Molded Masks - pjm + jjk

Colors

Olá Minhas estrelinhas!!! Apareceram mais algumas desde o ultimo cap e fiquem sabendo que são todis bem vindis!!! Bom, esse é narrado pelo Jungkook, e ele ainda ta biruta por causa do sábado, mas algumas coisas já estão mais encaixadas.

Contas dos personagens no twt:

@/ JKFlorMM

@/ MMJMssi

#FlorExplosivo

Espero que Aproveitem!!!

(...)

Existem pessoas que pensam demais, dizem que isso se chama ansiedade; foi o que a psicóloga me disse que eu tinha quando meus amigos me forçaram a procurar por uma. Olha, eu não mantive as consultas por muito tempo. Acho que não estava muito disposto a enxergar meus medos e problemas, além disso a moça me olhou com uma expressão esquisita, me deu medo.

Eu fui em algumas consultas, meu medo era eu estar realmente doente, com algo grave como depressão ou algo que necessitasse de tratamento com remédios tarja preta. Acho que eu deveria ter continuado indo nela, mas aquela expressão que ela fez me apavorou. Eu não queria saber o que eu tinha. Estava fugindo disso o máximo que eu conseguia. Na última consulta que presenciei, acabei soltando uma das perguntas que estavam tirando meu sono depois de começar as consultas.

"- Eu por acaso tenho depressão? - Eu, sinceramente não sabia se queria saber a resposta.

- Não da pra eu saber ao certo sem mais informações, Jeon - Isso não parecia ser muito reconfortante, mas não é como se o trabalho dela fosse me confortar, ela até parecia bem fria as vezes, acho que de propósito - Mas... eu não acho que você seja depressivo.... é outra coisa."

Eu fiquei aliviado quando ela disse, com convicção na voz, que eu provavelmente não era depressivo. Já ouvi falar de muitos casos por aí, já ouvi relatos ou áudios de pessoas em crises de depressão ou de pânico, até em músicas eu consegui sentir a angustia. Um dos meus maiores medos era sentir aquilo que eu via e ouvia naqueles relatos e sons.

Mas, ao que o alivio veio, o receio veio junto, aquela última parte "é outra coisa" tinha algo muito implícito. Ela via algo em mim que eu não sabia, e ela não contava. Acho que eu me dei por satisfeito por saber que não tinha depressão, e usei essa desculpa, para não frequentar mais a profissional; ela me mandou mais algumas mensagens, perguntando se eu ia ou não; mas eu deixei isso pra lá, fui esquecendo, tentando lidar e conviver com a minha ansiedade e crendo que, eu sou assim, não tinha como resolver isso. Quando você sente algo com tanta intensidade, você esquece que pode ser passageiro, esquece que pode curar ou melhorar, com ajuda.

Pra quem está passando por algo ruim, mesmo que não tão pesado quanto depressão, ainda assim parece tão eterno.

Eu não achei que conseguiria ser ajudado, então deixei pra lá. Acho que foi isso o que contribuiu para que eu piorasse a cada ano que passava. As pessoas não veem, meus amigos acham que eu estou bem, não por eu estar realmente bem, mas por ter aprendida a guardar as coisas para mim mesmo.

Era melhor assim.

O problema disso é que eu não sabia como lidaria com assuntos desconhecidos, não sabia como lidaria com uma mudança. A mudança, chamada Park Jimin, quebrou uma das paredes que revestiam meu cérebro; eu estava simplesmente doido depois que acordei no domingo e me lembrei do que eu fiz no sábado. Eu não conseguia entender.