Molded Masks - pjm + jjk

Ranko

Estrelinhaaas!!! E ai? Ainda querem me matar e estão chateadas com o Koo? Acho que sim, né? Eu vi que a maioria de vocês ficou mais triste e chateada do que realmente brava, entendo isso, já que ele decepcionou vocês.

Deixo claro aqui que, se você achar que eu disse alguma merda no cap de hoje, vá até mim na Dm ou nas mensagens daqui do wtt, mas tentei ser o mais cuidadosa possível. Nada do que aconteceu hoje vai ser só uma desculpa para justificar as ações do Jungkook, tudo o que eu colocar é de extrema importância pra história. Bom, espero que entendam.

Contas dos personagens no twt:

@/ JKFlorMM

@/ MMJMssi

Outra coisa, lá no twt eu fiz uma thread de memes de M.M. e gostaria q vocês dessem uma olhada. Se algum de vocês fizer memes, coloquem nas # que eu vou add á thread. É bom pra deixar as pessoas curiosas e convence-las a ler a fic. Desde já, obrigada!! Eu AMO memes..

Aviso: Não tem nada extremamente pesado hoje, mas como é de costume, algumas menções a ataques de ansiedade e pânico estão espalhadas pelo cap todo, sugiro que tomem cuidado.

#Florexplosivo

Boa Leitura!!!

(...)

E fazem duas semanas. Duas semanas que eu não consigo parar de pensar sobre aquele rosto decepcionado. Os olhos de Jimin me perfuraram, só com aquele olhar. Me senti caindo, assim que ele bateu a porta atrás de si.

De joelhos colados no chão e arrependimento me corroendo.

Eu, Jeon Jungkook, tenho motivos bem... inusitados, para não conseguir assistir filmes com protagonistas negras. É complicado, mas eu não consigo falar sobre isso sem entrar em outros pontos, e não acho que eu consiga.

Não pense nisso que eu sei que você está pensando. "não existem motivos". Olha, eu sei que não, ta legal? Não é que eu me orgulhe de não conseguir assistir filmes assim. Me sinto mal por ser assim, mas tenho medo de acabar num hospício se eu tentar demais mudar isso.

E não é meme. Eu to falando sério.

Acho que fica mais fácil se eu explicar direitinho, bom, vamos lá. Não peça explicação demais, a não ser que você queira que eu tenha outro ataque de pânico.

Eu tive uma irmã adotiva, ou melhor, eu tenho uma irmã adotiva. E eu não costumo coloca-la como tópico de uma conversa, nem que seja para comentar levemente sobre. Eu não sei por que, mas sinto que eu poderia desmaiar toda vez que penso na Ranko, sim, esse é o nome dela. Ranko veio, quando bem pequena, de Angola, para fazer parte da minha família.

Ela entrou na minha família quando eu ainda era um pequeno bebe, literalmente. Quando ela chegou aqui, com seus cinco anos, eu tinha meus dois. Então fomos criados juntos desde que me lembro por gente.

Eu amava muito a Ranko, amava seu cabelo crespo e amava sua pele negra e brilhante. Eu ficava encantado quando ela me pedia para ajudá-la a fazer tranças, eramos crianças e eu não sabia fazer merda nenhuma, era todo desengonçado. Ela me ensinou a fazer tranças só pra eu poder fazer as traseiras, que ela mesma não alcançava.

Além disso eu a considerava como uma heroína daquelas que sempre sabe como resolver um problema, independente do quão grande ele podia parecer. Ela sempre me dizia que na sua casa natal, no orfanato, ela costumava ter que lidar com problemas bem maiores, e por isso aprendeu na marra como se resolve algo. E aos cinco anos, quando chegou, contavam que ela já era uma mini adultinha.