CALLIE TORRES
Não me culpe, o amor me deixou louca
Se você também não fica, não está fazendo direito(...)
— Calliope, tudo bem? – perguntou ela, assim que abriu a porta, usava um vestido curto e os cabelos estavam molhados – resolveu o que tinha pra resolver? Se veio buscar nossa filha para passear, ela está na casa da Meredith. – ela me olhava, esperando uma resposta.
Eu não respondi, apenas adentrei a casa sem falar absolutamente nada, me aproximei dela em apenas um passo, e no movimento rápido, segurei em sua cintura com às duas mãos e levantei seu corpo leve, a fazendo enlaçar minha cintura com as pernas.
— Ouu – soltou surpresa. – Ei, tá tudo bem mesmo? – perguntou ofegante, segurando meu rosto entre suas mãos quentes e aconchegantes, deslizou os dedos sobre a maçã do meu rosto e sorriu. Mirei seus lábios levemente abertos, e avancei neles sem esperar resposta alguma.
Não precisava falar, minha boca queria se ocupar com outras coisas bem mais gostosas. Minhas mãos passaram por baixo do seu vestido, deslizando por suas coxas até suas nádegas, onde apertei. Ela suspirou ainda com os lábios grudados nos meus, e em resposta deu uma leve mordida no meu inferior.
Segui para o quarto com ela em meus braços, quando chegamos, a coloquei no centro da cama, e fiquei por cima. Ela sorriu, passando as pernas na minha cintura, prendendo meu corpo ao seu, e avançou na minha boca. Meus lábios deslizaram pelos seus, minha língua invadiu a sua boca e quando a sua entrou em contato com a minha, chupei, fazendo-a gemer tão entregue a mim.
Quando fiz menção de baixar as alças do seu vestido, a mesma se afastou, ficando de joelhos na cama. Coloquei meu corpo um pouco para trás, queria ter o privilégio de olhá-la, ela iria provocar.
Os cabelos de lado com alguns fios fora do lugar, o rosto corado, ela me sorriu e levou as mãos até a barra do vestido, puxando-o para cima. Revelando para min, apenas uma pequena calcinha de renda branca com laços nas laterais. Calcinha essa, que eu conhecia bem. Pois, eu mesma tinha lhe dado de presente, quando vi na loja, naquele dia, minha mente projetou rapidamente como a peça ficaria em seu corpo, era cara dela. Delicada e, ao mesmo tempo, provocante.
Seus dedos ansiosos, soltaram cada laço lentamente, ela gostava de me torturar, mais eu amava, amava esse jeito dela. Sentia tanta falta dessas provocações e me pergunto como suportei tando tempo longe dela. Ela puxou a peça pelas pernas e se aproximou, ainda sobre os joelhos. Roçou o pequeno tecido no meu nariz, e eu suspirei, inalando seu aroma natural e afrodisíaco, passou a calcinha pelo meu pescoço e ficou segurando nas pontas, puxando meu rosto ao encontro do seu.
— Eu senti tanta falta disso – falou baixo
— De que? – perguntei no mesmo tom. Senti a pressão do tecido na minha nuca e seus dedos segurando a fina linha que antes formava um laço em seu corpo.
— Você aqui comigo, de pertencer a você – sussurrou no meu ouvido, seus lábios tocaram meu pescoço e sua língua quente deslizou até o lóbulo da minha orelha – se lembra quando me fez dizer que a minha buceta era sua? – provocou. Todo meu corpo ficou tenso, quente e prestes a entrar em colapso de tão excitada que estava.
— hum – foi a única coisa que consegui balbuciar.
— Ela ainda é sua, sempre foi sua, e sempre será – seus dentes tocaram minha orelha e ela deu uma leve mordida – Está na hora de reivindicar o que é seu, não acha, amour?
Porra!
— Mas... – voltou a falar – faça do jeito correto, Mon Cher. – Seus olhos estavam no tom mais escuro, eram quentes como o inferno. Minha mão desceu por sua barriga até o meio de suas pernas, quando meus dedos lhe tocaram ela gemeu, e senti o quanto estava molhada e quente pra mim.
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Uma Nova Vida - Constelação e o Florescer de Uma Primavera (Livro II)
RomantizmLivro II Nessa segunda parte da história, veremos conflitos e o desdobramento de uma linda história entre duas mulheres tão diferentes e tão iguais ao mesmo tempo. Intrigas, brigas, ciúmes, superação e amor. Vamos acompanhar os laços que une essa l...