Capítulo 25

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- Então Darah, o que é isso? - Léo diz olhando fixamente a ela.
- Não sei, devo ter me encostado em alguma parede aí ficou desse jeito. - Diz Darah desviando seu olhar, com um semblante meio duvidoso.
- Você sabe que pode me contar qualquer coisa, eu sempre vou estar do seu lado! - Diz Léo
- Tá duvidando de mim? - Diz Darah olhando nos olhos de Léo.
- Não estou duvidando do que disse, você que apenas pareceu nervosa quando lhe perguntei. Calma tá?! Tá tudo bem. Eu acredito. - Diz Léo abraçando Darah.
- Que bom, desculpa se fui grossa e estúpida. - Diz ela com uma expressão de alívio.
- Mas não foi pode ficar tranquila. - Diz ele, em seguida se despede de Darah e vai pra casa. Darah fecha a porta de sua casa e fica pensando, momentos depois ela decide sair, junto dela estava K-won e os dois vão rumo a floresta.

No dia seguinte

Ao som de um despertador, Mel acorda, é 6h20min, Carlos bate em sua porta lhe chamando para tomar café, ela abre a porta de seu quarto, cumprimenta seu irmão, e segue até o banheiro, fechando a porta, tirando sua roupa e já indo para baixo do chuveiro, a água quente que escorria pelo seu corpo fazia com que seu corpo ficasse mais deposto depois da longa noite de sono, as imagens do pesadelo vinham em sua mente causando uma pequena dor de cabeça. Na cozinha estava Carlos, um pouco antes de Mel acordar ele tinha ido a sua padaria para buscar os cacetinhos, ele passava café ao mesmo tempo que cuidava o leite que estava esquentando no fogão em uma leiteira, lembrava do sorriso de Jussara de dia anterior, aquele sorriso no qual despertou grande sentimentos nele, colocando água quente no pó de café este dissolvia, mas em meio aos seus pensamentos um cheiro de queimado se faz presente no ambiente, estranhou, olhou rapidamente para o fogão e viu que o leite havia transbordado da leiteira, sem pensar duas vezes ele desliga o fogão, o mesmo ficou todo molhado de leite, conseguiu salvar apenas a metade do que tinha colocado esquentar, ele põe o bule e a leiteira na mesa, junto com os cacetinhos, frios, e dois ovos fritos os quais Mel gosta sempre de comer no café. Ele olha para o relógio e já são 7h10min, as aulas no Mário Quintana começam 7h20min para os estudantes do ensino médio, Carlos vai chamar Mel em seu quarto, mas ela ainda estava no banheiro tomando banho, ele bate na porta a alertando do horário se chegar atrasada o guarda da guarita do colégio não deixará ela entrar. Ao ouvir as batidas na porta e os avisos da hora Mel desliga o chuveiro, se enrola numa toalha e vai pro seu quarto, ela se veste rapidamente, coloca as peças íntimas, uma calça jeans, camiseta, uma camisa por cima aberta xadrezinha, coloca seu tênis e pega sua mochila, se depara com o espelho, em sua cômoda está ao lado de seu espelho há um porta jóias que era de Camila, no qual o mesmo estava sobre si um pingente, nele continha o desenho de uma menina, esta que seria sua filha, vendo a correntinha, Mel se lembra do bebê, sente um grande aperto em seu peito, mas não podendo fazer nada para mudar o passado, diminuir a dor do presente e impedir o futuro ela fecha os olhos e diz.

- Não tenho poder sobre o tempo, me arrependo dos atos que cometi, eu não devia mas fiz mesmo indo contra tudo o que acredito, talvez eu nunca receba o perdão, ou o seu amor de volta, a única que espero que entenda é que fiz por amor, sei que o tamanho da gravidade dessa atitude é catastrófica mas eu não posso mudar o futuro, tem que ser assim, e tudo acontece por um motivo. - Diz Mel de olhos fechados, com uma das mãos segurando o pingente.
- O que aconteceu? Que motivo? - Diz Carlos franzindo as sobrancelhas. Mel abre os olhos os arregalando.
- Motivo? Não nada, tava só pensando em voz alta. - Diz Mel disfarçando.
- Tá. Vem tomar pelo menos um Nescau porque comer pão ou os ovos fritos não vai dar tempo, eu arrumei num pote um pedaço de bolo aí tu come no colégio, pode ser?
- Pode sim. - Diz ela saindo do quarto e em seguida entrando na cozinha, ela prepara o Nescau e o bebe. Partindo assim para o colégio.

Constantina estava inquieta como de costume, Samuel havia ido na padaria, esta falando de seu filho em tom ofensivo a Herbert, este já não gostando pelo caminho que a conversa estava tomando.

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