Desejos de Uma Submissa

Capítulo 10.

  6:27PM.

         No sábado acordei super cedo devido minha ansiedade, tomei um café  reforçado com direito a torradas, ovos, bolo e café. Meus avós levantaram as 8h e fiquei com eles durante um tempo, uma hora depois resolvi tomar um banho. Lavei minha buceta e me certifiquei que não estivesse nenhum pelinho, deixei cheirosa, me sequei, passei um Splash da Victoria Secrets pós banho e hidratei meu corpo. Decidi fazer uma maquiagem básica para qualquer hora do dia, fiz um delineado nos olhos, marquei bem as sobrancelhas, base, blush, e iluminador, decidi passar um batom matte rosa escuro, prendi meu cabelo num rabo de cavalo alto que demorei cerca de 20 minutos para ficar como eu queria, botei a lingerie e o sobretudo fechado e sai do banheiro.

10:15AM.

Fernando: Rua General Osório, 82. Sexto andar, apartamento 806, bloco 2k. Avisei o porteiro.
Não se atrase.

Decidi não responder e seguir me arrumando, botei a bota, perfume, argolas nas orelhas, e decidir chamar um uber.

10:33.

Segundo o aplicativo demoraria 4 minutos para chegada do carro e a corrida em torno de 15. É, daria tempo. Peguei a carteira e o celular, dei tchau aos meus avós que estranharam a roupa mas não disseram nada, e saí para esperar o carro.
      O tempo da viagem seguia normal, daria tempo. Calma. Respirei fundo, quando cheguei, era um condomínio enorme, um segurança e o porteiro olhavam para mim, minha vontade era voltar para casa, mas segui pois minha curiosidade era maior do que minha razão.

- O Senhor Suerdick espera por mim. Fernando Suerdick, sou a Parker.

- Claro. Pode entrar, só seguir direto até o final e depois faz duas curvas para a  direita. E toca o interfone para entrar no bloco.

- Ok, obrigada.

Segui conforme o porteiro falou, andei rápido para não me atrasar. Cheguei no bloco e apertei o número do apartamento. Ele destravou o portão sem atender o interfone, entrei no elevador e apertei o 6. Sai do elevador olhando bem para os números da porta, o apartamento dele era o ultimo do corredor. Toquei a campainha, ele abriu com um sorriso discreto, uma camisa preta de gola em V de mangas compridas, e calça jeans, não consigo explicar tamanha era a beleza daquele homem.

11:00AM.

- Entra por favor.

Entrei meio envergonhada.

- Quer alguma coisa?

- Não, tô bem.

Seu apartamento era enorme, decorado em tons de verde claro, preto e cinza, tinha um sofá grande na sala e uma TV de umas 58 polegadas, algumas plantas ao lado da televisão, uma mesa de centro preta com nada em cima, um tapete felpudo cinza, o chão era de porcelanato que dava para me ver, e as janelas grandes, estavam fechadas com persianas, deixando somente uns flashes de luz entrando.

- Que lugar incrível. - disse de forma sincera.

- É, comprei tem uns dois anos quando as lojas começaram a me dar lucros. Na verdade, não mexi em quase nada, deixei tudo nas mãos de uma designer de interiores que contratei.

- Ela arrasou.

- Você tá maravilhosa.

- Mas por que queria que eu viesse assim?

- Você já vai saber, solta o cabelo.

- Não mesmo, demorei muito para prende-lo.

Então ele veio até mim.

- Solta o cabelo.

Então passou a mão no meu rosto com delicadeza, tirou o elástico que eu prendia meu cabelo e com jeito tirou minhas argolas também.