Capítulo 6

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Segunda-feira, 31 de janeiro, as férias pareciam mais próximas para os otimistas, mas para Davina os dias pareciam se arrastar, mesmo adorando conhecer cada centímetro de Hogwarts, e mesmo sendo uma experiência incrível, ainda sim era uma escola.

O dia começou com uma aula de runas antigas, a professora Bathsheba não estava com uma expressão nada agradável, parecia ter pisado em fezes e que o cheiro de seus sapatos estavam a incomodando.

— Bom dia, classe.

— Bom dia, professora — responderam em coro.

— Não quero brincadeiras na minha aula, guardem suas varinhas! Alguém sabe me dizer o que é uma pedra obsidiana? — Riddle ergueu sua mão — Diga, senhor Riddle.

— Na realidade, as pedras obsidianas são larvas vulcânicas que esfriaram rapidamente, assim formam cristais também conhecidos como vidros. Um de seus apelidos é “fogo congelado” ou “vidro de dragão”.

— Obrigado senhor Riddle. A obsidiana tem significados importantes, mas um de seus usos mais comuns são para projetos de espelhos, cada um pode ter um único propósito, como por exemplo nos mostrar o nosso maior desejo, o futuro, ou até mesmo brincadeiras como por exemplo mudando nossa aparência.

— Onde as runas entram nesse processo? — perguntou uma garota.

— Bom senhorita Avery, o projeto que estou propondo à vocês valerá a média para o próximo ano letivo de vocês, começarão a colocar em prática tudo o que aprenderam nestes últimos anos. Como trabalhar com pedras é um trabalho muito delicado e demorado, nós vamos adiantar isso.

A senhora despejou algumas pedras sob alguns caldeirões olhando atentamente para eles.

— Senhorita Crockett, pode pendurar essa lista próximo à lousa, por favor?

— Claro, professora. — A ruiva se levantou e obedeceu às ordens da professora, acabou dando uma espiada nas duplas e quase deu um grito quando viu seu nome ao lado de Abraxas Malfoy.

— Alguns alunos estão misturados com os de outra casa, para poderem ter um convívio melhor entre si. — Os corvinos bufaram, detestavam trabalhar com os sonserinos — Apenas um de cada levante e veja sua dupla.

O senhor Fitzgerald levantou e procurou seu nome, suspirou aliviado quando viu quem seria sua dupla.

— Davina Wezen — sorriu para a garota.

— Arian Avery — disse Tom Riddle desanimado, ao contrário da garota que parecia ter acabado de ganhar um prêmio.

O moreno passou o resto da aula com a cara fechada.  – Nada que não fosse comum – Sabia que o trabalho sobraria para ele fazer sozinho, e sua chance de fazer o projeto com a senhorita Wezen havia sido tomada pelo corvino.

— Olha só que sorte a minha. — Edward sorriu para a morena.

— Vou adorar fazer esse projeto com você. — Retribuiu o sorriso.

— Quer me encontrar depois do almoço? Podemos começar a planejar.

— Claro! Na biblioteca?

— Sim.

— Combinado!

— Tom! — Avery aproximou-se sorridente para o rapaz que sequer olhou em sua cara — É incrível podermos fazer esse projeto juntos, não acha?

— Não.

— Ah, quer começar a fazer quando?

— Hoje de preferência, depois do almoço.

Resquícios de amor: Tom Riddle - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora