Capítulo 14 - Fuck-me

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|| J A M E S ||

Córdoba, Espanha.

November, 16.

TIRO  MINHA  pistola  P-96M do coldre e atiro em um dos desgraçados que estão nos atacando na estrada que cai no chão logo em seguida. Fomos cercados por dois carros na volta para Marbella e tenho certeza que foi serviço dado, alguém quer me foder. Saio do carro atirando no sujeito que correu pra trás da arvore, em poucos minutos meus homens matam o restante. Travo meu maxilar furioso olhando os corpos espalhados na estrada, Hoffmann xinga em russo e pergunta se estou bem, assinto e pego celular.

- Komaróv, o que houve?

- Algum desgraçado armou um ataque na estrada, você tem 12 horas pra descobrir quem foi. - desligo e me viro para meus seguranças - Cortem as cabeças, vou mandar de presente para o filho da puta que ordenou isso.

Chegamos em Marbella por volta de 4h da manhã, e Nikolai já tinha algumas pistas, nos reunimos para discutir sobre isso no escritório e não sossego até ter uma idéia de quem possa ter armdo pra mim. Ainda estou puto com o que aconteceu mas ao chegar no segundo andar, desvio o caminho e vou até o quarto de Maeve. Me recosto na parede enquanto a vejo dormir, eu não consigo compreender essa vontade que tenho de vê-la mas mesmo sem saber, ela acalma a minha alma obscura e acelera meu coração todas as vezes que nos aproximamos. Passo as mãos pelos cabelos e balanço a cabeça, odeio saber que ela consegue me desestabilizar com apenas um olhar. Eu quero me afastar até conseguir meu objetivo e liberta-la mas não dá. A porra do destino quer me foder e ele está conseguindo.

Solto um suspiro afastando meus pensamentos e vontades de perto dela e volto para meu quarto, preciso de um banho e dormir. Só assim minha cabeça vai funcionar direito.

(...)

PASSEI O DIA inteiro fora certificando que o desgraçado de ontem pagaria pelo que fez, não teve culhões pra fazer uma armadilha pra mim? Devolvi ainda pior, ordenei que arrancasse sua pele ainda vivo.

- Hoffmann, quero que providencie mais provas para o Pitter essa semana. - digo quando descemos do carro e ele assente.

- Quando pretende devolver a mulher? - Nikolai me pergunta.

- Sem previsão, talvez daqui alguns meses. - dou de ombros sem acreditar muito no que disse - Quando alcançar meu objetivo, eu deixo ela ir.

Ele não diz mais nada mas pelo seu olhar, sei que ele está desconfiando de alguma coisa. Ignoro qualquer suspeita e ordeno que os dois voltem para a fábrica e vejam como andam a distribuição. Vou até meu escritório, tomo uma dose de uísque enquanto observo o pôr do sol ao horizonte.

Franzo o cenho quando vejo através da parede de vidro, Maeve passando  pela sala com una toalha na mão e Josh logo atrás. Abro um sorriso ao perceber pra onde ela está indo. Largo meu copo em cima da mesa e caminho em direção a piscina aquecida. Josh está do lado de fora mexendo no celular e leva um susto ao me ver.

- Boa noite senhor.

- Pode ir cobrir a guarita.

- Sim, senhor.

Entro e observo Maeve nadar pela piscina, suas curvas me deixam enfeitiçado. O desejo que tenho por ela é tão grande que me inferniza por dentro. Penso em dar meia volta e sair dali mas como um imã, eu me aproximo resolvendo  ficar.

 Penso em dar meia volta e sair dali mas como um imã, eu me aproximo resolvendo  ficar

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