Êmulo

Vigésimo Quarto

Metros longe da fronteira de Konoha, um grupo espreitava pelas grandes árvores características daquela região de densas florestas. Eram sete: seis ruivos e uma mulher de cabelos roxeados. Pain estava de frente aos outros, em seu lugar de líder, o olhar profundo e repleto de ódio sem nunca vacilar; estava concentrado demais para piscar ou se importar em respirar. Aquele era o momento que mais esperou por toda a sua vida miserável.

A vingança.

– Nós nos divideremos em dois grupos. – disse. – Um grupo para distração e outro para busca. – separou-os em um trio e um quarteto. O trio iria distrair Konoha. – Konan, você vem conosco no grupo de busca.

– Eu sei.

Pain nunca permitiria que eu fosse sozinha com os outros caminhos, Konan reprimiu um suspiro. Queria tanto poder vê-los nessa face de ódio, Yahiko, Nagato.

– Konoha tem uma barreira esférica em volta da vila, estamos a cerca de um passo de distância dos seus limites. – ter como líder um ex-shinobi da vila era um ótimo benefício. – Qualquer um que se aproximar será percebido. Por isso, nossa estratégia será confundir o inimigo quanto a quantidade de invasores.

A única mulher ruiva realizou um punhado de selos de mão, invocando enormes seres místicos com sua especialidade de invocação. A quantidade de seres seria o suficiente para alarmar a segurança da vila. Quanto menos pessoas os atrapalhassem, melhor seria.

Apesar de que Pain não polparia nenhum derramento de sangue para aquela vila maldita.

– Espalhem-se!

Konoha conheceria a verdadeira dor.
 

* * *
 

No centro de inteligência de Konoha, um shinobi do clã Yamanaka estava de olhos fechados, concentrado na proteção da barreira. Como Inoichi havia saído para uma missão importante, era seu dever cuidar da proteção de sua amada vila e de todos que nela estavam. Não poderia falhar.

Só que ele não esperava que aquele poderia ser seu último dia de trabalho.

– Intrusos! – berrou.

Os demais shinobis se reuniram ao seu redor. Há quanto tempo não tinham intrusos na vila? Certamente, poderia ser um alarme falso, ou um enorme problema. Os cidadãos temiam o pior – aquele que vinha vestido com nuvens de sangue.

– Uma pessoa foi confirmada. – seu sensor via apenas um shinobi. Atacar sozinho? Parecia estranho, mas seu justu era o mais poderoso ali. Nunca havia falhado, nunca. – Ela entrou na área I-Oeste, ponto B!

Eles foram correndo para o ponto indicado. Chegando lá, qual foi sua surpresa ao não ver um, mas vários nukenins com mantos rubro-negros espalhando o caos e o temor pela vila.

Não poderia existir cenário pior.

– Eles estão por toda parte! Não nos falaram que era apenas um?

– Vou confirmar com o meu byakugan. – disse um shinobi do clã Hyuuga. Suas dúvidas foram confirmadas. – O esquadrão da barreira não será o suficiente. Alerte todos os esquadrões disponíveis, diga que estamos precisando urgentemente de reforços!

– Avise o Hokage! – o capitão gritou para seu mensageiro. – Vá, rápido!

O mensageiro não pensou duas vezes antes de cair em disparada na direção do Prédio Hokage. Um dos ruivos viu aquilo, mas não o impediu. Era justamente aquilo que seu mestre queria.

Queriam atrair o Hokage e seu irmão. Dois Uchihas em um único golpe.
 

* * *