24 Horas

Regras quebradas

Ele me olhou com um sorriso enigmático nos lábios e com a voz bem séria respondeu:

_ E quem te disse que sua dívida já está paga Hinata?

***

    Com os olhos arregalados eu olhava para o homem que havia acabado de me levar ao paraíso e começava a pensar que ele era o próprio demônio incubus. Como podia ter tanto tesão dentro de um homem?

    Quando ouvi que minha dívida não estava paga apenas sorri e selando seus lábios com um beijo me levantei e fui tomar um banho já que estava coberta por uma grossa camada de suor que misturado ao do Sasu me fazia sentir que havia pulado dentro de um tonel de óleo.

Eu parei de frente para o espelho para observar o "estrago" que o Sasuke deixou em meu corpo e lá estavam elas. Várias marcas de mordidas e chupões espalhados pelo meu corpo, enquanto eu estava distraída olhando meu corpo com um sorriso de satisfação estampado em meu rosto, Sasuke entrou no banheiro e abraçou minha cintura depositando um beijo na minha cabeça.

    _ Se admirando pequena? –perguntou me olhando pelo espelho.

    _ Olhando as marcas que o senhor deixou, isso sim. Seu violento! –falei fingindo indignação.

Ele sorriu de lado e abaixando na altura do meu ouvido sussurrou:

    _ Eu sei que você gosta! –e beijou me ombro me guiando para o chuveiro.

Entramos para o box e de costas para o Sasu liguei a ducha, sentir a água morna bater em meus ombros foi reconfortante. Já estava lavando os cabelos quando senti as mãos do Sasuke  abraçarem carinhosamente minha cintura, ele se aproximou encostando minhas costas em seu dorso nu, se abaixou e falou em meu ouvido:

    _ Pequena, eu te quero de novo.

Ouvir a voz rouca do Sasuke embargada de desejo em meu ouvido no mesmo momento em que senti ele roçar sua ereção contra minhas nádegas, foi o estopim que fez o sucubos se apossar de mim.

    Me virei pra ele com um sorriso travesso no rosto.

O pressionei contra a parede gelada do banheiro e vendo a expressão de susto em seus olhos o beijei ardentemente. Minhas mãos percorriam todo o seu corpo e quando segurei seu membro iniciando uma masturbação vigorosa o sentindo tremer, gemendo abafado em meio ao nosso beijo, ele tentou se afastar dizendo:

    _ Hinata, eu não te disse para não me tocar? –falou enquanto tentavase desvencilhar de minhas mãos.

    _ CALA A BOCA SASUKE! –gritei.

    O choque que vi em seus olhos valeu cada tortura que ele me fez passar. A verdade é que eu amo esse jogo. Amo ser submissa a ele, amo a forma que meu corpo reage a cada comando que ele me dá. Amo quando ele me trata como uma bonequinha de porcelana pra logo depois me tratar como sua amante depravada. Amo ser dele.

Mas sei que ele também é meu.

E isso é completamente excitante.

    Vou deixando um rastro de mordidas e chupões pelo seu corpo enquanto me ajoelho de frente pra ele. Chego onde eu queria todo esse tempo, seu pênis estava tão rijo que não suprimi meu desejo e mordi sua base com força o bastante pra fazer meu homem gemer de dor em misto com o prazer que isso lhe proporcionou. Eu o devoro, o chupo com todo o desejo que tive que guardar já que ele resolveu me torturar de maneira tão cruel.