⛓️ 𝐒𝐇𝐀𝐓𝐓𝐄𝐑𝐏𝐑𝐎𝐎𝐅 ─ 𖥻muke

❯❯❯❯❯ Capítulo Onze

❝Porque meus pensamentos devoram
E consomem os pensamentos que tenho de você
...
Não posso deixar de amar você
Mesmo que eu tente
Não posso deixar de te querer
Eu sei que eu morreria sem você
...
Fique comigo um pouco mais
Eu vou esperar por você
Sombras se espalham
E querem se tornar mais fortes
Mais profundas que a verdade
...
Eu não consigo deixar de errar nesta escuridão
Porque estou vencendo esta guerra de corações❞

Ruelle - War of Hearts

— Você tem sorte de eu falar ainda Luke! — Michael estava irritado comigo. — Foda-se!

Quando eu disse anteriormente, na frente de Eddie Liron, que eu estava indo para ir ver o meu amigo Joe, que tinha sido um código para Michael me encontrar no Hospital St. Joseph. E ele tinha entendido isso, então eu não tinha ideia do por que ele estava tão irritado. Apesar de que, Eddie tinha se oferecido para levar Michael, o agente Calhoun tinha insistido em trazê-lo sozinho.

— Mas como é que vocês abandonaram Eddie?

— Todo mundo estava atrás de você, — Agente Calhoun me disse. — Naquela época ninguém estava prestando atenção em nós.

— Então, eu era uma diversão. — Eu sorri feliz. — Bom.

— Não é bom! — Michael gritou. — Venha aqui para que eu possa olhar para você! — Quando eu estava perto da cama, ele me agarrou e colocou as mãos no meu rosto.

— Que merda é essa que você acha que estava fazendo? Você quer me matar? Ou pior, morrer?

— Pare de gritar. — Eu o acalmei, olhando para ele, para os hematomas no rosto, no olho que seria preto e verde. — Eu estou bem. Diga-me o que o médico disse.

— Alguém te machucou?

— Michael. — Eu endureci minha voz. — Fale comigo.

Do jeito que ele estava olhando para mim, inclinando meu queixo para cima, alisando a mão na minha garganta, eu sabia que ele não ia contar.

Mas acabou que eu não tive que esperar por Michael para me dar maiores detalhes, e isso era bom desde que ele era terrível com isso, em um bom dia. O médico apareceu, e uma vez que expliquei quem eu era — união civil, o meu anel, e que eu era o contato de emergência no arquivo do Departamento de Polícia de Chicago — eu obtive o resumo sobre a condição de Michael.

Não era tão ruim quanto eu pensava. As costelas não estavam quebradas, seus rins, apesar de terem levado alguns socos, não estavam machucados, então ele não estaria urinando sangue. O que tinha acontecido no passado, e isso assustou o inferno fora de mim. Sua contusão era leve, mas ele ainda estaria passando uma noite no hospital, já que não havia ninguém em casa para cuidar dele.

— Por que você não volta para casa? — Eu perguntei, ouvindo minha voz aumentando, odiando isso, mas não conseguindo deter.

— Eu ainda estou trabalhando disfarçado. Preciso acabar com isso, preciso acabar com ele. Por você. — ele me disse.

— Como?

— Minha cobertura ainda não foi descoberta. Você foi incrível, me salvou, nos salvou. Agora me deixe salvá-lo.

E só então percebi que talvez eu devesse ter evitado tudo isso.

— Você fez a coisa certa.

Mas isso não fez eu me sentir bem. Eu queria estar em casa, observando seu sono, verificando se ele estava bem, e apenas por um segundo, o sentimento passou por mim, o quanto eu queria minha vida de volta, e eu me senti fraco Não era pra nada disso ter acontecido, mas fui inseguro e teimoso. Michael me avisou e eu apenas ignorei, mesmo sabendo do perigo.