Conforme o dia foi passando Watari só me ligou mais uma vez para dizer que os policiais da minha própria força tarefa havia conseguido um mandado por meu nome para entrar na casa do Matt e averiguar como conselho tutelar.
No final não deu outra e ele foi preso por negligência de direitos básicos para um menor de infância, e pelas fotos que me mandaram da casa aquela criança realmente precisava de ajuda, e com apenas o depoimento dele eu poderia joga-lo na prisão por maus tratos!
Watari também me disse que os tios dele não foram encontrados e que não haviam outros parentes dispostos a cria-lo e nem que moram no país.
Fui até o quintal onde eles estavam brincando e chamei Matt para falar com ele um segundo.
( Matt): s-sim?
( L ): pequeno, eu preciso que você seja sincero comigo ok?
( Matt): ok.
( L ): você gostaria de morar aqui por um tempo indeterminado?
( Matt): s-sim! Sim!
( L): tudo bem, amanhã vamos comprar roupas pra você tudo bem?
( Matt): m-mas o m-meu p-..
Disse começando a entrar em pânico, mas rapidamente o tranquilisei.
( L ): esta tudo bem, tudo bem, seu pai foi passar um tempo indeterminado em um lugar para pessoas que nem ele.
( Matt): ele f-foi pr-preso d-de novo?
( L): foi querido, mas não vai acontecer nada com você, eu prometo tá?
( Matt): t-ta! E-eu v-vou ter q-que ficar c-com a t-titia?
( L): não pequeno, não vai, você pode escolher com quem você quer ficar.
Vi seus olhinhos se iluminaram por baixo de sua franjinha e ele correr me abraçar.
( Matt): v-você!
( L): eu? Você quer ficar comigo?
( Matt): s-sim!
( L): então seja bem vindo a sua casa nova.
Ele me abraçou mais forte e eu acariciei seu cabelo, e claro como os bons ciumentos que são Mello e Near vieram correndo se juntar ao abraço.
O resto da tarde ocorreu normalmente, fiz um lanche da tarde pra eles, e logo depois a janta.
Coloquei eles para dormir e tive que pedir para Near dividir a cama com Matt, amanhã vou ter que trocar a cama dele para beliche, dei um beijo de boa noite em cada um, me certifique que estariam bem aquecidos e liguei a luz noturna deles.
Fui para o meu quarto e abri meu computador para me atualizar e fazer uns estudos sobre o caso do assassino invisível.
Realmente intrigante as vítimas não tem nada em comum, a única coisa em comum era que eram mulheres que trabalhavam para o Sr. Yagami...
Já matei, é uma mulher a assassina gosta do senhor Yagami e como ele é casado e pelo menos deduzo que ame sua mulher disse não pra ela, e na cabecinha pouco evoluída pensou "se não é meu, não é de ninguém"!
Comecei a escrever um E-mail para Watari me ligar a delegacia e assim que consegui conceção eu comecei.
" Sr. Yagami o assassino na verdade é assassina, ela está matando todas as mulheres próximas a você, aconselho que monte uma guarda ao redor da sua mulher, o assassino é uma mulher que recentemente levou um fora do senhor, e a causa da morte das vítimas é envenenamento, das 20 mortes 5 foram em um bar em comum, 6 foram em uma balada e 9 em uma loja de sucos"
Como deduziu isso? Estamos trabalhando nesse caso a 2 meses e já sabíamos que era um homem por uma das mulheres ter morrido por estrangulamento!
Disse o Sr. Yagami.
" eu dei uma olhada na foto da estrangulada e devo dizer que ficou realmente convincente, mas o legista que pedi para um dos meus interrogar disse que a causa foi o envenenamento e as marcas no pescoço foram feitas depois da morte, provavelmente por algum maluco na rua"
"Vou deixar dois agentes da minha equipe aí para captura-la, ah só mais uma coisa, Sr. Yagami sugiro que corra até sua casa agora com seus policiais por que ela está a caminho de lá de acordo com as câmeras de trânsito, meus dois agentes já estão a caminho."
Como sabe quem é a assassina?!
" só teve uma pessoa que foi contratada e demitida no último mês no mesmo lugar em que as vítimas foram mortas e as descrições batem com a mulher que está de moto indo na direção da sua casa"
Disse por fim e ouvi batidas fracas na porta do meu quarto, deixei o microfone no mudo e me levantei.
( L): um segundo pequeno.
Disse indo até a porta e a abrindo, me surpreendi por um momento, geralmente é apenas Near que vem me chamar de madrugada e quando voltamos para seu quarto que Mello se junta a nós, mas dessa vez estavam os três segurando seus travesseiros na minha porta.
( L): subam na minha cama e me esperem lá ok?
Vi eles concordarem e correrem para cima da minha cama, fui até o computador e desliguei a tudo, eu já havia dito tudo que queria e eu sabia que Watari já deveria ter fechado o computador.
Fui até a cama onde eles estavam e me deitei no meio de Mello e Near com Matt deitado com a cabeça na minha barriga.
Fui fazendo carinho neles enquanto cantarolava alguma música infantil, e no final eles já estavam dormindo, foi quando pensei em algo, eu tinha vindo pra cá tirar férias e ainda estou trabalhando...
Eu poderia me dedicar aos três e recuperar as energias, por que eu não duvido nada de acabar acordando indisposto, estou comendo menos e trabalhando demais, a única coisa que está me salvando no momento é as noites que acabo dormindo.
Os cobri melhor com o cobertor e os ajeitei na cama para ficarem mais confortáveis, amanhã eu teria que comprar roupas para Matt e vou aproveitar e comprar uns brinquedos pra eles.
Ainda tenho que cumprir minha promessa que fiz pro Mello de ensina-lo a pilotar o helicóptero.
Tanta coisa pra fazer.
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death note L, Near e Melo
Fanfictionuma história onde L tem que se adaptar a ter dois inquilinos morando consigo e passando por várias aventuras