CAPÍTULO 31

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LEORNARDO RUIZ

Mais tarde naquele mesmo dia o Renan apareceu aqui em casa e ficamos conversando e jogando no Xbox, sim o Nan me fez contar tudinho do que aconteceu no almoço e aproveitamos o tempo livre e noite o Renan colocou um colchonete no meu quarto e dormiu por ali mesmo.

°NO OUTRO DIA°

Acordei e me estiquei na cama com preguiça, abro os olhos e me arrependo assim que faço tal ato...sabe quando você mau acorda e um monte de pensamentos e um sensação ruim no peito, bem pelo que eu me conheço era minha insegurança me dando um "olá sumido" depois de algum tempo e isso é tão ruim. Eu tava tão bem e hoje já acordo meio pra baixo e sei que de noite só vai piorar.

Saio da cama com cuidado ficando um pouco em pé para puxar minha cadeira que estava entre minha cama e o colchonete do Renan e suspiro, sentando na cadeira com um pouco de dificuldade e toco a mesma até o banheiro e me encaro no espelho, percebendo meus olhos se encherem de água e apenas sorri triste, hoje não vai ser um bom dia, minha mente já está me avisando.

Lavo meu  rosto e seco o mesmo respirando fundo, escovo os dentes enquanto me encarava o espenho, vendo meus olhos sem brilho, eles estavam opacos, sem vida e ainda se encontravam um pouco inchados.

Assim que termino de escavar os dentes, levo a escova e guardo tanto ela como o pasta e volto para dentro do quarto, começando a chamar o Renan.

- Renan...Renan..Nan...acorda. - Falo um pouco mais alto e vejo ele se assustar e se levanta meio grogue e ao ver essa cena acabo rindo baixo.

- O que foi Léo?! Deixa eu dormir desgrama. - Resmunga e coça os olhos.

- Não é por nada não, mas acho que nós dois já perdemos a primeira aula. - Falo baixo.

- É o que? Como você não me acordou antes?- Fala e corre pro banheiro.

- Você é bipolar, tava reclamando agorinha que queria dormir mais e bem...esqueci de colocar meu telefone para carregar e não despertou. - Falo  empurrando o colchonete para baixo da cama como posso.

Saio do quarto assim que escuto a água do chuveiro cair e vou pra sala, não encontrando ninguém, será que o povo tá achando que hoje é domingo? Dou de ombros e vou preparar um pão pra mim e pro Renan.

Quando termino de fazer o meu pão começo a comer e para beber pego o resto de refrir que tinha na geladeira e bebo depois que termino de comer limpo o que eu sujei e me viro para olhar o Renan que tinha chegada na cozinha.

- Vai ajudar eu a tomar banho? -Pergunto com o tom de voz baixinho.

- Ajudo sim, mas você está bem? - Renan me olha preocupado. Eu apenas concordo com a cabeça.

- Fiz o seu café da manhã, então trate de comer. - Sorri de leve.

Agora foi a vez dele de concordar com a cabeça e se sentou na cadeira e logo começou a comer e quando ele termina me ajuda a ir para o banheiro, assim me ajudando a tomar banho, visto uma roupa igual a do Renan que era uma calça jeans azul escura e o uniforme do colégio, passo um pouco de perfume e arrumo meu cabelo, pego minha mochila e deixo a cadeira ser empurrado pelo Nan e o mesmo me ajuda a entrar no carro coloca a cadeira no porta-malas e logo entra no carro, dando partida para a faculdade.

Lembra que mais acima eu disse a vocês que meu dia não ia ser dos melhores? Pois então. Quando cheguei na faculdade eu e o Renan nos despedimos e seguimos caminhos diferentes, entrei na sala pedindo licença para a professora e assim que arrumei minha cadeira no lugar vago da mesa ouço ela falar "Prova surpresa" e logo vai entregando os papéis.

Isso me deu um nervosismo que não está escrito em nehuma folha de papel amasso, afinal eu tenho insegurança comigo mesmo e hoje não estou nem um pouco confiante te mim. Respirei fundo e peguei as coisas necessárias para fazer a bendita prova, preenchi o cabeçalho e depois comecei a ler a prova.

RENAN FIORINI

Eu estou bem preocupado com o Leonardo, hoje ele ficou meio pra baixo o tempo todo, nem sequer ligou o som do carro para vim cantando e zuando, como geralmente ele faz, balancei a minha cabeça para sair desses pensamentos, afinal tenho que me concentrar na aula.

Logo o sinal bateu para o intervalo e saio meio apressado da sala para ver como o Léo está, quando chego no refeitório Léo já estava na nossa mesa, brincando com o lanche que ele comprou sem ânimo nenhum de come-lo, é tem alguma coisa errada suspiro e vou comprar meu lanche, depois de ter comprado caminho até a mesa e sento do lado dele.

- Leo, o que está acontecendo?! Me conta. - Pergunto preocupado.

Vejo o mesmo levantar a cabeça e me olhar com um sorriso sem graça e logo nega com a cabeça e logo fala:

- Tive prova surpresa hoje e como é as penúltimas provas desse bimestre , eu tenho que ter um índice excelente para passar e não estou confiante de que tenha conseguido tal feito. - Fala e volta a brincar com o lanche.

Agora eu entendi é a  insegurança dele que está voltando o que eu acho particularmente normal, afinal nós não estamos bem o tempo todo, o problema é que ele deixa ser dominado por ela e daqui a pouco não tem mais controle sobre a mente dele

- Relaxa Léo, com certeza que você foi bem, se acalma, pegue o gabarito quando as aulas acabaram e corrige a sua prova, se a nota não for do seu agrado, estude mais e tenha uma nota melhor na próxima. - Tento reconforta-lo, mas só recebo silêncio em resposta, então resolvi me calar também.

LEONARDO RUIZ

Quando a última aula acabou fui pegar o gabarito e minha prova, assim como algumas pessoas as outras nem estava se importando, peço licença e procuro minha prova na pasta da letra L e assim que acho pego a mesma e respiro fundo, pegando o gabarito e saio dali, paro minha cadeira na entrada da Universidade, bem no canto da parede e começo a corrigir minha prova e começo a chorar quando vejo que minha nota foi baixa, eu sabia minha mente tinha razão eu sou um inútil.

Encosto minha cabeça na parede e respiro fundo fechando os olhos tentando me acalmar, mas acabo me assustado quando ouço a voz do Renato?!

- Léo? Por que está chorando meu bem? Olha pra mim. - O mesmo pegou no meu queixo e levanta a cabeça, assim fazendo com que eu olhesse pra ele.

Porém eu não o respondi, apenas puxei ele mais para perto e o abracei, chorando com mais intensidade e ouço Renato suspirar e passa os braços ao redor do meu corpo e me pega no colo sem se importar com as pessoas em redor e me aperta contra o corpo dele, fazendo carinho na minha costa, eu apenas suspirei ao meio ao choro e arrumo minhas pernas na cintura do mais velho, aproveitado o conforto, escondendo meu rosto na curva do pescoço do Renato.

Eu realmente precisava daquele abraço.

Um Novo Recomeço《LEONATO 》Onde histórias criam vida. Descubra agora