Capítulo 20

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Ele ficou paralisado. Senti o ar se esvair de seus pulmões. Minha pulsação ressoava nos meus ouvidos, tão intensamente que achei que estivesse delirando quando o ouvi falar num tom de voz suave e carinhoso.

- Meu anjo. – Ele beijou meu ombro e soltou minhas mãos para agarrar meus seios. – Minha menina linda e teimosa. Finalmente resolveu dizer a verdade.

Nathaniel me levantou e me virou para ele. Exausta, deixei minha cabeça cair sobre seu ombro e as lágrimas pingarem no meu peito. Eu não tinha mais energias para lutar, mal consegui gemer quando ele beliscou um dos meus mamilos com a ponta dos dedos e depois abriu minhas pernas. Seus quadris começaram a se mexer, e ele agarrou a pele sensível em torno do meu clitóris e começou a me massagear enquanto me comia.

Eu gozei gritando seu nome, com o corpo inteiro convulsionado, entregue a tremores intensos enquanto a sensação de alívio tomava conta de mim. Aquele orgasmo durou um tempão, e Nathaniel parecia incansável, amplificando meu prazer com as estocadas perfeitas por que eu tanto ansiava.

Quando enfim me deixei cair em seus braços, arfando e ensopada de suor, ele me pegou no colo com cuidado e me deitou no assento da limusine. Esgotada, escondi o rosto entre as mãos, sem forças para detê-lo enquanto ele abria minhas pernas e começava a me chupar. Eu estava toda melada de porra, mas ele não se importou. Lambeu e chupou meu clitóris até me fazer gozar de novo. E de novo.

Minhas costas se arqueavam a cada vez que eu chegava ao clímax, soltando com força o ar dos pulmões. Perdi a conta de quantas vezes gozei. Os orgasmos foram se acumulando, indo e vindo seguidamente como ondas. Tentei afastar meu corpo do dele, mas Nathaniel se endireitou, arrancou a camiseta e montou sobre mim com um joelho no assento e o outro pé no chão. Nathaniel apoiou as mãos na janela acima da minha cabeça, expondo seu corpo de uma forma que havia se recusado a fazer antes.

Eu o empurrei. – Já chega! Não aguento mais.

- Eu sei. – Seu abdome se contraiu quando ele me penetrou, mantendo os olhos nos meus enquanto abria caminho pelos meus tecidos inchados. – Só quero ficar um pouco dentro de você.

Joguei o pescoço para trás quando ele entrou mais fundo, deixando escapar um gemido grave diante daquela sensação maravilhosa. Por mais exausta e hiperestimulada que estivesse, ainda sentia vontade de possuí-lo e ser possuída por ele. Disso eu jamais abriria mão.

Nathaniel abaixou a cabeça e me beijou na testa.

- Você é tudo que eu quero, Luna. Não existe mais ninguém. E nunca vai existir.

- Nathaniel.

Ele foi capaz de entender o que eu não havia percebido. Aquela noite terminou em desgraça por causa do meu ciúme, da minha necessidade de fazê-lo sentir meu sofrimento na pele.

Ele me beijou de levinho, de forma quase reverente, eliminando toda e qualquer lembrança de outros lábios junto aos meus.

Nathaniel West

A limusine parou e peguei Luna em meus braços a levando para dentro da casa, decidi passar o resto do final de semana em uma casa de praia.

A casa era toda branca, iluminada e cheia de grandes janelas de vidro, subi as escadas e fui até o quarto principal onde continha a suíte, se bem que poderíamos ficar em qualquer quarto que quiséssemos, só ficaria nós dois aqui até a segunda de manhã.

Abri a porta e entrei com Luna em meus braços a colocando delicadamente em cima da cama, a cobri com um lençol de seda da cor azul bebê, bem clarinho, tirei seu cabelo que tampava seu rosto e passei a observa-la. Ainda mais linda dormindo.

Meu Chefe DominadorOnde histórias criam vida. Descubra agora