Sibéria.
Dois mil e dezessete.
Amber Johnson.
Tudo começa quando, um ano após a Guerra Civil, Steve Rogers acaba fazendo uma descoberta com os Vingadores: A garota que ele era apaixonado antes de ser o Capitão América está viva e congelada em cri...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Quando entrei na sala, vasculhei o apartamento com meus olhos, mas não tinha sinal nem de Steve, nem de Sam.
Larguei minha mochila na entrada, colocando a mesinha de apoio um pouco na frente da porta.
Se alguém entrasse, ia fazer um barulhão.
-Bucky?! - Berrei, no corredor.
-Quarto! - Bucky berrou de volta e apareceu na porta. - Está sozinha?
Acenei que sim, enquanto chegava perto dele. Bucky estava muito melhor e só ficava de "repouso" por causa dos pontos, já que ele, realmente, não ligava para a dor.
Passei por ele e parei, em pé, no meio do quarto de Bucky, que era ao lado do meu. Embora, curiosamente, eu nunca tivesse visto o quarto dele, mesmo em quase dois meses morando ali.
Tinham poucas coisas, na verdade. Uma cama, um armário, uma mesa com cadeira, uma estante e uma outra cadeira com uma mochila grande.
Bucky passou por mim, indo até o armário e revirando as roupas, até tirar o livro com um caderno. O meu caderno.
Bucky abriu nas páginas certas e colocou em cima da mesinha, puxando a cadeira para eu sentar.
Arqueei as sombrancelhas, o que fez ele revirar os olhos e murmurar um "Não enche, Amber!". Sentei, segurando o sorrisinho.
Bucky tirou a mochila de cima da segunda cadeira e a pôs ao meu lado, me encarando.
-Okay... Mas que porra é essa, Amberly?!
Suspirei, negando e encarando os papéis.
-Eu, realmente, não sei, Bucky. Você nunca ouviu falar disso?
-Do quê? Da NovaCorps? - Acenei que sim. - Não...
Torci a boca, pensando que talvez, eu esteja ficando louca. Afinal, era só um livro e eu estava alucinando. Podia não ter sido aqueles símbolos que eu vi nas embalagens do que quer que injetavam em mim.
Alguma coisa se agitou no meu peito, como se lutasse para se libertar, mas ignorei a sensação quando Bucky cutucou minha costela.
-O que foi, Idiota?! - Me revirei na cadeira, o encarando.
-Você não ouviu o que eu disse, não é, lesada? - Bucky revirou os olhos e me encarou, sério. - Eu disse que o Nome não significa nada. Mas esse símbolo aqui...
