❯❯❯❯❯ Capítulo Três

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Meu bem, guarde uma frase pra mim dentro da sua canção
Esconda um beijo pra mim
Sob as dobras do blusão
Eu quero um gole de cerveja
No seu copo, no seu colo e nesse bar
...
Meu bem, o meu lugar é onde você quer que ele seja
Não quero o que a cabeça pensa
Eu quero o que a alma deseja
...
Mas quando você me amar
Me abrace e me beije bem devagar
...
Meu bem, mas quando a vida nos violentar
Pediremos ao bom Deus que nos ajude
Falaremos para a vida
Vida, pisa devagar, meu coração, cuidado, é frágil
...
Meu bem, talvez você possa compreender a minha solidão
O meu som, e a minha fúria e essa pressa de viver
E esse jeito de deixar sempre de lado a certeza
E arriscar tudo de novo com paixão
Andar caminho errado pela simples alegria de ser
...
Meu bem, vem viver comigo, vem correr perigo, vem morrer comigo
Belchior - Coração selvagem

Eu realmente precisava parar de ter ideias preconcebidas sobre as coisas. A julgar pela festa que eu tinha estado na noite anterior, eu pensei que estaria indo para outra cobertura enorme com vista panorâmica da cidade. O que eu vi foi uma casa em Highland Park, que era uma enorme mansão no estilo Renaissance Revival . Eu tinha trabalhado para um arquiteto por cinco anos, sabia o que estava vendo. Se o número de carros na garagem servisse de indicação, a festa estava mais para uma pequena reunião. Quando eu bati na porta da frente, Eddie atendeu.

— Ei, — ele disse, sorrindo para mim. — Você veio!

Tomei a mão que ele me ofereceu, deixando-o me puxar para dentro da casa bonita. O piso de mármore, as salas que eram tão amplas que você poderia dirigir um carro por elas, a madeira polida. Era como estar em um museu. E isso fazia sentido, pois esse estilo era geralmente visto apenas em edifícios públicos ou nas casas dos muito ricos.

Ele estava prestes a pegar minha jaqueta estilo exército quando outro homem veio correndo e disse que os planos haviam mudado e todos nós estávamos indo a uma festa.

— Nós podemos fazer isso outra hora, então. — eu disse a Eddie, dando um passo para trás em direção à porta.

— Oh, olhe, — o mesmo guarda-costas da noite anterior disse, sorrindo, enquanto me cumprimentava. Notei o diamante no seu dente dianteiro direito. — É o anjo da guarda.

— Oi. — Eu sorri para ele, estendendo a mão. — Como vai, Paz?

Ele olhou para mim. — Eu lhe disse o meu nome?

— Não, mas eu ouvi você dizer ao telefone.

Ele acenou com a cabeça e sorriu para mim, pegando minha mão com força, puxando-me para frente para que ele pudesse me dar aquele abraço típico masculino.

Depois que ele me machucou, me deixou ir, e quando eu me endireitei, havia um outro homem lá também. Ele se inclinou para frente, oferecendo-me sua mão.

— Eu sou Adan. — Ele sorriu para mim enquanto apertávamos as mãos. — Bom trabalho cuidando do nosso menino na noite passada. Nós agradecemos.

— Não tem problema. — Eu balancei a cabeça, empurrando minhas mãos nos bolsos.

— Então, Cristo quer ver você, anjo, e conversar com você um pouco, certo? Então você vem junto com a gente. Estamos voltando para o centro. Temos uma reunião em um iate.

— Nós poderíamos simplesmente remarcar.

Paz balançou a cabeça. — Não há necessidade de fazer isso. Apenas siga-nos, tudo bem?

 ⛓️ 𝐒𝐇𝐀𝐓𝐓𝐄𝐑𝐏𝐑𝐎𝐎𝐅 ─ 𖥻mukeOnde histórias criam vida. Descubra agora