Casamento com o Duque (Concluído)

Capítulo 25

Penúltimo capítulo meninas. Do que sentirão falta na história? Além dos personagens, eu vou sentir falta dos comentários de vocês. Me divirto muito hahaha Obrigada pelas leituras <3

CAPÍTULO 25

– Não deveríamos estar saindo de casa. Wundt disse que você precisaria ficar em casa agora que está no último mês de gestação – repreendeu Sebastian, abrindo a porta da carruagem para ela e ajudando-a a entrar, para fazer o mesmo logo em seguida.

Há alguns meses ele começara a andar de carruagem novamente depois de quase vinte anos. Tudo começara quando ele passou a tentar proibir que Charlotte andasse de cavalo. Ela havia desobedecido, é claro, dizendo que não gostava de ir sozinha dentro da carruagem. Aquilo acontecera na fase da gravidez em que ela estava muito sentimental e chorava até mesmo se ele esquecia de lhe desejar "bom apetite" antes de começarem as refeições. Portanto, ele lhe perguntara se ela aceitaria parar de andar a cavalo se ele fosse na carruagem com ela.

Charlotte dissera que não queria que ele fizesse aquilo por ela, relembrara o acidente de seus pais e também chorara. Sebastian garantira-lhe que ele ficaria bem.

Quando entrou pela primeira vez, sentiu como se estivesse dentro de uma caixa, talvez um caixão. Parecia que sufocaria a qualquer momento, e estava prestes a mandar parar a carruagem para que pudesse sair, quando Charlotte pegou a mão dele e levou-a até sua barriga.

– Acho que o balanço da carruagem o fez acordar, pois ele acabou de mexer – ela dissera, pressionando sua mão contra a de Sebastian.

O bebê mexeu. Ambos se olharam, sorrindo. Fora a terceira vez que ele se mexia. Sebastian a puxara para seu colo, esquecendo-se do pânico que sentira há poucos momentos.

Na segunda vez em que entrara na carruagem, eles estavam a caminho de um baile que aconteceria fora de Mayfair. O percurso seria mais longo e isso o estava deixando inquieto. A sensação de sufocamento começara no momento em que entraram no veículo, e Charlotte, percebendo, puxara-o para um beijo, deslizando os lábios sedutores sobre os dele. Sebastian a puxara para si, e eles ocuparam o tempo da maneira mais prazerosa até que chegassem ao evento.

Atualmente, ele não sentia mais nenhum desconforto ao entrar em carruagens. As lembranças ainda existiam, mas não lhe afetavam. Não quando Charlotte estava ao lado dele, e ela sempre estava. Cumprira muito bem sua promessa.

– O doutor Wundt apenas disse que eu devo reduzir os esforços e descansar mais, e não que deveria me abster de sair de casa – retrucou Charlotte, assim que a carruagem se pôs em movimento. – Estou perfeitamente bem e nós precisamos ir. É algo importante. Ela é uma amiga querida que descobriu estar grávida e quer comemorar conosco. E ele é seu amigo também.

Sebastian levantou os pés dela, apoiando-os sobre o banco da frente deles.

Charlotte gemeu.

– O que houve? – ele perguntou, com os olhos arregalados.

– Não sei. Acho que foi apenas um mal jeito, quando você levantou... ai – ela segurou a lateral da barriga, mordendo os lábios.

Sebastian bateu com força no teto da carruagem, que parou. Ele colocou a cabeça para fora e gritou.

– Volte!

O cocheiro deu a volta, e em menos de cinco minutos eles estavam de volta à frente da casa. A carruagem mal havia parado e Sebastian já estava fora, estendendo os braços para Charlotte, que saiu com algum esforço.

– Estou bem, foi uma dor um pouco estranha, mas acho que não é nada – disse ela, caminhando lentamente com ele para dentro da casa.

Sebastian gritou para o mordomo, que estava à porta.