Desejos de Uma Submissa

Capítulo 1.

           Tudo começou quando eu, Anna Parker, ainda era bem nova, lembro de me reunir com meus vizinhos escondida dos nossos pais para assistir filmes pornográficos que pegávamos nas gavetas deles, e ficava louca com toda atuação, o jeito que alguns homens metiam e as mulheres gemiam, a forma que eles à faziam gozar, ficava louca para que todos eles que estavam em minha casa fossem logo embora para que eu pudesse me tocar imaginando que tudo aquilo pudesse ser em mim, por mais que eu ainda fosse virgem.
Lembro também quando acordava de madrugada ouvindo gemidos vindo do quarto dos meus pais, não que eu sou psicopata, não! É que os quartos era um do lado do outro, era quase impossível não escutar os sons abafados, os tapas, as estocadas, o estralar da cama, depois que ouvi a primeira vez, passei a ter um sono tão leve, que toda vez que eles transavam eu ouvia...
         Amadureci cedo, aos 10 anos de idade tive meu primeiro fluxo, virei mocinha, meus seios cresceram rápido demais, minha cintura afinou e meu bumbum ficou mais largo, não sabia se era um fardo tudo isso, ou se era algo bom, certa vez, ao ir fazer compras com minha mãe, estava de short e uma blusinha tomara que caia, um homem desconhecido me deu um "oi", eu respondi sorrindo, minha mãe logo me reprimiu dizendo que ele tinha olhar de má intensões. Só fui entender isso quando notei que meu corpo era um pouco mais "crescido" que os das outras meninas, desde colocar um biquíni, ou brincar de esconde esconde, que os meninos e até os pais deles me elogiavam discretamente, meus amigos até na má intensão me puxava contra seu corpo para que ninguém nos vissem escondidos.
       Éramos um grupo de cinco crianças, e sempre brincávamos juntos, certa vez decidimos brincar de polícia e ladrão. O pai de um dos meus amigos teve a ideia de nos amarrar em uma árvore gigante que tinha em seu quintal, os primeiros a se soltarem seriam os policiais, os últimos os ladrões. Até então não tinha maldade em ficarmos de frente para a árvore e ele passando a corda em nossos corpos. Quando chegou atrás de mim, demorou mais que o normal, então ele sussurrou em meu ouvido:

- Gosta de ficar assim? Amarrada e indefesa?

Na hora, senti meu corpo todo arrepiar, era uma sensação estranha do tipo 'pega no flagra'. Tentei ignorar e seguir com meus amigos. Tentei me distanciar o máximo desse homem, deixei de ir para piscina, de frequentar a casa dele e até mesmo de ir para o colégio com seus filhos, mas nada adiantava, sempre o via me observando secretamente, quando eu estava tomando sol, ou sozinha em casa, e eu sempre lembrava das palavras dele naquele dia, do tom de voz e principalmente do seu olhar.

Alguns anos depois, minha família resolveu mudar de cidade. Eu já me encontrava com 17 anos, doeu muito ir para longe, deixar amigos, laços, mas era preciso mudar. E foi aí que tudo começou.