40 minutos, umas 3 cocas, 2 sanduíches e muitos cigarros depois, estávamos de volta ao apartamento. A fome e a resistência da Savannah comigo haviam ido embora, levando junto alguns dos meus poucos reais restantes, gastos em um novo maço no caminho de volta. Mas finalmente, sim, de volta.O apartamento dela quase não tinha móveis, numa pegada meio industrial. Minimalista. PJ Harvey, "Beautiful Feeling". Eu observava Savannah dançando lentamente de calcinha pela sala. A música pesada de alguma forma se misturava com a sua personalidade. As cortinas escureciam todo o cômodo, mas eu conseguia vê-la, de costas para mim, movendo-se de um lado para o outro. Os pés descalços soltos no chão. Ela tinha uma linha reta tatuada do meio do indicador por todo o braço e até a nuca. Outra subia do seu calcanhar até o meio da coxa. Ela se virou e sorriu para mim de longe. Puta que pariu. Eu poderia me apaixonar por essa mulher, pensei. E por um instante, me esqueci do que me levara até a casa dela mais cedo naquele dia. Me esqueci dos motivos, do meu único motivo. Me esqueci dela.Heyoon.E assim, de repente, ela voltou. Por que eu fui pensar nisso, porra?! MHeyoon. Heyoon. Heyoon – argh. De repente, a desgraçada tomou conta de todos os meus pensamentos. De novo e de novo. Contra a minha vontade. Você está estragando isso, Heyoon, que inferno, me irritei. E ela estava. Heyoon estragava a Savannah, estragava tudo. E sabe, se a namorada hétero do seu amigo é capaz de arruinar uma garota dessas dançando só de calcinha numa sala vazia, meu bem, você está perdida.E eu já era. Droga.Larguei o cigarro, incomodada, e me levantei do sofá. Vamos lá. Eu consigo fazer isso! Fui até o meio da sala e segurei a segurei com toda minha força. As suas mãos subiram a camiseta pelas minhas costas. Mordi seu queixo e subi a minha boca até a sua. No entanto, quanto mais eu a beijava, mais a Heyoon invadia a minha cabeça. Os meus dedos seguravam Savannah carinhosamente, e apertavam a sua pele, numa tentativa de que a Heyoon desaparecesse. Eu queria que ela desaparecesse. Que sumisse de todas as extensões do meu corpo. E do meu coração – sobretudo do coração. Mas não. Nada. Ela continuava lá. Em mim. Insistentemente. Aquilo estava me dominando. Sentia um descontrole horrível – mas resisti.Eu vou fazer você sumir, porra.
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F*ckin' Siyoon (+18)
Fanfiction» Estória adaptada para Siyoon Shippers « Uma garota muito gay e outra não tão hétero assim. Contém conteúdo sexual, drogas lícitas e ilícitas, xingamentos. Sina é mais velha que Heyoon A estória se passa em SP. » A estória possui seus pontos altos...