Capítulo 22

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Nathaniel posicionou um dos braços sob o meu traseiro e me levantou, espalmando a outra mão contra a parede espelhada. Ouvi o som de um bipe abafado atrás de mim e uma porta se abrindo às minhas costas. Entramos em um ambiente totalmente escuro. A entrada secreta se fechou atrás de nós, calando o ruído da música. Estávamos em um escritório com uma escrivaninha, um sofá e uma vista de 180 graus do clube através dos espelhos. Ele me pôs no chão e virou o meu corpo, me deixando de frente para o vidro, permitindo que eu visse tudo lá fora. O clube estava todo diante de mim, as pessoas dançavam do outro lado do espelho na passarela a poucos centímetros de distância.

Nathaniel enfiou suas mãos por baixo da saia e do corpo do vestido, acariciando minha abertura úmida e beliscando meus seios. Eu estava totalmente entregue. Seu corpo pesado estava apoiado sobre o meu, e ele me envolvia em seus braços, cravando os dentes nos meus ombros para me manter imóvel. Ele estava me possuindo.

- Me diga se eu estiver exagerando. - Ele murmurou, passando os lábios pelo meu pescoço. – Se ficar assustada, é só dizer a palavra de segurança.

Fiquei comovida, sentindo uma gratidão imensa por aquele homem que sempre — sempre — colocava o meu bem-estar em primeiro lugar.

- Fui eu que aticei você. Quero ser possuída. Sem nenhuma restrição.

- Você está com tanto tesão. – Ele provocou, enfiando dois dedos em mim. – Parece que foi feita pra foder.

- Sob medida pra você. – Respondi ofegante, embaçando o vidro à minha frente.

Eu sentia meu corpo todo inflamado, exalando desejo de uma fonte de paixão impossível de conter.

- E você esqueceu isso em algum momento hoje? – Ele tirou a mão do meu sexo e abriu a braguilha da calça. – Quando os outros caras estavam passando a mão em você, se esfregando? Mesmo assim você lembrou que era minha?

- O tempo todo. Eu nunca esqueço disso. – Fechei os olhos ao sentir sua ereção rígida e morna, apoiada contra a minha bunda desnuda. Ele também estava morrendo de tesão. Por mim. – Eu liguei pra você. Queria você.

Seus lábios se moviam contra a minha pele, deixando uma trilha quente pelo meu corpo até encontrar a minha boca.

- Eu estou aqui pra você, meu anjo. – Ele gemeu, roçando a língua contra a minha. – Pode me enfiar dentro de você.

Arqueei as costas, passei o braço pelo meio das pernas e o agarrei. Ele dobrou os joelhos para se alinhar à minha abertura. Fiz uma pausa, virando a cabeça para colar o meu rosto ao dele. Eu adorava fazer aquilo com Nathaniel... tê-lo todo para mim. Remexendo os quadris, acariciei meu clitóris com a cabeça do pau dele, deixando-o úmido como eu. Nathaniel apertou meus seios inchados.

- Chega mais perto de mim, Luna. Se afasta um pouco do vidro.

Com a mão espalmada no lado transparente do espelho, empurrei o corpo para trás e apoiei a cabeça no seu ombro. Ele envolveu minha garganta com a mão e meteu com tanta força que tirou meus pés do chão. Ele me manteve suspensa no ar, com seu pau dentro de mim, fazendo meus sentidos entrarem em parafuso com seu gemido. Do outro lado do vidro, a balada continuava bombando.

Eu me deixei levar pelo prazer pervertido e intenso daquele sexo quase exibicionista, uma fantasia proibida que nos levava à loucura. Eu me contorci inteira, incapaz de conter a pressão crescente sobre meu corpo. Minha mão posicionada entre minhas pernas se estendeu um pouco mais, agarrando seu saco. Estava rígido e firme, pronto para explodir. Dentro de mim...

- Ai, meu Deus. O seu pau está tão duro.

- Eu fui feito pra comer você. – Ele suspirou, provocando tremores de prazer dentro de mim.

Meu Chefe DominadorOnde histórias criam vida. Descubra agora