RENATO GARCIA
Fico ali acariciando a pele quente do meu pequeno até que puxo a coberta para cima da gente, cobrindo nossos corpos, ainda quentes, a respiração do Léo estava calma, o que indicava que o mesmo estava dormindo e eu estava prestes a fazar o mesmo, porém queria ficar ali, observando o Léo dormi com uma expressão suave, sem problemas, ele estava parecendo um anjinho e por um momento eu rir baixo, por fazer esta anjinho cair, ele era complemente perfeito, nossos corpos tinha o encaixe prefeito, até mesmo as nossas temperaturas corporais, realmente o loiro sempre estava com a temperatura mais amena, enquanto eu tinha o corpo quente, numa temperatura ideal para deixar o menor confortavelmente aquecido.
Acariciando o bochecha dele, veio em minha mente que muitas pessoas perderam a oportunidade de não tê-lo em suas vidas por achar ele incompleto e quebrado, perderam a oportunidade de presenciar o sorriso perfeito do mesmo quando ele está alegre ou até mesmo suas bochechas sempre coradas quando ele fica com vergonha, perderam a oportunidade de lutar junto a ele, tendo um ponto de visão diferente da sociedade, Léo ainda tem muitas coisas a me ensinar e eu estou disposto a observar até mesmo a coisa que ele não percebe em si mesmo, ele é forte o suficiente para superar tudo, e se não for? Ele vai lutar em meio a lágrimas e dores, vai cair e se levantar mais forte e no fim temos mais uma vitoria vencida.
Eu quero lutar junto a ele, criar uma conexão com o Ruiz que outra pessoa não seja capaz de intender a intensidade, afinal vai ser só nós dois na mesma intensidade e sintonia. Deixo o mais novo se virar na cama, e me viro também, trazendo o mesmo para perto de mim novamente, encostando meu peitoral em suas costas e minha perna se entrelaça com a dele e enfim dormi de conchinha com ele.
°QUEBRA DE TEMPO°
Acordo com um peso em cima de mim, me fazendo abrir os olhos quando começa a beijar o meu rosto, sorrir ao ver o loiro me olhando com ansiedade e com um sorriso largo nos lábios, é com certeza, eu poderia acordar assim todos os dias, sem me importar com o horário ou cansaço. Levo minha mão para a cintura do mesmo e faço um leve carinho com as pontas dos dedos ali e dou um selinho suave nos lábios cheinho do mais baixo que rir baixinho, acariciando minha bochecha.
O mesmo esconde o rosto na curva do meu pescoço e beijo minha pele sensível ali, me fazendo arrepiar, ele rir de novo, dessa fez abafado contra meu pescoço.
-O que foi, uh?- Pergunto em um tom brincalhão.
-Sonhei com você, com nós dois na verdade- Sinto que ele estava sorrindo e acabo sorrindo também.
-Me conta como foi- Murmuro, fazendo carinho na pele dele com as pontas dos dedos.
Sinto a tez dele se arrepiar levemente a onde a pontas dos meus dedos tocavam, o que me faz sorrir bobo, ao imaginar que nós estamos realmente conectados em todos os aspectos.
-No começo eu estava com medo, estava no hospital e sentia que nós dois não estávamos muito bem um com o outro, o que me incomodava, e estava na maca e tava meio grogue porque uma enfermeira tinha me dado um remédio e na minha perna tinha alguns riscos, algumas setas na verdade feita por caneta preta e ai eu intendi, eu estava mais uma vez indo para a sala cirúrgica, de novo, mais uma cirurgia. -Ele para de falar e solta o ar pela boca - Mas, dessa vez eu não estava tão confiante, eu estava inseguro e ancioso, algo não deixa com que eu fosse pra sala com paz, sem medo como das outras vezes. Eu me perguntava internamente onde você estava e aí lembrei que a gente tem que manter as aparências dentro do hospital e provavelmente você não iria me ver - Meu coração se apertou só de imaginar que eu não iria me despedir do meu pequeno e dar forças e pensamentos positivos à ele.
