Cap.68 - penúltimo capítulo.

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(Maratona 3/5)

Pov's Mirella

Estou com 3 meses e meio e finalmente vou ver o sexo do bebê.

A doutora falou que na 13° semana pode se ter 100 por cento de certeza do sexo...eu estou quase lá, mas graças ao meu pai eu consegui um teste pago que consegue ver o sexo do bebê apenas com 3 meses e é tão eficaz quanto se eu tivesse com 4 meses.

Todos já sabiam que eu estava grávida.

Menos o Sebastian, claro.

A Maju que quis fazer o chá revelação. Ela mesma decorou e planejou tudo.

Um grande balão preto estava no centro do jardim da sua casa, e dentro estavam confetes ou azul ou rosa.

Menino ou menina.
O chá será no mesmo lugar do da Maju...o lugar que eu conheci o Sebastian.

ESQUECE ELE!!!

Minha barriga ainda estava bem pequena, o bebê não estava crescendo muito com as vitaminas.

AH! Eu fiz o procedimento para ver se meu bebê nasceria com algo. E o resultado deu negativo. Meu bebê está 100 por cento saudável. Não tem nenhuma doença.

Chorei tanto quando descobri. Um choro de alívio.

Mia: Amiga! - a vejo pulando feito uma retardada até mim.

Ela estava com uma blusa azul, mostrando sua opinião quanto ao sexo.

Ao seu lado estava o Vicente, com uma blusa da cor do arco íris.

O Vicente ficou uma hora militando o quanto esse chá de revelação é uma coisa ultrapassada de uma sociedade de mentes pequenas. Na opinião dele o bebê pode ser do sexo que ele quiser, que isso de menino azul e menina rosa era algo abominável.

Concordo com ele. Mas acho essa tradição linda e não iria fazer desfeita com a Maju que estava planejando tudo.

Mia: Você tá tão linda! - me abraça.

Vicente: Tô com fome. - para do meu lado.

Eu gargalho.

Mirella: Tem docinhos nas mesas.

Vicente: Eu quero o bolo...

Mirella: Nem ouse! - aponto o dedo para ele.

Lembro do dia em que o Sebastian roubou um pedaço do bolo que eu tinha feito para a Maju.

Vicente: Chata. Vou pegar os doces. - sai.

Ando pela festa com a Mia do meu lado. Tinha gente que eu nem conhecia aqui e o funk rolava solto, assim como a cerveja.

Pena que eu não podia tomar.

Encontro a Maju com sua filha no colo, caminho até ela sorrindo.

A filha dela é tão linda, parece uma mini Rapunzel, uma fofura que só.

Maju: Olha filha, a dindinha. - fala com uma voz fofa para a filha.

Mirella: Oi meu amor. - puxo a cadeira me sentando do seu lado.

Maju: Iai, gostando da festa? - pergunta enquanto eu brincava com sua filha.

Mirella: Muito. Mas só queria aproveitar mais. - olho para o copo de cerveja dela em cima da mesa.

Maju: Calma amiga. - afasta o copo de mim. - Só mais 6 meses. Não vamos fazer esse bebê enfrentar mais do que ele já enfrentou. - alisa minha barriga. A Maju era a única que já sabia qual era o sexo do bebê, já que ela que preparou tudo. Por isso, estava de branco. - Esse baby é um guerreiro. Tu deveria pesquisar nomes com esse significado.

Meu RecomeçarOnde histórias criam vida. Descubra agora