Capítulo 16

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Boa noite, nenês <3 Estou postando mais um capítulo para vocês... esse está bem grande mesmo. Vou ficar uns dias sem postar, devido a faculdade :c Gostaria de pedir que vocês recomendassem a fic, postassem no twitter, ajudassem de qualquer forma.

Prometo voltar o mais rápido possível. Aproveitem!

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Por longos e maravilhosos segundos. A sua boca na minha. Puta que pariu. Aquele era um beijo bem diferente do nosso primeiro. Era finalmente o beijo com o qual eu havia sonhado um milhão de vezes. Caralho. Sentia o meu corpo inteiro se conter por dentro, numa vontade absurda de beijá-la ainda mais – mais e mais – até a festa acabar lá fora. Meu deus, essa boca, essa garota. Tinha vontade de me perder nela. Mas eu sabia que tinha que ir com calma. As mãos de Heyoon não se moviam, coladas contra os ladrilhos, uma de cada lado do corpo. O tempo todo. Quando o beijo terminou, nos contemplamos por um breve momento. E então eu dei um passo para trás, recuperando o fôlego a sanidade os meus batimentos cardíacos. Puta merda. Heyoon se desgrudou da parede e tirou a franja do rosto, segurando-a em cima da cabeça. "Caralho", ela disse. E ficamos assim por um tempo. Eu a olhava. Ela mordeu a boca, como fazia quando ficava ansiosa, sem desviar o olhar de mim. Em que merda estamos nos metendo, garota? Foi quando ela deixou escapar um sorriso, no canto da boca. Me movi imediatamente em sua direção. Coloquei meu braço ao redor da sua cintura, puxando-a para mim.

E aí, sim, os beijos de verdade começaram.

Empurrei Heyoon contra a parede e ela segurou o meu rosto com ambas as mãos, me beijando com vontade. Foda-se o autocontrole. Desci as mãos pelo seu corpo, puxando-o cada vez mais contra o meu. Ela apertava o meu cabelo por entre seus dedos, me segurando firme. Os beijos eram maravilhosos. Eu me sentia prestes a enlouquecer, perdendo a cabeça. Meu deus. Acho que nunca segurei uma mulher com tanta vontade. Pelo o que me pareceram horas.

- Para, para... – Heyoon disse, de repente, me empurrando para trás.

Olhei para ela, sem entender, enquanto ela recuperava o fôlego. Por um momento, me ocorreu que a culpa talvez fosse minha. Ultrapassei o limite, pensei, arrependida de não ter me contido um pouco mais. Ela ajeitou o cabelo e eu o meu; as nossas roupas estavam bagunçadas. Ficamos em silêncio. O que aconteceu? Eu a observava de uma distância pequena, a menos de um passo dos seus pés, enquanto Heyoon olhava para baixo. Uns segundos depois, ergueu de novo os olhos para mim, com certa angústia:

- Por que você tá fazendo isso comigo?
- Eu?! – respondi, rindo, sem entender.

Ela ficou quieta, de novo. Tinha os olhos marejados. Parecia hesitar, como se tivesse recuperado a consciência, caído em si. Abaixou o olhar mais uma vez para o chão. Não faz isso, garota. Me aproximei e toquei o seu ombro levemente com a mão. Ela ergueu a cabeça e me encarou, receosa. Meu deus, não se perde de mim. Por favor, pensei, com medo de que ela fosse se afastar e aquilo não passasse de um sonho que mal começou. Mas, logo no segundo seguinte, ela me beijou. Colocou as mãos em volta de mim, me abraçando, e me beijou. Demoradamente.

Porra.

Aquilo estava acabando com a pouca sanidade que o whisky deixou em mim. Heyoon apertava corpo dela contra o meu e nós voltamos a nos pegar, cada vez mais intensamente. Encostei-a mais uma vez na parede e ela me agarrou pela camiseta, me puxando na sua direção. Indiscretamente. A essa altura o meu corpo inteiro queria ela. E só ela. Sem tirar a boca da sua, abaixei os braços e fui subindo as mãos pelas suas pernas, levantando o seu vestido. Pouco a pouco.

F*ckin' Siyoon (+18)Onde histórias criam vida. Descubra agora