De um lado temos Renato Garcia de 25 anos, médico e com muitos desafios pela frente.
Do outro temos Leonardo Ruiz, uma pessoa que já enfrentou muitas coisas da vida e que luta até hoje para conseguir andar.
Ah, a vida não é realmente fácil.
Ninguém...
Bem, eu já estava esperando os dois perto das piscinas e quando percebo o Léo está me observando, sorri de canto e começo a observar ele também.
A pele dele é branquinha, sem marca nenhuma, fora as pintinhas em algumas partes do corpo, as bochechas rosadas era o destaque do rosto dele, o cabelo castanho fazia par com os olhos castanhos escuros e a boca um pouco vermelhinha igual as bochechas.
Reparei também que Léo tinha umas coxas considerada grossas, balanço minha cabeça saindo daquela observação e vou até os dois.
- Bom, vamos pôr você naquela cadeira ali, tá bom? - Aponto para uma cadeira de rodas de plástico que tinha alguns furos no assento para não acumular água. - Renan, pode pegar pra' mim, por favor? - Olho pra ele.
- Claro. - Sorri e vai caminhando até a cadeira.
Leonardo não falou nada desde então, apenas concordou com a cabeça quando falei da cadeira.
Me aproximo um pouco dele - Licença. - Falo e me curvo um pouco para desfazer o laço feito no roupão branco, depois de desfeito, levo minhas mãos devagar até os ombros dele, pude perceber que a respiração do mesmo estava um pouco descompassada, não falo nada apenas faço a peça de roupa deslizar sobre os braços do mais novo e assim tiro o roupão do corpo dele.
Pego ele no colo, estilo noiva quando o Renan chega com a cadeira, sinto o garoto em meu colo passar um dos seus braços por trás do meu pescoço, assim ficando mais fácil para nós dois, senti a pele do mesmo se arrepiar quando fez contato com meu tronco nú, passo a língua nos lábios e ponho ele na cadeira apropriada para a piscina.
- Obrigado. - Sorri gentil para Renan.
- De nada. - Ele retribui o sorriso e tira o roupão do corpo dele.
- Vamos lá senhor Ruiz. - Falo quando começo a empurrar a cadeira até a rampa da piscina. - Ei Renan, entra primeiro para pegar o Léo no final da rampa.
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O mesmo veio correndo até a gente, parecia empolgado, sorrio com isso e logo o mesmo estava dentro da piscina, no final da rampa como pedi.
- Léo, a piscina é quente. - Sorrir abertamente para o amigo.
- Pelo menos isso, né!? - Fala brincalhão e ri fraco.
Começo a entrar na piscina com cuidado, segurando firme a cadeira, quando a rampa está para acabar o Renan levanta os pés da cadeira e vai para pegar o Léo.
- Pera, eu não vou ficar na cadeira? - Ouço Léo perguntar, meio confuso e um pouco nervoso.
- Não Léo, se acalma, nós dois não vamos deixar você se afogar. - Renan começa a acalmar ele.
- A água vai te segurar Léo, confie em nós. - Falo e vejo o mais novo um pouco relutante.
