capítulo 07

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RENATO GARCIA

Tinha acabado de chegar em casa, o sol já estava indo embora, fiquei quase a tarde toda na casa do Léo mesmo que eu nunca tivesse ido lá antes. Me senti bem com a família dele, depois da conversa que tive com o mais novo no quarto e com a massagem finalizada, a mãe dele nós chamou para almoçar.

Conversamos bastante e naquela tarde me lembrei porque escolhi a medicina, não foi pelo fato de ganhar muito dinheiro ou algo do tipo, entrei na área de medicina para receber sorrisos, estes que pode demorar ou não, não tem coisa mais gratificante do que ver alguém completamente realizado e bem consigo mesmo e saber que você contribuiu para isso acontecer é foda demais.

Descobri algumas coisas sobre o Léo que vai me ajudar bastante, saber que ele tem crises de ansiedade e de insegurança explicar muita coisa, ele já superou uma depressão e essas crises ficou desde então, sei que ele pode mudar o humor constantemente e pouco à pouco as coisas iriam se encaixando para mim.

A mãe dele disse que o Leonardo não tem muitos amigos, já aconteceu algumas situações de pessoas não quererem ser amigos dele pelo simples fato do mesmo não andar, mas a mesma sempre está ali para dizer o tanto que ele é especial e quem perdeu foi as pessoas por não reconhecer o ser maravilhoso que ele é.

Cortou meu coração saber que pessoas o rejeita por um motivo tão fútil o Léo é um ser humano como qualquer outro, como pode ter tantas pessoa tóxicas no mundo?

Não, o Léo não sabe que a mãe dele me contou isso já que conversei com os pais e com os irmãos separadamente.

A irmã dele me contou que sempre está fazendo companhia à ele para que o mesmo não se sinta sozinho, claro que as vezes eles brigam, mas é coisa de irmãos, né? Ela me perguntou isso rindo e eu apanas concordei, era a mais pura verdade e depois de respode-la ri junto à ela.

Achei muito fofo da parte dela sempre querer proteger o irmão mais velho, independente de tudo.

O irmão me disse que sempre quando pode está jogando com ele, me disse também que o Léo ama basquete e Ps4, a parte mais engraçada da conversa foi quando ele me disse que um sempre está zuando o outro, também pediu para eu não cair nessa carinha de anjo do Léo porque quando ele quer, ele é o demônio.

Ok, tenho que me manter bem atento para não cair nos encantos inocentes do senhor Leonardo, acabei rindo com meu próprio pensamento.

Já o senhor Alex, este que descobrir ser pai dos meninos, me disse que por conta do trabalho não pode acompanhar muito as consultas do filho, mas quando chega em casa pergunta como foi o dia dele e como foi a consulta, os dois sempre estão brincando deu para perceber isso na hora do almoço, o mais velho me disse que o Léo é bastante apegada com a avó, por isso leva ele sempre que pode na casa da senhora que alegra o menino.

Percebi que tanto o senhor Alex como a dona Janaína tem um amor imenso pelos filhos.

Levantei do sofá que nem tinha percebido que sentei do mesmo, saindo dos meus pensamentos vou até o meu quarto, entro no banheiro tiro minha roupa, colocando a mesma no cesto de roupa suja, entro no box e começo a tomar banho assim que abro o chuveiro, permitindo que a água quente caisse sobre o meu corpo.

Meu banho não foi demorado, já que tinha que me arrumar para ir na casa dos meus pais, hoje nós tínhamos combinado de ir em um restaurante e aproveitar um pouco o tempo em família e ir no cinema também.

Assim que saí do banho com a tolha enrolada na cintura caminho até meu guarda roupa e me seco direto, e volto a pôr a tolha enrolada na cintura para pegar minha roupa.

Depois de escolher um pouco pego uma camisa meio folgada cinza a palavra dangerous na cor branca que significava perigoso, depois pego uma calça jeans azul escura, visto as peças de roupa e calço meu tênis vermelho e pego meu moletom da mesma cor, pego meu boné vermelho ponho ele na cabeça e passo meu perfume, pego a tolha que estava em cima da cama e coloco ela no gancho que tinha atrás da porta do banheiro e depois caminho até a sala, onde pego meu celular que estava em cima do braço do sofá e as chaves da camionete e saio do meu apartamento, trancando a porta em seguida.

LEONARDO RUIZ

A tarde com o Renato aqui foi boa, mas não deixei transparece muito isso não quero que ele ache que somos amigos.

Aaah gente, tentem me entender conquistar minha confiança não é nada fácil, eu tenho poucos amigos e os poucos que um dia eu fiz se distanciaram de mim, sem contar com as pessoas que não querem ser meus amigos porque eu não ando, isso machuca pra caralho e faz com que minha insegurança aumente.

Renato saiu daqui quando já estava começando a escurecer, ficamos conversando sobre algumas coisas no meu quarto e depois do almoço ele conversou com meus pais e irmãos separadamente, não entendi muito bem porquê disso tudo, ele saiu daqui meio tarde porque esperou meu irmão chegar do colégio e só foi embora quando falaram com todos da casa.

Depois que ele foi embora fiquei assistindo filme com minha família e depois fui para o meu quarto enquanto pensava na pequena conversa que tive com ele hoje e da massagem também.

Fiquei impressionado de como as mãos dele são boas para fazer tal ato, sério.

Quando fechei a porta do quarto, toquei a cadeira até a mesinha do computador e encaixei minha cadeira no espaço vago, liguei o computador e liquei pro meu melhor amigo para poder pegar a matéria que eu perdi de hoje; já que faço minha faculdade de manhã, mas estou querendo ir para o turno da noite.

Foi meio difícil me concentrar na matéria por sempre ficar pensando, por que o Renato estava querendo saber mais coisas sobre mim? E por que que meu corpo gostou tanto daquela massagem que fez eu topar aquele acordo?

Um Novo Recomeço《LEONATO 》Onde histórias criam vida. Descubra agora