Cap.44

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Todo mundo tem uma pessoa, aquela pessoa
Que te faz esquecer todas as outras

Todo mundo tem uma pessoa, aquela pessoa
Não precisa dia e nem hora pra chegar
Na portaria do meu coração já tem seu nome
Pode entrar

-Henrique e Juliano

...

Pov's Mirella

Seguro aquele celular ainda encarando o Sebastian.

Garçom: Com licença, os pedidos de vocês. - ele quebra o silêncio colocando nossos pratos em nossa frente. - Bom apetite.

Sebastian: Obrigado. - acena com a cabeça e o garçom sai. - E então?

Mirella: Sebastian eu, eu não sei o que dizer. - devolvo seu celular.

Sebastian: Talvez um "Sim, eu vou com você". - solto um riso nervoso. - Por favor, não negue.

Mirella: Sebastian, eu não tenho como pagar isso. - ele revira os olhos.

Sebastian: Estou te mandando algum recibo por acaso? - me encosto na cadeira olhando minha comida.

Mirella: Você quer que eu vá para Londres? Passar o Natal com sua família? - ele assente relaxado. - Sebastian Salvatore, eu...eu...

Sebastian: Você pode pensar. - me calo. - Mas eu ficaria muito feliz se fosse.

Mirella: Eu não tenho como retribuir isso. Você sempre faz alguma coisa por mim e eu não faço nada por você, isso é injusto.

Caramba, o cara pagou passagem para outro país para mim.

Sebastian: Ficar do meu lado, já seria uma boa retribuição para mim. - meu coração erra uma batida. - Eu conheci sua avó, quero que conheça minha família agora.

Mirella: Eu nem sei falar inglês! - ele rir.

Sebastian: Todos também falam português em minha família.

Mirella: Caralho. - passo a mão no cabelo. - Nunca sai do Brasil, na verdade eu nunca nem sai da cidade.

Sebastian: Pra tudo tem uma primeira vez. - sinto sua mão na minha a apertando. - Vamos?

Encaro seus olhos azuis pensativa.

Arrasto minha cadeira até o seu lado e o puxo o abraçando, ele não demora para retribuir me apertando em seus braços.

Mirella: Ninguém fez algo grande assim para mim.

Sebastian: Pois eu sinto vontade de todo dia fazer algo grande para você. - afasto meu rosto do seu peito e me encaro.

Mirella: Você não era assim. - dou um riso. - No começo eu achei que você fosse um ignorante riquinho metido a besta. - ele rir.

Sebastian: Eu nem vou te falar o que pensei de você. - bato em seu braço e ele gargalha.

Mirella: Sebastian, o que temos? - pergunto e ele fica em silêncio, apenas nos olhávamos, a gente ainda estava junto um ao outro.

Meu RecomeçarOnde histórias criam vida. Descubra agora