Capítulo 17

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O moreno suspirou e a apertou contra si,  ele sabia que Davina não seria ingênua, se ela estava suspeitando de que havia matado a senhorita Avery, não acreditaria em qualquer mentira que ele inventasse.

— Acha que eu faria isso? — perguntou, analisando sua reação.

— Não, claro que não. Mas depois do que descobri sobre essa magia...

— Eu fui à Hogsmeade aquela manhã, posso te mostrar se quiser.

— Ficaria ofendido se eu falar sim?

— Eu te entendo amor, são muitas coisas acontecendo, fecha os olhos. — A garota sequer questionou, apenas obedeceu.

Riddle puxou sua varinha e olhou ao redor, não queria usar seus poderes com a amada, mas era necessária se quisesse ficar ao seu lado, logo murmurou o feitiço.

Davina viu toda a sua manhã naquele domingo, até mesmo quando fez a horcrux. Tom deixou a garota ver alguns poucos pensamentos e memórias que havia criado e então quando ela foi ler o nome escrito por Arian ele simplesmente desapareceu, sem explicação alguma.

— Isso é estranho.

— O quê?

— Saber o que você pensa, Riddle.

— Nunca fez isso antes?

— Na verdade, não.

— Gostou?

— Um pouco. — O moreno sorriu e beijou seu rosto.

— Posso te ensinar a fazer isso com os outros.

— Vou adorar — riu fraco.

O casal passou quase todo o final da tarde sentados embaixo da árvore conversando, Tom ficou feliz por Davina não fazer mais perguntas sobre a fuga de Arian.

A noite logo chegou, os planos para depois do jantar não incluíam uma noite amorosa com Davina, hoje Tom Riddle precisava focar em seu plano para a cerimônia de formatura deste ano, nada não podia falhar.

— Estão todos aqui? — perguntou seco, entrando na sala-precisa.

— O Abraxas ainda não chegou, senhor — disse um garoto de cabelos escuros.

— Vamos continuar sem ele, já decidiram quem terá a honra de participar do nosso espetáculo? — Uma garota ergueu a mão — Pode falar.

— Carina Johnson.

— E quem seria essa, senhorita Rosier?

— Ela é uma nascida-trouxa da grifinória, vai ficar na escola para ver o irmão se formar.

— Idade?

— Quinze. — O moreno encarou o grupo sentado em sua frente, ele crescia cada vez mais.

— Quem fará? — Alguns alunos ergueram as mãos — Certo, não sejam pegos.

Os dias passavam lentamente, antes que percebessem, o casal já estava no trem indo para a Itália. Tom estava sentado lendo mais um de seus livros, enquanto Davina escrevia uma redação sobre dragões.

— Será que falta muito?

— Tem duas horas que estamos aqui.

— Estou ansiosa, quero aproveitar cada segundo dessa viagem.

— Certo, o que você quer fazer?

— Eu gosto de te ver ler.

— Podemos continuar assim, então.

— Isso é entediante.

— Certo, vamos andar. — Tom fechou o livro e levantou-se.

— Mas pediram para ficarmos nas cabines.

Resquícios de amor: Tom Riddle - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora