Capitulo 4

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***Evelyn’s POV***

Era já sexta feira a noite, esta semana na universidade passou a voar tirando os 2 longos trabalhos que tive de apresentar. Amanha seria sábado e os tao falados e desejados One Direction iriam atuar aqui em Londres. Já resolvi tudo com a Chloe, ela finalmente decidiu respeitar a minha vontade apesar de deixar bem claro que não concordava e entregou-me o bilhete do concerto caso fosse mudar de opinião. Com aquele bilhete na plateia em pé mesmo na segunda fila, eu poderia vê-lo perto, não tao perto como já estive habituada em tempos, não iria estar nos seus braços. Mas iria conseguir vê-lo ao vivo passados estes difíceis anos na sua ausência.

Eu juro que queria acabar com aquela tentação e simplesmente rasgar aquele maldito bilhete, mas não consegui. Tinha medo de ser fraca e num momento de loucura ir ate ao 02 Arena no sábado, então decidi afastar-me de Londres. Nada melhor que uma visita a Holmes Chapel certo? Iria estar com pessoas que me queriam bem e sentiam a minha falta o que faria com que esquecesse esta ideia maluca do concerto. Eram então as 17 horas da tarde nesta sexta-feira quando conduzi ate a Holmes Chapel.

Quando finalmente cheguei a casa eram 20:45, entrei e deparei-me com a minha mae na sala de estar que logo se levantou surpreendida e me abraçou com força:

-Eve, que surpresa boa! – disse apertando-me.

 -É bom estar aqui mãe. Desculpa não ter avisado, mas foi uma decisão de última hora – esclareci.

Depois de um serão de conversa e mimos com a minha mãe e pai acabei por me ir deitar. Sempre fui muito mimada pelos dois, pois sou a sua filha única. Nunca tive um irmão, o que desejava muito quando era criança.

Acabei por me ir deitar, esta casa traz-me milhares de memórias, memórias dos tempos em que era feliz e nem sequer me apercebia. O mais torturante de todos os lugares era definitivamente o meu quarto.

***flashback on***

Depois de uma manha exaustiva, mas muito divertida entre amigos eu e Harry viemos para minha casa, subimos as ruidosas escadas de madeira e entramos no meu quarto. Mergulhamos na cama, era reconfortante estar ali com o meu namorado, deitada sobre o seu peito a descansar. Harry cantarolava uma melodia qualquer que não reconheci enquanto mexia no meu cabelo:

-Se continuas a fazer isso vais-me fazer adormecer a uma da tarde Hazza.

-Podia ficar aqui a tarde toda a ver-te dormir Eve. –sussurrou-me – Alias, teria de ficar simplesmente a ver-te dormir porque o teu ressonar jamais me deixaria adormecer a mim também. – disse contendo uma gargalhada.

Dei-lhe um murro no ombro quando o parvinho fingia estar imitar-me a ressonar.

-Idiota! – exclamei fingindo estar aborrecida com a situação afastando-me do seu corpo e sentando-me na cama.

-Ei, volta aqui.

Ignorei-o o que o obrigou a puxar-me para si deitando-me outra vez na cama, Harry prendia os meus braços com as suas mãos, deitado por cima de mim começou a depositar beijos por todo a pele do meu pescoço e a subir a minha camisola:

-Harry, controla-te. Os meus pais podem chegar a qualquer momento. – disse, mas na verdade queria tudo menos que ele parasse.

O Harry uniu os nossos lábios e quando a sua língua se encontrou com a minha moveram-se numa sincronia perfeita, acabou por tirar a minha camisola e calças com a minha permissão deixando-me apenas de lingerie, distribuiu uma trilha de beijos por toda a minha barriga, parou o que estava a fazer e sorriu-me nervoso:

- Tens a certeza que queres fazer isto? – sussurrou bastante nervoso.

Era a primeira vez de ambos, e apesar de todo o desejo que sentíamos um pelo outro aquela situação era toda uma novidade. Se eu queria mesmo fazer aquilo? Eu amava-o. Assim uni novamente os meus lábios e sussurrei:

- Estou em desvantagem. -disse mordendo o lóbulo da sua orelha e tirando também a sua roupa.

Sentia-me segura com Harry. Depois de nos livrarmos do pouco tecido que nos separava, ele deu-me um sorriso que mostrou as suas covinhas que eu tanto amava e colocou um preservativo que eu tinha dentro da minha gaveta. Ele entrou o mais lento e calmo possível dentro de mim, mas mesmo assim senti uma dor forte e fechei os olhos com um pouco de força. O Harry ficou parado para que eu me acostumasse com o seu membro dentro de mim, começou movimentar-se com calma, os seus movimentos tornaram-se mais rápidos. Depois de algum tempo só sentia um enorme prazer, arranhei as suas costas enquanto ele me beijava para abafar os meus gemidos. O meu corpo formigava e as minhas pernas estavam fracas e assim acabei por chegar ao orgasmo, ao mesmo tempo que o Harry que caiu ofegante sobre mim. Sentia a sua respiração descontrolada no meu pescoço. Ficamos calados apenas a tentar controlar as nossas respirações:

- Eu amo-te Evelyn. – Disse encaixando os nossos dedos – Nunca me deixes.

- Amo-te Harry, nunca te vou deixar. –sorri abraçando-o.

Pareceu tudo simples e certo, na altura não sabia que devia ter sido eu a pedir para que ele nunca me deixasse.

***Flashback off***

Quando acordei de manha decidi ir dar uma volta, com alguns dos meus amigos que ainda por aqui vivem, ao anoitecer lembrei-me de visitar Gemma e Anne, pois apesar de tudo elas nunca tiveram culpa do fim da minha história com Harry.

Assim que bati a porta, Gemma abriu-a demorando um pouco para o fazer:

-Eve! – Gemma guinchou e abraçou-me- Senti a tua falta!

-Eu tambem senti a tua. –disse quando a abracei de volta.

- Eve, como estas? – Anne disse tambem abraçando-me.

-Estou ótima, e vocês?

- Estamos fantásticas agora!- Gemma disse animada e eu soltei uma leve gargalhada- Mas conta-me como esta a correr o teu curso por Londres?-perguntou enquanto me puxava pela mão em direção ao sofá.

-Esta a valer a pena cada esforço, estou a adorar. E Londres é uma cidade magica, sinto que la posso realizar todos os meus sonhos. –disse também animada com o tema de conversa.

-O Harry ia gostar de te ver assim- Anne disse mas quando se apercebeu que fiquei desconfortável com a observação mudou logo a conversa- Que tal amanha almoçares ca com a tua mãe e o teu pai? Para falarmos melhor! Não aceito um não como resposta- riu-se.

-Excelente ideia, mas agora vou ter que sair porque esta a anoitecer e não me posso atrasar para o jantar.- expliquei.

Despedi-me das duas e sai da casa. Tinha acabado de atravessar a rua quando senti uma mão puxar-me, virei-me para ver quem era e não quis acreditar quando vi Harry ofegante a olhar para mim. 

Acompanhem e votem. O proximo capitulo vai finalmente mostrar o reencontro dos dois. Xx 03/02/15

Never too late | h.s (EM PAUSA)Onde histórias criam vida. Descubra agora