-Só que você chegou minutos antes da equipe médica me levar para o Centro cirúrgico - Léo começa a sorrir quando falava - e ai você pegou na minha mão e sorrio pra mim, me pediu desculpa por terdemorado pra ir me ver e no final me beijou com carinho e calma, ali sem ter medo de alguém ver nós dois e mesmo inseguro eu retribuir com a mesma intensidade, aproveitando cada momentinho que ainda restava pra nós e sim, Falo como se fosse uma despedida porque realmente tem possibilidades de ser realmente, pois você mesmo sabe que tem a possibilidade de ser a última vez de tudo, então ao meio ao beijo eu comecei a chorar e você parou, me olhou nos olhos e secou minhas lágrimas e sorrio com ternura e me disse " Não fica com medo, você vai voltar pra mim e quando você acordar eu vou tá do seu lado cuidando de você e quando tudo acabar eu quero que você saiba que eu vou lutar pela nosaa liberdade de afeto, eu te amo e não é justo eu não poder demonstrar isso o tempo todo, porque tudo que eu já faço é pouco pra você ainda. Eu quero te dar alegria e momentos inesquecíveis e não uma repressão aqui dentro para não demonstrar que me ama. Você vai lutar na mesa de cirurgia para continuar forte, porque eu aqui do outro lado tenho que lutar por nós dois aqui fora, de mãos dadas a ti e não sem você, vai sem medo meu amor, pois e só mais algumas tatuagens lindas no seu corpo."
E quando terminou me encheu de beijos e me disse bem baixinho no meu ouvido um "eu te amo" e deixo as enfermarias me levaram e enquanto eu saia, dizia "Eu te amo" de volta pra ti de forma silenciada e depois eu acordei.- O menor termina de cantar e olha pra mim.Sorri e encho o rosto dele de beijinhos,ouvindo a risada do mesmo, paro tempo depois e beijo a testa dele.
- Me perdoa por deixar você esperando no seu sonho. - Falo brincando e sorri ao ouvir a risada dele de novo. - Falando sério agora. - Acaricio a bochecha dele. - Eu vou sempre está com você, mesmo que eu demore pra chegar, eu sempre vou está com você, em todos os seus momentos. - Sorri e dou um selinho demorado nos lábios do loiro.
Ele me retribui com leveza e rir baixo, me olhando.
- Falando sério agora, meu pai vai matar você, e talvez eu vá junto. - Rindo ele esconde o rosto na curva do meu pescoço.
Sinto meu corpo gelar ao lembrar que estamos na casa do Léo e que na casa estava a família dele e acabo rindo meio nervoso. O meu pai? Senhor, eu ainda tenho que pedir esse ser maravilho que está em meus braços em namoro, em casamento, criar uma família com ele e é claro, ver ele andando. Então assim, tem como me salvar quando eu sair desse quarto? Tipo, BUM, Renato desapareceu com o Leonardo, óbvio né meu senhor, acha que eu vou deixar ele pra trás? Sinceramente, eu sou meio bobo e não completo, calma ai.
Vejamos, o senhor está comigo? Eu fui um bom menino esse ano, ok isso só funciona com o velho Noel. Por um momento fico pensando em como meu sogro...ah, já tenho intimidade pra chamar ele assim, né? Enfim...será como ele vai reagir quando eu e o Léo sair do quarto?
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Eai, será que o Alex vai matar o genro? E a Janaína vai ficar tranquila?
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Um Novo Recomeço《LEONATO 》
FanfictionDe um lado temos Renato Garcia de 25 anos, médico e com muitos desafios pela frente. Do outro temos Leonardo Ruiz, uma pessoa que já enfrentou muitas coisas da vida e que luta até hoje para conseguir andar. Ah, a vida não é realmente fácil. Ninguém...