A reunião pré-festa foi realizada em uma associação no centro da cidade. Nathaniel tinha dito que nem todos que estariam na festa iriam à reunião. O encontro seria constituído por uma espécie de palestra sobre um tema pré-determinado, e eu assinaria uns papéis depois.
- Nós temos que nos proteger. – Disse explicando a papelada. – Não podemos deixar qualquer um ir à festa.
Chegamos ao centro um pouco antes das três. Nathaniel me levou para dentro do prédio, a mão descansando levemente nas minhas costas. Como sempre, o seu toque acalmou-me. Mesmo que eu estivesse animada, eu ainda estava um pouco nervosa. Certamente, ele sentiu o pulso de excitação correndo através de mim.
Um homem de meia-idade esperava em uma porta no final de um corredor curto. Ele cumprimentou calorosamente ao Nathaniel e acenou-me com um sorriso.
Normal, pessoas de todos os dias, eu me lembrei. Se eu tivesse encontrado esse homem no supermercado, eu não teria olhado para ele duas vezes. Inferno, eu não olharia duas vezes para ele então.
O lugar tinha uma mesa de reuniões e talvez umas quinze pessoas estivessem presentes. Meus olhos fizeram uma varredura rápida. Parecia haver um número par de homens e mulheres, embora nem todos parecessem estar acompanhados.
Claro, eu disse a mim mesma, nem todos estariam em casal. Um grupo de três mulheres estava em um canto, conversando. Notei quando uma delas, uma loira, olhou para Nathaniel de cima para baixo.
Ele parecia alheio a ela, mas acenou e sorriu para várias pessoas. Quase todo mundo parecia conhecê-lo, mas ninguém falou diretamente conosco. Nathaniel puxou uma cadeira e fez sinal para eu me sentar. Não foi até que ele estava sentado ao meu lado que eu olhei ao redor da sala um pouco mais de perto.
Sentado perto da cabeceira da mesa, estava o guarda de segurança do escritório de Nathaniel – aquele que tinha estado lá no fim de semana da nossa interpretação. Ele percebeu meu olhar, piscou e deu um pequeno sorriso.
Devo ter feito algum tipo de barulho porque Nathaniel pressionou suavemente o joelho debaixo da mesa. Olhei para cima e ele sacudiu a cabeça. Agora não, ele balbuciou. Eu mordi o interior da minha bochecha para não dizer nada, mas devolvi o sorriso e olhei para o cara de novo.
Ele tinha cabelos negros compridos e afiados, maçãs do rosto angulares. Ele sentou-se reclinou na cadeira, batendo os dedos em seu joelho, a cabeça balançando como se estivesse em ritmo de uma batida que só ele ouvia. Ninguém sentou perto dele e percebi que ele não usava uma coleira.
Dominante, eu decidi. Definitivamente dominante.
Sabendo o que ele era, e sabendo o que eu precisava em um relacionamento, eu olhei mais para ele, tentando ver se eu sentia algum interesse nele. Ele era bom o suficiente de se olhar: ele tinha um corpo magro, musculoso e uma tatuagem escura cercando seu braço direito. Fora da apreciação eu poderia ter sentido algo pelo belo pedaço de arte, eu não senti nada. Não houve faísca, nem desejo, e nenhum impulso pelo homem sentado à cabeceira da mesa.
Olhei para Nathaniel, porém, e todo o meu corpo reagiu. Meu pulso bateu mais rápido. Meu olhar caiu de seus olhos para sua boca e eu estremeci lembrando-me de mais cedo. Ele sozinho chamava meu corpo e minha alma. Ninguém mais chegava perto disso.
Gostaria de saber, embora, quando eu olhei mais uma vez o homem à cabeceira da mesa, se seu nome havia sido um dos mais contemplados para Nathaniel me dar quando eu o deixei no início do ano. Ele disse que não poderia decidir sobre qualquer um e eu me perguntei pela primeira vez, por quê? O homem de cabelos escuros era cruel? Haveria algum defeito em seu caráter que o fez indesejável como dominante?
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Meu Chefe Dominador
FanficNathaniel West é um rico e bem-sucedido empresário de Nova York. Ele é Casado tem um filho com sua ex assisente, Melody. Quando casou Melody saiu do cargo dando vaga para Luna Winther a mais nova assistente de Nathaniel West. O que ele não esperava...