Marco tem o rosto chutado com força e cuspe o sangue de sua boca cortada. Jeremy pisa em seu rosto e cuspe no chão.
— Chega disso! – Jeremy aponta a pistola de Marco para ele.
O estrondo ouvido o faz desviar a atenção, sua perna é baleada o fazendo cair de joelhos. Briana e os capangas tentam fugir, mas estão cercados.
Maick usa uma barra de ferro para acertar o rosto de Jeremy o fazendo cair desacordado.
Ashy abaixa a arma e encara Marco com o rosto inchado.
— Sentiu minha falta, chefe? – Ashy se apoia sobre os calcanhares, retirando a adaga da bainha e cortando as amarras de Marco.
Ele murmura e se levanta massagenado os pulsos.
— Eu estava quase me soltando.
— Não reagiu de propósito. Você pode enganar o Maick, mas a mim não. O que ganhava se deixando rendido dessa forma? – Ashy rosna e Marco sorri ladino.
— Foi bom te ver de novo, pequena!
Ashy o esbofeteia, e para com a mão suspendida no ar e encarando o rosto de Marco com aspereza.
— Vá se fuder!
Ashy levanta guardando a arma e Marco sorri.
Ela saca a Glock e da um tiro para cima. A gangue de Marco comemora o resgate bem sucedido do chefe.
Maick entrega um lenço branco para Marco, o chefe da mafia usa o lenço para limpar seu rosto sujo de sangue pelo corte no lábio.
Depois recebe o seu soco inglês favorito, os ajeitando nos dedos e sorri encarando Jeremy recém acordado e Briana amarrada.
Marco olha friamente para o homem de cabeça baixa no chão. O galpão está escuro, seus homens estão espalhados por todo o local, e apenas uma fraca luz ilumina os dois.
— Agora é a minha vez...– Marco rosna e Ashy sorri sentando no chão para observar o desenrolar dos fatos.
Na verdade, estava mais interessada no olhar altamente mortal e anarquista e Marco, e em como ele estava disposto a deixar seu lado mau sair de bom grado.
Marco da o primeiro soco com tanta força que faz o homem cair com a boca sangrando.
Ashy arrepia e morde o lábio.
***
Entrega o soco inglês para Maick e outro subordinado trás um copo de whisky para o chefe.
Marco bebe, apreciando o sabor e sorri para a dupla completamente ensaguentados e cheios de ferimentos.
— Não se entra no meu caminho! – Marco rosna, pegando a pistola Taurus prateada e apontando primeiramente para Jeremy.
Dois disparos simultâneos, direções diferentes, dois cadáveres que sangram no chão no galpão.
Marco guarda a arma no cós da calça e bufa.
— Vermes insolentes!
Encara Ashy de relance que parece se deliciar com a visão. Notando que por trás dos olhos azuis, havia ainda mais ódio do que antes.
— Se livrem dos corpos...– Marco ordena e o grupo de homens se põem a trabalhar.
***
Marco entra no apartamento tranquilo, Ashy entra logo em seguida com as mãos relaxadas no bolso traseiro da calça jeans.
Ela o encara deixando a cabeça cair de lado, seus olhos azuis faiscantes e provocativos.
— Estou decepcionada. – Ashy diz com uma voz provocativa se jogando na poltrona de Marco e pegando uma dose de whisky para si.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Código X-04
RastgeleLivro 3 - Escondida do mundo, sem nome, sem documentos e sem família, Ashy foi a única a ser capaz de concluir o experimento * X *, consciente do que é, mudada para ser o soldado perfeito, a garota entretanto não é uma militar, sendo então assassina...