SEMPRE FOI AQUELE IDIOTA

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Danielle narrando...

— É esquisito!— faço uma careta ao me lembrar de Valerie.

— O que é esquisito?— Jonathan se vira me encarando com sua cabeça nas minhas coxas.

— A Valerie! Logo ela é que tinha que ser o nosso "cupido"?— continuo estranhando.

Então Jonathan se levanta e pega seu celular parecendo que procurava por algo nele.

— Olha!— vira o celular mostrando uma foto com Valerie segurando um bebê.— um filho muda as pessoas.

— Agora faz mais sentido e alívio.— me levanto e sento em sua cama— Porquê não me contou antes...— finjo uma birra.

— Como se você ouvisse alguém— Jonathan volta a se sentar na cama me puxando até ele— um dia será você— arregalo os olhos vendo ele encarar a foto de Valerie.

— Como assim eu?— finjo demência.

— Na verdade será: eu, você, nossa filha e um gato que vai se chamar Frederick— solto uma gargalhada ao ouvir seu pensamento.

— Frederick? É sério isso?— brinco ainda em risos.

— Não ri— ele me agarra pela cintura me puxando pra mais perto dele até se deitar novamente em minhas coxas.

— Eu sempre me imaginei em um apartamento simples em Miami com vista ao mar. Apenas eu e meu lindo cachorrinho.

—  Descarta logo esse sonho oky— fala baixo sentindo o efeito do cafuné que eu fazia em seu cabelo.

— Eu te amo— deixo escapar meus pensamentos.

— O sentimento é recíproco!— responde me fazendo lembrar das várias vezes que declaramos ódio, um pelo outro.

— Idiota!

— Anjo!— me encara com seu lindo sorriso estampado em seu rosto.— Agora chega de conversas.— Se levanta ficando por cima de mim sorrindo mas dessa vez malicioso.

— E oque nós vamos fazer?— sorriu sabendo o que ele iria fazer.

— Apenas me dê oque eu quero.— molha seu lábio inferior com os olhos focados em minha boca.

— E oque você quer?— provoco

— Seu lábios— num ato lento ele me agarra pela cintura e me beija.

Eu estou feliz! Feliz! Com o mesmo garoto que eu odiava, hoje eu o amo.

— Jon... Jonathan— tento falar a meio do beijo— sua avó, lembra?— paro o beijo e o encaro.

— Minha avó pode esperar— ele desce sua boca até meu pescoço e brinca com sua língua em minha pele— quer mesmo que eu pare?

— N-Não— falo meio que um gemido e ele continua fazendo movimentos com sua língua em meu pescoço, eu estava amando aquilo— Jonathan...

Ele para e eu agradeço aos céus por não ter acontecido mais nada.

— Você é um Idiota mesmo!— falo deitada por cima dele.

— Já ouvi isso muitas vezes...—

— Agora vamos que sua avó já está a nossa espera faz um tempão.— me levanto e coloco os chinelos que eu havia calçado.— Jonathan levanta logo.— empuro ele dá cama. E que peso.

— Danielle!— murmura depois de ter caído no chão e eu me rindo daquela situação.

— Vamos logo!— estico minha mão pra ele e ele se levanta e segura.