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Seis meses era um tempo relativamente pequeno

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Seis meses era um tempo relativamente pequeno. Mas em seis meses muita coisa tinha mudado depois que saímos da Sibéria. 

A primeira mudança de todas foi que, depois que saímos do jato particular de Tony, Steve chamou Bucky para conversar e eles levaram cerca de três horas e uma imensa discussão que teve que ser amparada por Tony e Natasha. 

Depois desse dia, Steve simplesmente deixou uma carta na mesa da cozinha do apartamento dele, avisando que precisava tirar um tempo para si próprio e que não era para ninguém ir atrás dele. 

Até hoje, Steve Não tinha ligado uma única vez e Bucky nunca me disse o que eles conversaram. Mas era claro como água, todo mundo sabia, que tinha a ver comigo, obviamente. 

O que me deixava extremamente constrangida de continuar frequentando a Torre dos Vingadores, ou morando no apartamento que era dele. 

Wanda e Sharon não falavam comigo quando eu ia para a Base, treinar minhas habilidades ou fazer testes. Na verdade, não fazia diferença para mim, sinceramente. Mas era constrangedor. 

Natasha e Sam reagiram melhor do que eu achei que eles reagiriam. É claro que sentiam falta de Steve, mas talvez, achassem que era mesmo melhor evitar uma briga e tirar um tempo para ele. 

Hope achou desnecessário aquilo tudo e discordava da minha opinião de querer ficar com Bucky. Eu até achei que no início era só ciúmes, mas agora, não parecia mais. Então, evitávamos tocar no assunto "Bucky ou Steve". 

Tony foi o único que, notando meu constrangimento, me puxou para um canto, quase me deu um tapas na cara e me fez voltar a realidade: Afinal, eu estava ficando tão paranóica com o fato de Steve ter sumido e "abandonado" o posto de Capitão América, que Bucky estava começando a ficar irritado comigo.

Então, segui o conselho de Tony: Liguei o foda-se para a opinião de quem não importava e segui nesses seis meses, feliz. 

É claro que nem tudo eram flores. O governo tinha sido notificado que eu existia e eu só tive duas opções: Ou entrava como ajudante para a iniciativa Vingadores ou eu ficava à mercê do Governo para experiências e controles. 

Aceitei a primeira opção. 

Zemo continuou preso nesses seis meses, mas eu sabia, sentia no fundo de mim, que ainda não tinha acabado. 

Afinal, provavelmente, tinha sido meu avô a me sequestrar e injetar aquelas coisas em mim. Eu tinha parado de ver ele há anos quando tudo aconteceu. Poderia, sim, ser ele e eu não ter reconhecido. 

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