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Sentada sobre a maca do laboratório particular da Guard Real do Rei de Wakanda, eu balançava as pernas para frente e para trás, esperando a médica que havia me examinado no dia anterior aparecer

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Sentada sobre a maca do laboratório particular da Guard Real do Rei de Wakanda, eu balançava as pernas para frente e para trás, esperando a médica que havia me examinado no dia anterior aparecer. 

Depois que vomitei em cima de Steve, todos concordaram que era melhor que eu fizesse um exame de gravidez e eu praticamente fui obrigada a vir para cá, tirar sangue. 

Eu e Bucky tivemos uma briga séria quando sentamos para conversar sobre o que faríamos caso eu estivesse mesmo grávida: Ele queria o bebê, eu não. 

Quer dizer, tudo bem. Um dia eu queria ser mãe, mas eu não teria um bebê para expôr ele ao perigo direto que eu corria. Só porquê tínhamos algumas informações a mais sobre o passado, não significava que tínhamos o futuro garantido. Eu mal sabia o que fazer no presente! 

Então, no meio da discussão, eu soltei um "O feto é meu, está dentro de mim e eu decido o que vou fazer!". Bucky calou a boca e assentiu. Achei que tinha vencido a discussão, então cheguei a deitar na cama e esperar ele deitar também, mas a única coisa que ele fez, foi catar as coisas dele pelo quarto. 

Quando eu perguntei onde ele ia, a resposta doeu mais que uma facada: Ele apenas disse que a decisão do bebê era minha, mas a de continuar juntos, era dele e ele, definitivamente, não ia querer continuar comigo caso eu abortasse. 

Passei a noite sozinha, passando mais mal ainda para variar. Então, aguardei a noite toda em claro até que desse oito horas da manhã e a médica estivesse no consultório, afinal, aquele era um exame muito rápido e simples. 

Shuri até sugeriu que a gente fizesse o famoso teste da farmácia, mas eu não aceitei. Haviam mais chances de estar errado do que o de sangue. Então, eu estava apenas torcendo e rezando para que desse negativo, afinal, eu não queria ter que voltar para Nova Iorque e sair do apartamento de Bucky (estava no nome dele), muito menos, me separar dele. 

Mas ele também não tem o direito de me obrigar a ter um filho que vai se sequestrado ou morto  e que, muito provavelmente, não vai avançar a gravidez. 

Encarando meus pés, acabei batendo com os olhos no meu anel de Rubi e deixei uma única lágrima escapar, antes de perceber que a porta abriu e que a médica entrou, sorrindo ao me ver. 

-Olá, Senhorita Johnson! Bom dia! Como está se sentindo? 

Pulei da maca e andei até ela, ansiosa. 

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