Taylor Swift no country

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[dias depois...]

Eu havia dado um ponto final nisso de Latini, Prior... Pelo o menos por esses dias.

Eu precisava pensar em mim e em viver.

Mesmo que aos 27 anos de idade.

Só nessa última semana fui para: três baladas, um open bar, uma reunião chaterríma sobre empreendimento que a Rafa me obrigou a ir... Então meio que estou absorvendo tudo.

E vocês não vão acreditar: sim, eu estou escrevendo músicas!

Meio que nada a ver com moda e tudo mais... Mas na realidade eu percebi que meu lance tem NADA a ver com moda!

Eu só era boa no que me davam e isso era o suficiente para mim. Não havia como mudar aquilo, revolucionar.

E eu canto desde pequena e faço composições, então para a Rafa e minha família isso seria o mais óbvio a se acontecer: um hooby virar realidade.

Sei que é meio cafona - assim como a maioria das músicas que compus aos dez anos de idade - mas eu me sinto verdadeiramente completa!

Mesmo que dessa vez.

Mas relax, não vou esquecer no churrasco a moda. Aliás, eu não estudei a toa. Só quero mesmo um tempo.

E caso não saibam: a maior parte das músicas trata sobre o Prior, porque na realidade ainda penso nele e que no final... Ele tinha razão!

Eu só gostava da mesmice. Não havia dom, confiança. Apenas combinava perfeitamente com minha vida monótona.

Falando em investir em música, irei daqui alguns minutos para um show.

Não pra cantar, claro. Ainda sinto vergonha.

É em um bar... Reservado... Logo, perfeito para mim.

E a Rafa viria.

Inclusive, ela andava muito esquisita pro meu gosto. Nem sabia da existência desse bar e ela estava meio que a Taylor Swift na era lover... Vocês me entendem, não é?

Não que esteja a criticando, até porque a era lover não é ruim (apesar que prefiro a velha country mesmo).

[alguns minutos depois...]

Ok. A Rafa já estava me AGONIANDO!

Ela queria que eu subisse no palco para tocar no piano a minha música e, pelo visto, ela fez TODO MUNDO gritar meu nome!

Não sei se eu mato essa vagabunda ou não...

- Vai cacete... - disse Rafa, quase me empurrando pra cima do palco.

- Eu vou te esganar... - sorrio amarelo.

Vou até o palco, com as mãos trêmulas, e me sento diante do piano disposto.

- Bem... Essa música eu compus alguns dias atrás... Espero que gostem. - digo meio que tímida e ouço alguns chiados. - Se chama "O fim".

Inclino o microfone, já que sou baixinha, e começo a tocar as primeiras notas no piano.

MERDA! ISSO TAVA ACONTECENDO MESMO?


The Man [prinu]Onde histórias criam vida. Descubra agora