Passando aqui no começo para avisar que só vou postar 3 capítulo por semana, desculpa.
LEONARDO RUIZ
- Não Renato, pra que sair hoje, hein? Tá frio... prefiro ficar aqui abraçado com você. - choramingo baixo, olhando pro mais velho.
Deixa eu explicar a situação. Eu e o Reh ficamos assistindo série até anoitecer e agora o ser chamado Renato queria sair para o shopping, mas entendem o meu lado, estava frio e a chuva ainda estava fina lá fora e eu sinceramente queria ficar assistindo série debaixo da coberta no sofá com o mozão.
- Vamos looogo Léo, vai ser legal para de ser chato. - Fala me balançando um pouco.
- Amor, eu não tenho roupa. - Dou essa desculpinha mesmo e olho pra ele.
- Vida não é por nada não, mas você já roubo um moletom meu e uma boxer, o que que é uma calça perto disso tudo? - Ele rir fraco me olhado.
Ah, merda...ele tem razão.
- Tá bom, tá bom, mas você que vai me arrumar eu não vou te ajudar em nada. - Cruzo os braços.
Nem vem me julgar não, eu já não estou afim de ir, ele que lute para me arrumar agora.
Ouço Renato rindo e logo o mesmo tira a coberta de cima de mim e me pega no colo, indo pro quarto dele.
- O bebê tá fazendo birra, que feio. - Renato fala zuando a minha pessoa, olha a audácia.
Renato me coloca sentando na cama dele e vai até o guarda roupa e pega uma calça de moletom preta e vem até mim começando a vestir a calça em mim, quando ele termina me dá um dos bonés que ele tinha, pego o mesmo e o ponho pra trás como de costume.
Fico vendo o Renato calça o tênis dele e ele acaba me emprestando um preto que o Gui esqueceu na casa dele e assim que ficamos prontos, ele me pega no colo e anda até a sala, me deixando na cadeira de rodas.
RENATO GARCÍA
Pego a chave da camionete e saio do apartamento empurrando a cadeira do Léo e logo entro no elevador com um pouco de dificuldade já que tinha um casal com uma cadeirinha de bebê na mão, assim que o Leonardo ver o bebê ele sorrir e fica olhando o bebê sorrir pra ele também.
Saíamos do elevador junto com o casal e Léo dar "tchau" com a mão para o casal e para o bebê e eu acabei sorrindo bobo, beijo a bochecha dele e logo chego na camionete e destranco o carro, abro a porta do mesmo e coloco o Léo sentando no banco e faço cócegas nele.
- Nem começa amor. - Léo fala e rir baixo. Continuo a fazer cócegas.
- Não vou parar enquanto você me dá beijo. - Olho pra ele.
- Depois...o manhoso sou eu. - Léo ri mais um pouco e segura o meu rosto e me dá alguns selinhos.
Paro com as cócegas e olho pro mais novo.
- Para de me dar beijo pela metade. - Ri e seguro as bochechas dele o dando um beijo de língua, este que foi retribuído.
Paro o beijo quando a chuva volta a cair e guardo a cadeira rapidamente, vou para dentro do veículo rindo e fecho a porta rapidamente, ponho meu cinto e olho pro Léo que fazia o mesmo.
- Bem feito. - Léo fala e rir da minha pessoa.
Ligo a camionete e saio dali em seguida, ligo o som do carro e estava tocando "Joga roxo nessa piscina" e foi assim que o Léo pegou meu celular, e começou a fazer stores de nós dois cantando a música.
Estacino o carro na vaga que estava disponível assim que entro no shopping, desço do carro, pego a cadeira e abro a mesma, coloco o assento na cadeira e a empurro até a porta do Léo, abro a mesma e pego o menor no colo pondo o mesmo sentando na cadeira.
- Eu já estou me acostumando com essa vida de ser pego no colo toda hora. - Léo fala rindo.
- Se acostuma não porque não quero dona Janaína me puxando pela orelha até sua casa não. - Ri e começo a correr pra dentro do shopping para gente não se molhar muito.
- Acho que nem vai dá tempo, porque eu vou morrer antes de alguma coisa. - Fala com medo por eu ter empinado a cadeira.
- Confia em mim cara. - Ri e abaixo a cadeira assim que chego dentro do shopping.
- Difícil, você é louco Renato, louco. - Fala me zuando.
- Depois diz que me ama, poxa Léo. - Falo fazendo drama.
Vejo Léo olhar pra mim e sorrir.
- Teatro tá te perdendo. - Acabo rindo junto a ele e começo a empurrar a cadeira.
Nós ficamos olhando as lojas até que pasamos na frente do salão e o senhor Léo teve uma ideia meio louca.
- Quero pintar o cabelo. - Paro a cadeira de uma vez e olho pra ele. -Tem certeza?
- Ai doido. - Ri fraco. - Claro que tenho, paga pra mim e depois eu te dou o dinheiro? - Termina de falar e me olha.
Concordo com a cabeça e entro dentro do local e ajudo ele sentar em uma das cadeiras.
- Sua mãe vai me matar. - Sussuro no ouvido dele vejo ele rindo.
Aproveitei que já estávamos lá e corto meu cabelo e quando o Léo termina de corta o cabelo e pintar o mesmo eu quase cai para trás, só não cair porque estava sentado, Léo tinha pintado o cabelo de loiro e tava a coisa mais linda.
Sorri me levantando e vou até ele ajudando ele ficando em pé também.
- Você ficou lindo. - A moça que pintou o cabelo dele, fala toda empolgada.
O mesmo cora fraco e sorrir para a mesma.
- Obrigado moça. - Fala sorrindo.
- Tenho que concordar com ela. - Sorri e beijo a testa dele.
- Obrigado amor. - Ele beija minha bochecha.
Sorri pra ele e o pego no colo o deixando sentando na cadeira e logo fui até o caixa e pago tudo, dou "tchau" para as atendentes junto com o Léo e saio dali.
- Vamo comer no BK? - Olho pro Léo, vendo ele concordar com a cabeça rapidamente.
Ri fraco e caminho ate a praça de alimentação, deixo o Léo em uma mesa e logo faço nossos pedidos, caminho até a nossa mesa e sento ao lado do mais novo e começamos a conversar.
Até que o Léo pega na minha mão e entrelaça os dedos deles nos meus sobre a mesa e me olha com ternura sorrindo em seguida ele fala:
- Obrigado por ter entrando na minha vida, mesmo que foi por acaso, confessor que quando soube que meu outro médico foi transferido fiquei bastante puto e triste. - Ele acabo rindo. - E quando te vi não gostei nadinha de você, desculpa. - Ele rir novamente e eu acabo sorrindo. - Mas hoje eu agradeço por ter você comigo, eu te amo.
Por favor, alguém marca nosso casamento pra semana que vem, não posso nem em pensamentos perde esse homem.
Sorri todo bobo e puxo ele para um beijo demorado e cheio de sentimentos e assim que nos separamos encosto minha testa na dele e faço carinho na mão dele.
- Eu também amo você. - Falo sorrindo.
NARRADORA ON:
Renato só não sabia que tinha alguém próximo a ele, observando tudo e pronto para mudar completamente a vida daquele casal.
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Um Novo Recomeço《LEONATO 》
FanfictionDe um lado temos Renato Garcia de 25 anos, médico e com muitos desafios pela frente. Do outro temos Leonardo Ruiz, uma pessoa que já enfrentou muitas coisas da vida e que luta até hoje para conseguir andar. Ah, a vida não é realmente fácil. Ninguém...