Capítulo 2.

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Virgindade. Essa palavra tão inofensiva causa um desejo sombrio dentro de mim. Quando mudamos de cidade a única coisa que eu queria era mudar totalmente, e não ser apenas uma virgem que se toca vendo pornô trancada no quarto todas as noites. Colégio novo é uma ótima oportunidade para aproveitar, por mais que eu fosse um pouco viciada em tudo relacionado a transa, não queria perder a chance de poder escolher o meu primeiro parceiro e para mim não se trata de estar apaixonada, eu realmente só precisava saber como era foder. Fiz amizade rápido com a Helisa, ela era simpática e inteligente, me ajudou com as matérias novas, semanas depois ela estava indo em minha casa, alegrando meus pais e fazendo nossa amizade se fortalecer, ela era um amor.
Helisa me contava tudo sobre sua vida, seus relacionamentos, a primeira vez que fez boquete ou que transou na praia, me falava sobre suas aventuras e eu morria de inveja de tudo, mas era uma inveja boa, do tipo querer ter a sorte dela. Ela era gordinha, com um cabelo maravilhoso liso, com seios e bunda muito bem colocados, e com uma boca carnuda que podia até doar um pouco para mim que eu amaria. Já eu, tenho um corpo dentro dos padrões, magra, com volume no bumbum, cintura fina e seios pequenos, visto 38, meus cabelos são longos, encaracolado quase na cintura, uso óculos, e até gosto.

*****

3 meses depois.

Ocorria tudo tranquilo, comecei a conversar bastante com o Brenno, ele era um gato, alto, forte, aquele cara que gosta de se exibir e além de tudo era muito simpático e esbanjava humildade com seus 19 anos. Na hora pensei "É ele." Então meu jogo começou, todo dia eu ia muito bem arrumada e perfumada pro colégio, sempre puxando assunto, elogiando, até saímos algumas vezes para ir a praia. Finalmente ficamos. Ele beijava muito bem, e eu parecia estar no cio depois que começamos, queria fazer amor ali mesmo, na areia. Mas não, me controlei e pedi para me levar para casa, quando chegamos inventei uma desculpa qualquer, me despedir e entrei, eu não podia ser tão fácil assim.
As vezes antes de me tocar, pensava no Brenno, imaginando que ele podia ser tão bom quanto os atores que eu via no celular, e que poderia ser bom perder a minha virgindade com ele que eu acabava gozando apenas tocando de leve entre minhas coxas. Já pensou alguém se tocando pensando em você? Deve ser um tesão né?

Depois de duas semanas sem nos falarmos, apenas nos ignorando ou trocando sorriso discretos nos corredores do colégio, eu não sabia ao certo porque, mas também não esperava muita atitude depois de eu ter dispensado ele no portão da minha casa.

20:13. PM

Sinto meu celular vibrando, com certeza era a Helisa, mas não.

Brenno: E aí, boa noite. Sou eu, Brenno.

Eu: Nossa, não esperava, tudo bem?

Brenno: Tudo certo, fiquei sem entender nada aquele dia, bom, pensei que você queria e de repente mudou...

Eu: É que, não queria ir longe demais naquele momento. Sou virgem.

Brenno: Nossa! Desculpa, não imaginava, você tava tão gata e com tanta vontade aquele dia, parecia tão normal pra você.

Eu: É, mas, não sei, eu quero porém no momento certo. Quarta feira fico sozinha em casa depois das 19h. Meus pais meio que saem pra curtir e eu fico só. Quer vir aqui pra conversarmos direito?

Brenno: Sério? Claro. Quando eles saírem é só me mandar uma mensagem e eu vou. Certo?

Eu: Certo! Bjsss.

***

Eu: Amiga? Como é transar?

Helisa: Como assim?

Eu: Chamei o Brenno pra vir aqui em casa quarta, mas sei lá, nunca fiz nada, as vezes parece que não vai ser nada bom.

Helisa: Ah, entendi. É só curtir, vai doer, talvez sangrar, talvez você não goze, mas é só relaxar, a primeira vez de ninguém é um mar de rosas, na minha primeira vez eu arreguei haha. Só faça se estiver pronta, e se entregue.

Eu: Relaxa e goza né? Kkkk te amo.

Helisa: Te amo mais.

Era isso, estava na hora, na minha hora.

Desejos de Uma SubmissaOnde histórias criam vida. Descubra agora