Khsarr quando mais jovem acima
As personalidades dos dois jovens começam gradualmente a mudar, começam a ficar mais afastados do grupo, ficaram mais agressivos, Şura com a alma de menina doçe e segura de si, de longos cabelos negros, pareceu ser coberta por uma inveja insaciável e uma paixão obsessiva por Khsarr.
No entanto, o menino de cabelos ruivos que vivia sorrindo e brincando foi tomado pela ira que, de certa forma, já estava enraizada com sua ascendência demoníaca. Esta ira foi saindo do controle, juntamente com o desejo escondido e reprimido que sentia pela melhor amiga Rebecca. E este desejo parece ter enlouquecido quando soube que o filho do ferreiro, Ash, parecia ganhar o coração da discípula.
Quando Becca e Átria perceberam que algo de muito errado havia acontecido, quando Şura havia tentado atacar Becca por ciúmes, já era tarde. As mentes daquelas duas crianças já estavam afundadas em trevas e loucura. Eram dois desequilibrados. E nem mesmo os anciãos, as dríades, ou a comunhão das bruxas sabiam o que fazer. Numa noite, quando esses três líderes se juntaram para tentar conter Khsarr e Şura, foi como se uma explosão de poder acontecesse. De uma vez, as três unidades mais poderosas de pessoas e todo o templo em que residiam foram pulverizados. Exterminados. Resultado do poder que armazenaram por semanas.
A cidade se desprendeu em caos quando um dos principais templos tinha ido abaixo. Os guerreiros, caíam um a um rapidamente, homens, mulheres, crianças, fadas,bruxos, vampiros e lobos. Tentaram e falharam. Rebecca sabia que era a única que podia fazer algo.
— Rebeccaa, Átria! Finalmente! Estávamos esperando vocês. O querido e amado Ash de Becca e a linda Marelise que pelo visto é a namoradinha de Átria estavam nos fazendo uma agradável companhia. Por quê não nos contou minha cara? – a voz uma vez alegre, estava agora sombria e fria enquanto segurava o homem loiro com a magia obscura.
Átria estava em choque ao ver a primeira e única mulher que amou em volta da magia escura daquela dupla.
— Khsarr, Şura. Eu já estou aqui. Esses não são vocês por favor, soltem Ash e Marelise. Eles não fizeram nada. Deixe-me...
— Chega! Desde que consegui este poder, nunca me senti tão vivo!
— Já que ensiste tanto em dizer que estamos loucos que tal não fazermos uma pequena demonstração, querido? – dessa vez era Şura quem falava. Os cabelos negros pareciam muito maiores no longo rabo de cavalo. Na verdade, estavam devido à magia.
Eles se entreolharam como se conversassem em silêncio para logo trocarem um sorriso sombrio. Gritos e berros ecoaram pelo lugar.
Eles rasgavam a pele dos dois jovens. O barulho dos ossos estalando e quebrando era possível ser ouvido. Os braços e pernas eram retorcidos como borracha a magia prendeu as duas garotas para que apenas assistissem à tortura.
Gritavam.
Berravam.
E choravam.
Nada pôde impedir os dois de torcerem a cabeça de Ash e Marelise à ponto de que o osso se separasse completamente e as cabeças apenas ficarem penduradas para trás.
"Eu devia ter treinado mais. Devia saber o que fazer. Ash e Marelise estão mortos e a culpa é minha"
Naquele momento, nada mais restava para as duas garotas. Suas expressões estavam vazias. Naquele momento, algo despertou em Rebecca. Seus olhos ficaram completamente brancos. O poder angelical, as libertou facilmente das correntes mágicas e enfim tiveram a oportunidade de reagir e extravasar toda a fúria que sentiam com a perda das pessoas que amavam.
Átria se transformou em um Teeirin, uma raça extinta dragões brancos gigantescos que eram constantemente cultuados pelas dríades e pelos magos e outros que gozavam da magia. Becca subiu nas costas do animal que cuspia chamas azuis - direcionadas à dupla - tão quentes que eram capazes de derreter o metal e transformar areia em vidro. O escudo mágico protegeu aqueles demônios apenas por tempo o suficiente para que fossem capazes de se deslocar.
Não era muito útil, é claro, Teeirins eram capazes de rastrear o cheiro de sangue há quilômetros e voavam muito, muito rápido. A garota que voava no dragão já estava cega pela fúria dos deuses e atacou com todas suas forças transformando em cinzas qualquer coisa que aquele feixe luminoso tocase. Finamente, ele atingiu a perna de Şura e o braço de Khsar.
