• Capítulo Onze - Agora eu entendi tudo

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ARIANA GRANDE •
— Fairbanks, Alaska.

Depois de voltar para o meu quarto, eu não poderia esconder o enorme sorriso que havia no meu rosto. Eu estava apaixonada pelo Justin e contrariando qualquer expectativa que eu poderia ter criado com isso, ele sentia o mesmo por mim.

Sabia que isso tudo havia nos dado algo ainda maior que a gente, algo que faria  gente lutar com ainda mais força para vencermos todos esses obstáculos que agora nos impediam de estarmos juntos.

Eu conhecia o Justin, o rapaz que estava apaixonado por mim, ele havia me contado tantas coisas e eu precisava agora ter a certeza de que a pessoa que está mentindo nessa história, não é o homem pelo qual me apaixonei, mas sim a mulher que me contratou.

Depois de passar muito tempo pesquisando, eu consegui finalmente o número do lugar onde os corpos retirados de Fairbanks foram levados e mesmo que fosse tão tarde, eu usei o meu celular para ligar.

— Alô? — Uma voz masculina preenche a linha. — Aqui estamos falando da Fairbanks Death, do que você precisa?

— Olá, o meu nome é Ariana e eu trabalho no manicômio Wools. — Eu falo com ele, calmamente. — Eu não preciso do seu serviço de remoção de corpos, apenas do registro de um dos corpos.

— Qual o nome da sua credencial?

Eu não demoro para passar o número, mas ele visivelmente demora um pouco para me retornar na linha, é claro que ele está verificando meus dados.

— De que corpo você precisa dos registros, doutora Ariana? — Ele pergunta.

— Olha, eu não sei o nome do homem que morreu, mas era um dos funcionários aqui do Wools. — Eu sou sincera. — Você se lembra dele?

— Sim, só uma momento.

— Estou aguardando.

— Jorge Walker. — Ele aparece novamente na linha. — O quê você deseja saber?

— Causa da morte.

— Ele morreu com uma facada no coração. — Ele me conta.

— Há algum registro de ele ter pegado a doença que estava se espalhando pelo ar naquele tempo? — Indago.

Sim, seus órgãos internos estavam totalmente comprometidos e se naonfosse pela facada que levou no coração, ele teria vivido mais uns 10 minutos. — Ele me informa.

— Ótimo. — Eu digo, sentindo um peso sair de cima dos meus ombros. — O senhor conhece o histórico dos pais de um paciente chamado Justin Bieber?

Sim, a família inteira morreu por causa do vírus e fontes dizem que a mãe de Justin foi a paciente zero. — Ele me informa. — Eles foram as primeiras pessoas que contrairiam a doença e ninguém entendeu como o doutor Jeremy não pôde fazer nada, apenas Justin sobreviveu.

— Doutor Jeremy? — Franzo a testa.

— Sim, ele foi muito conhecido nos Estados Unidos como um cientista famoso por desenvolver armas biológicas. — O homem me diz. — Tem pessoas que acreditam que ele mesmo desenvolveu esse vírus.

— Alguém tem essas informações? — Eu pergunto.

— Isso sobre o doutor Jeremy são apenas rumores, mas quanto a morte do Jorge, na época, eu me certifique de contar para a chefe do Manicômio, a senhora Margareth. — Ele diz.

— Obrigada pelas informações.

Espero que eu tenha te ajudo no que procura, doutora.

— Ajudou e muito, obrigada. — Eu desligo.

Agora eu entendi tudo.

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