Capítulo 29 - Reencontros

1.9K 250 138
                                    

|| JAMES ||

DERRUBO mais um capanga com a minha glock, grito para todos avançarem na mansão do Juan Carlos, Nikolai faz sinal informando que vai para o segundo andar com mais três homens, continuo o corredor largo com dois seguranças a minha frente e mais dois atrás. Matamos quase todos eles, provavelmente deve ter um ou dois com o filho da puta do Juan mas ele sabe que já era, o dia dele chegou e eu não terei pena.

Três disparos vem do segundo andar, há homens do lado de fora fazendo a escolta caso aconteça um contra ataque. Já percorremos mais da metade da casa, nenhum sinal dele mas eu sinto que Juan está aqui dentro e talvez esteja a minha espera ou não.

- Vocês dois, vasculhem o escritório e vejam se tem alguma porra de porta falsa, ou até mesmo uma passagem subterrânea. 

Dois dos meus homens se separam após a minha ordem, é comum ter casas com passagem subterrânea aqui no México, principalmente quando é o homem mais perigoso do país. Permaneço com a arma apontada enquanto percorro a casa, o silêncio me intriga mas minha intuição nunca erra. Encontro uma porta suspeita entre a janela e a cozinha. Faço sinal para Hoffmann arrombar a porta a nossa frente e como um cão covarde, encontro Juan Carlos do outro lado sozinho, segurando apenas sua arma, ele não estava esperando meu ataque, principalmente um ataque as 6 horas da manhã.

- Finalmente. - digo entre dentes.

- James Komárov. - sua voz embargada me diz que ele não está sobreo.

Fixo meus olhos nos seus, vermelhos e fundos, aposto que está drogado. Me seguro para não disparar, esse desgraçado merece uma morte lenta e torturante. Meus outros três homens também mantém a arma apontada para ele e já consigo sentir o sabor da vingança.

- Suponho que não estava me aguardando para o café da manhã.

- Se você me matar, sabe que muita gente virá atrás de você. - gargalho com o seu desespero.

- Você está fodido Carlos, já soube que a corte pediu sua cabeça e eu terei o prazer de entregá-la. Eu te avisei para não mexer nos meus negócios, querer tomar meus territórios... - respiro fundo - Você ousado mas não sabe com quem mexeu.

Nossos olhos batalham, ele não deixa transparescer mas sei que está com medo, quem diria. Avanço um passo mas ele recua e quando seu olhar vacila, atiro em suas mãos, sua arma cai, Hoffman pega tendo ele totalmente a mercê da sua ak47. Caminho até ele lentamente, balanço minha cabeça encarando o estado crítico e drogado que se encontra.

- Ah Juan Carlos, confesso que esperava mais de você. - aponto minha arma e atiro em sua barriga, ele geme de dor mas eu não tenho um pingo de remorso - Sério, esperava mesmo, depois de toda porra que você fez, achei que no mínimo estaria sóbreo e que não seria o caralho de um drogado de merda. 

O sangue escorre sobre o chão, agarro os cabelos grisalhos forçando-o a me encarar, o desprezo que sinto por ele é enorme.

- Vai se foder James. 

Bato sua cabeça no piso gelado e chuto sua barriga duas vezes antes de mandar que meus homens levem ele para fora, Nikolai me acompanha avisando que matou o último homem atrás da casa. Se tem uma conduta que eu sigo da Bratva é não matar o inimigo dentro da sua própria casa, é desrespeito com a família, mesmo que eu ache que esse merda não tenha uma. 

- Observe seu belo jardim pela última vez seu filho da puta.

Me aproximo e tiro a faca da minha bota, passo ela por sua garganta lentamente e desço até onde atirei e enfio sem dó no buraco ocasionado pela bala.

- Isso é por todas as vezes que seus homens atacou minhas mercadorias na estrada. - ele grita e só me da mais gas para enfiar com mais força - Aliás, nesse instante meus homens já tomaram seu galpão e irei recuperar tudo que me roubo, seu merda. 

Renda-seOnde histórias criam vida. Descubra agora