento algum, se desespera ainda mais.
- Socorro!!!! - Alex . Nesse momento os vizinhos começam a aparecer ali, se junta muitas pessoas em volta da casa,
para ver o que se sucedeu. Os vizinhos chamam a ambulância, ela rapidamente chega para socorrer eles, seguida os bombeiros chegam e apagam as chamas que estavam a casa. Os enfermeiros pegam Abner o colocando com cuidado na maca. Fátima é levada também. Mas Alex permanece ali pois os enfermeiros viram seu estado e todos os seus sentidos voltaram ao normal, não necessitava de ajuda médica. Léo sabendo daquilo por uma ligação de um amigo seu bombeiro, ele corre pra casa de Alex, e o encontra.

- Léo, eu vou junto na ambulância pra ver como eles estão, mas você procura o encapuzado, Abner me disse alguma coisa sobre isso, e logo em seguida a casa explodiu. Mas não vá só, se você for sozinho é tudo o que eles querem, uma próxima vítima, para fazer nós nos calar. Então chama o resto da galera e vai, ele deve estar por perto. - Alex
- Ok, pode deixar, vai com seus irmãos e não se preocupa com mais nada, sei que pode parecer idiotice dizer isso uma hora dessas mas tenta manter a calma seus irmãos precisam de você neste momento. - Léo
- Tá bom, corre!!! - Diz Alex entrando na ambulância. Ali no tumulto de gente estava apenas Deusa esta estava no ponto das garotas vendo a aglomeração veio ver o que houve, chegando perto de Léo e o perguntando.

- Léo o que houve?
- Deusa, preciso de sua ajuda, o encapuzado fez isso, é mais um aviso, agora foi destruído todas as provas que até então tínhamos contra o encapuzado, mas parando pra pensar quem sabia disso? - Léo
- Das provas existentes? - Deusa
- Sim.
- Bom, eu, a Marisa, Serena, Darah, Marta Rocha, você, Alex.
- Então eles devem ter descoberto.
- Mas como pode, só nós sabíamos disso. Como o encapuzado saberia?
- Só se ...
- Só se o que?
- O encapuzado estar entre nós.
- Entre nós? Você não tá achando que ...
- O encapuzado é um de nós, por isso eles sempre sabem o que acontece, e nada funciona do que fizemos porque o criminoso está sempre junto conosco, agora quem tá fazendo tudo isso? Só pode Deusa, nada se encaixa tão perfeitamente, se só nós sete sabíamos de onde estava as pistas, um dos encapuzados é um de nós sete.
- Meu Deus, não pode ser, então se o encapuzado está entre nós, a gente pode descobrir quem é agora!!
- Como agora? Mesmo que a gente soubesse onde estão os outros não teremos como saber isso.
- Temos sim, porque lá adiante, na esquina tá o encapuzado nos vendo. - Diz Deusa apontando para onde o vulto estava. Léo se vira e vê o vulto na esquina, eles sobem na moto, pela qual Léo veio, e vão atrás do encapuzado. Quando a moto sai em direção reta, atrás da moto estava K-won e seus olhos azuis denunciavam mistério ao ar.

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