Ambos gritaram e o cheiro de carne queimada chegava nas narinas do dragão. O voo foi ficando mais baixo até pousarem em frente às duas pessoas caídas no chão. Şura não tinha mais a perna direita e nem Khsarr seu braço estava queimado portanto não havia sangue jorrando. O que Rebecca ou algo que era Rebecca, achou perfeito.
— Acabou pra vocês. – a voz da garota era irreconhecível.
Khsarr de levantou sorrindocom escárnio.
— Você que pensa, cara amiga.
— Meu amigo morreu quando se tornou esse ser abominável. – e desferiu um soco no rosto do que um dia fora seu amigo.
Algo estava errado, sentia Átria. Era fácil demais para quem matou os líderes de Grehard. Gargalhadas femininas soaram. Şura estava com uma pequena e concentrada esfera de poder em suas mãos. Os olhos completamente negros como os de um demônio.
— ca-bow – sussurra e lança a esfera que voa lentamente para as cabeças da garota e do dragão.
Foi imediato. A pequena bolinha não muito maior que um punho fechado gerou uma explosão que por um segundo tudo ficou quieto como se fosse nada para logo transformar tudo, num raio de quilômetros, em cinzas. Em nada. Qualquer um que estivesse por perto morreu na hora.
Uma nuvem de fumaça negra cobriu o céu fazendo com que o amanhecer fosse impossível de ser visto e ainda parecesse noite.
Por sorte ou azar, Átria e Becca estavam vivas. A primeira se transformara num pequeno pássaro enquanto Becca estava encolhida e envolvida em um escudo grosso e luminosso que ficara quase preto com a quantidade de poeira voara pelo espaço.
Todos estavam ofegantes e esgotados. Mas não desistiriam. Em um último ato, como um sussurro, lembraram de um feitiço antigo de selamento. Átria volta à forma original e Rebecca se levanta. Ambas cortam os pulsos e dão as mãos. Elas se entreolham com um olhar triste de despedida.
— Parece que este é nosso fim, irmã. – Átria chorava mas enconstou sua testa com a de Becca. – Até o fim?
— Até o fim.
— Profundum malorum accipiat eam. Animarum et corporum nostrorum det nobis. – Khsarr e Şura parecem entender o significado do feitiço. Por um segundo ele se livrar do domínio horrível
— Becca... Não. Não faça isso. VOCÊ NÃO PODE!
— Nos autem accipere divina poena pro nobis errata. – ambas falavam ao mesmo tempo e um escudo se formou ao seu redor.
Şura parecia sem saber o que fazer berrava e lutava contra algo na sua cabeça.
— Átria, Rebecca eu imploro. Tem que ter... AHHHRRRGGGG. NÃOOO. Be-Becca por favor. Não abram mão das suas almas. Perdoe-nos – o garoto ruivo chorava e se contorcia enquanto lutava pelo controle.
O mesmo parecia a acontecer com Şura que se contorcia e rolava pelo chão.
— Igitur temet ipsum et animam tuam sigillum est.
— NÃÃOOO. Átria... por favor. Vocês... não podem... É nossa culpa. – Şura consegue falar para logo em seguida se contorcer no chão.
— Sumptibus in Tartara misso nobis reddidit libertatem.
Rebecca e Átria já estavam praticamente no fim. Uma poça de sangue já se formavam à seus pés. Elas olham para as pessoas que um dia foram seus amigos.
— Está tudo bem.
— Nos desculpe por favor.
— Nós perdoamos vocês. – ambad sorriram e falaram a palavra final. – TE VIDERE!
E tudo ficou escuro....Heyyy gente.
Desculpe parar numa parte tão...
Bem, triste diria. Mas bem rsrs. Sou meio má.
Aqui está mais um capítulo novo.CURTAM COMENTEM E ME SIGAM POIS ME AJUDA MTT.
BJSSSSS❤❤
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A Ômega do Supremo
FantasíaIsobell Wilson é a irmã gêmea de um alfa, Jason Wilson. Mas isso não a faz uma privilegiada pelo contrário. O fato de ser uma ômega, uma loba de raça fraca, ela passa a ser considerada uma inútil como a maior parte dos ômegas são chamados. Ela pensa...